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Resenha: O verão que mudou minha vida

14.2.19
Sinopse: "A vida de Belly é medida em férias de verão. Para ela, todas as coisas boas só acontecem entre os meses de junho e agosto, quando está na casa de praia junto a Susannah, única e melhor amiga de sua mãe e uma espécie de tia, e seus dois filhos, Jeremiah e Conrad. Mais do que irmãos postiços e companheiros de férias, os filhos de Susannah tornaram-se o centro das suas emoções. A véspera do aniversário de 16 anos de Belly marca também o fim daquele que parece ser o último verão onde estarão todos reunidos em Cousins Beach. A partir do ano seguinte todos estarão ocupados demais e talvez algum deles já nem esteja mais entre nós..."

Já tinha lido "Para todos os garotos que já amei" e fiquei bem interessada em conhecer essa outra trilogia da Jenny Han, principalmente, porque a história se passa no verão e isso me dava a impressão de que seria um livro bem leve e divertido. Porém não é bem assim.

O livro todo é narrado da perspectiva da Belly que é uma garota muito insegura com sua aparência e que sempre foi tratada como a irmã mais nova, mas ela quer mais, quer ser vista, ouvida e desejada. Além disso ela vive uma relação complicada com os dois filhos da melhor amiga da mãe dela, Jeremiah e Conrad, com quem ela sempre passa os verões juntos. Nesse verão tudo está diferente e não quer dizer que melhor.

Belly é muito jovem com apenas 15 anos, então ela é uma pessoa ainda muito insegura, indecisa e infantil, o que pra mim tornou a leitura um pouco penosa, afinal, não sou uma garota de 15 anos há um bom tempo, mas mesmo assim consegui me colocar no lugar dela e curtir um pouco da história.

Do outro lado temos Jeremiah e Conrad, personagens totalmente diferente um do outro, o primeiro é brincalhão e muito doce, enquanto o segundo é fechado, misterioso e muitas vezes grosseiro. Não deu pra saber muito deles, mas acredito que nos próximos livros eles sejam mais bem abordados.

O livro vai e volta no tempo, tem momentos em que estamos no presente, ou em verões passados. Mas tudo é sinalizado, para que não fiquemos perdidos na história. E cada  detalhe do passado que é revelado nos faz entender melhor a história.

"O verão que mudou minha vida" é a introdução para a trilogia Verão e pra mim foi muito raso para que se tenha uma opinião formada sobre a história ou o que vai acontecer. Não foi uma leitura que me empolgou, mas não emocionou. Principalmente, porque tivemos uma virada no tempo totalmente sem direcionamento e que me deixou perdida. Mas vou continuar a trilogia.

Até o próximo post!

Resenha: Ainda Sou Eu

24.7.18
Sinopse: "Sequência dos romances Como Eu Era Antes de Você e Depois de Você, que arrebataram o coração de milhares de fãs, Ainda Sou Eu conta, pela perspectiva delicada e bem-humorada de Lou Clark, uma história comovente sobre escolhas, lealdade e esperança.

Lou Clark chega em Nova York pronta para recomeçar a vida, confiante de que pode abraçar novas aventuras e manter seu relacionamento a distância. Ela é jogada no mundo dos super-ricos Gopnik - Leonard e a esposa bem mais nova, e um sem-fim de empregados e puxa-sacos. Lou está determinada a extrair o máximo dessa experiência, por isso se lança no trabalho e, antes que perceba, está inserida na alta sociedade nova-iorquina, onde conhece Joshua Ryan, um homem que traz consigo um sopro do passado de Lou.
Enquanto tenta manter os dois lados de seu mundo unidos, ela tem que guardar segredos que não são seus e que podem mudar totalmente sua vida. E, quando a situação atinge um ponto crítico, ela precisa se perguntar: Quem é Louisa Clark? E como é possível reconciliar um coração dividido?"

Eu não sou uma das pessoas que detestou "Depois de Você", mas quando fiquei sabendo que Jojo Moyes escreveu um terceiro livro para Louisa Clark eu apostava que seria um fracasso. Afinal, já achei o final do primeiro livro ideal e por mim tudo acabava ali. Mas eu fui pega de surpresa e preciso dizer que gostei muito de "Ainda Sou Eu".

O livro vai mostrar Louisa em Nova York depois de iniciar o namoro com o Sam e de conhecer a filha de Will. Ela agora não é mais a garota insegura que cuidava de Will, mas ainda tem um guarda-roupa exótico e uma mania de só se meter em confusão. Ela vai ser assistente pessoal de uma jovem  esposa troféu, em um apartamento de luxo no Central Park.

Nas primeiras 100 páginas confesso que estava ainda com o pé atrás e já comecei a me irritar com a Sra. Gopnik, querendo entrar no livro e sacudi a Lou para o quanto essa mulher era uma vaca.  Aí Jojo Moyes terminou um capítulo de um jeito que eu pensei que a história fosse virar uma piada, mas ela não errou na mão e a vida de Lou teve uma reviravolta pra fazer com que ela crescesse.

Esse livro é sobre crescimento, sobre descobrir qual o seu lugar, sobre viver do seu jeito. Pra mim esse sim deveria ter sido a continuação de "Como Eu Era Antes de Você", ele fez jus aquela linda história que mexeu muito comigo. Jojo Moyes conseguiu trazer de volta assuntos importantes, construir bem o enredo e aquele quentinho no coração.

Comecei essa leitura com uma vontade imensa de ter do que reclamar, terminei com uma grande lição e um sorriso no rosto. Como é bom se surpreender com as leituras. 

Até o próximo post!


TBR de Julho 2018

1.7.18

Até o próximo post!

Resenha: Com amor, Simon

9.4.18
Sinopse: "Simon Spier tem dezesseis anos e é gay, mas não conversa sobre isso com ninguém. Ele não vê problemas em sua orientação sexual, mas rejeita a ideia de ter que ficar dando explicação para as pessoas - afinal, por que só os gays têm que se apresentar ao mundo? Enquanto troca e-mails com um garoto misterioso que se identifica como Blue, Simon vai ter que enfrentar, além de suas dúvidas e inseguranças, uma chantagem inesperada."

Resolvi ler "Com amor, Simon" depois de assistir o trailer da adaptação para o cinema, uma vez que quando ele foi lançado em 2016 como "Simon e a agenda homo sapiens" não me atraiu. Mas ainda bem que eles trocaram o título e a capa, porque esse livro é muito amor.

O livro vai contar a história do Simon, um garoto gay, que se corresponde por e-mail com outro menino, que ele não sabe quem é, e que por conta de uma deslize acaba sendo chantageado por um colega de escola.  Basicamente a história é um típico young adult com um romance.

Adorei a escrita da Becky Abertalli, que fluí muito bem e o que eu mais gostei foi que ela não se focou totalmente na sexualidade do Simon e nas dificuldades que ele passa por isso, pelo contrário, ela levou tudo isso com naturalidade (algo que deveria ser sempre assim) é apenas uma romance adolescente. Claro, que ela é uma pessoa que é a favor da representatividade, uma vez que em seus livros temos personagens muito variados.

Os personagens do livro são muito legais, Simon e sua família, os amigos, Blue, todo mundo é muito cativante e ao mesmo tempo muito reais, me deu muita vontade de conviver com eles. Meus preferidos com certeza são Simon, Blue e as irmãs do Simon.

Gostei o romance, que foi sendo construído aos poucos, e achei o mistério envolvendo a identidade de Blue também foi importante para a criação do relacionamento deles. O que eu senti dessa história é de que não importa como você é, basta que role uma química.

"Com amor, Simon" entrou pra lista de YA's fofinhos, divertidos e adoráveis e vale muito a pena dar uma chance pra essa história.

Até o próximo post!

TBR de Abril 2018

8.4.18

Até o próximo post!

Resenha: Precisamos Falar Sobre o Kevin

4.12.17
Sinopse: "Lionel Shriver realiza uma espécie de genealogia do assassínio ao criar na ficção uma chacina similar a tantas provocadas por jovens em escolas americanas. Aos 15 anos, o personagem Kevin mata 11 pessoas, entre colegas no colégio e familiares. Enquanto ele cumpre pena, a mãe Eva amarga a monstruosidade do filho. Entre culpa e solidão, ela apenas sobrevive. A vida normal se esvai no escândalo, no pagamento dos advogados, nos olhares sociais tortos.
Transposto o primeiro estágio da perplexidade, um ano e oito meses depois, ela dá início a uma correspondência com o marido, único interlocutor capaz de entender a tragédia, apesar de ausente. Cada carta é uma ode e uma desconstrução do amor. Não sobra uma só emoção inaudita no relato da mulher de ascendência armênia, até então uma bem-sucedida autora de guias de viagem.

Desde que assisti ao filme "Precisamos Falar Sobre o Kevin" tive muita vontade de ler o livro de mesmo nome, uma vez que a psicopatia sempre me interessou. Já li anteriormente dois livros em que temos crianças psicopatas sendo retratadas, "Menina Má" e "Fábrica de Vespas", mesmo esses dois tendo basicamente o mesmo plot do livro de Lionel Shriver, a história do Kevin é bem diferente e me pegou desde o primeiro contato.

O livro é narrado pela mãe do Kevin, Eva, através de cartas que ela envia ao marido que se separou dela após o filho do casal cometer um massacre na escola. Ela conta desde os primeiros momentos em que eles decidiram ter um filho até o fatídico dia. 

Eva não queria ser mãe, logo, não tinha nenhum instinto maternal com o bebê Kevin, que era rejeitado desde o ventre, mas o garoto também não era muito fácil de se conviver desde que nasce. A relação de Eva com o marido se deteriora, uma vez que para ele o filho foi a melhor coisa que aconteceu na vida deles. Então ao longo do livro eu fui percebendo que o motivos que levaram Kevin a cometer este ato é culpa de todos os envolvidos, da mãe relapsa, do pai super protetor e do próprio jovem dissimulado e cruel.

O que achei interessante na história é que nem todo momento o relacionamento de mãe e filho é tão tenebroso, há pequenos episódios em que os dois tem uma boa interação e você consegue ver que o garoto tem uma certa obsessão em chamar a atenção da mãe.

Kevin é um personagem muito interessante, ele é cheio de camadas e nuances e mesmo sendo muito assustador, ele me atraía, para querer saber o por quê dele ser daquela maneira, coisa que a própria Eva se questiona durante seu relato.

A escrita da Lionel Shriver neste livro é muito dura, ela não poupa palavras, então isso faz com que a leitura seja densa e pesada. Durante todo livro eu me sentia incomodada com tudo que acontecia e não conseguia vê nada de bom naquelas personagens, mas ao mesmo tempo conseguia entender o porque deles se comportarem assim.

Um livro espetacular, mas não é uma leitura que você termina bem, ela te faz refletir sobre vários assuntos e não vou negar que pode assustar aqueles que querem ter filhos algum dia. Uma das melhores leituras que fiz nos últimos tempos, com toda certeza. 

Até o próximo post!

Resenha: Tartarugas até lá embaixo

6.11.17
Sinopse: "Depois de seis anos, milhões de livros vendidos, dois filmes de sucesso e uma legião de fãs apaixonados ao redor do mundo, John Green, autor do inesquecível A culpa é das estrelas, lança o mais pessoal de todos os seus romances: Tartarugas até lá embaixo.
A história acompanha a jornada de Aza Holmes, uma menina de 16 anos que sai em busca de um bilionário misteriosamente desaparecido – quem encontrá-lo receberá uma polpuda recompensa em dinheiro – enquanto lida com o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
Repleto de referências da vida do autor – entre elas, a tão marcada paixão pela cultura pop e o TOC, transtorno mental que o afeta desde a infância –, Tartarugas até lá embaixo tem tudo o que fez de John Green um dos mais queridos autores contemporâneos. Um livro incrível, recheado de frases sublinháveis, que fala de amizades duradouras e reencontros inesperados, fan-fics de Star Wars e – por que não? – peculiares répteis neozelandeses."

Depois de longos seis anos John Green finalmente lançou um novo livro e eu como uma fã (que leria té sua lista de compras) corri para comprar "Tartarugas até lá embaixo", porém peguei livro com um certo receio, porque ouvi muita gente dizendo que o livro era o mais diferentão dele e que quem não gostou dos anteriores ia gosta bem mais desse. Fiquei apreensiva, mas foi um medo bobo, porque reencontrar com a escrita do John foi incrível. 

O livro vai contar a história de Aza, uma garota que tem TOC, transtorno obsessivo-compulsivo. Ela tem uma melhor amiga aficionada por Star Wars e juntas estão buscando o paradeiro de um bilionário fugitivo da polícia. Em meio a essa investigação Aza reencontra Davis, uma garoto que ela conheceu na infância e que é filho do tal bilionário. 

Não achei esse livro do John Green tão diferente dos outros, acho que o autor tem a capacidade de nos inserir dentro da mente dos seus personagens, fazendo com que nos tornemos eles. E aqui não é diferente, eu me sentia a Aza, sentia sua angústia, sua dor e dificuldade de se viver com o TOC. Passei a compreender que o TOC é mais do que algumas manias, é uma doença séria e que precisa ser levada a sério.

O livro não é um young adult muito levinho (John Green não consegue), os personagens tem questionamentos profundos. Acho incrível o John sempre ter essa preocupação de transformar seus livros com diálogos consistentes e interessantes. Os livros deles são YA de qualidade que deviam ser leitura obrigatória para os jovens.

A história de "Tartarugas até lá embaixo" tem um romance, mas não é somente sobre isso ou um dramalhão sobre amores adolescentes. gostei que o autor resolveu focar em outros pontos da história e falar mais sobre autoconhecimento do que descobrindo o outro.

John Green não me decepcionou, me fazendo rir, me emocionar e me encantar como fez alguns anos atrás com "A Culpa é das Estrelas". Tá aí um autor contemporâneo que escreve para jovens e que tem algo a dizer. Apenas não espera mais longos 6 anos para lançar outro livro.

Até o próximo post!

TBR de Novembro

5.11.17

Até o próximo post!

Resenha: Antes que eu vá

5.6.17
Sinopse: "Samantha Kingston tem tudo: o namorado mais cobiçado do universo, três amigas fantásticas e todos os privilégios no colégio que frequenta: desde a melhor mesa do refeitório à vaga mais bem-posicionada do estacionamento. Aquela sexta-feira, 12 de fevereiro, que seria apenas mais um dia de sua vida mágica e perfeita, acaba sendo seu último — mas ela ganha uma segunda chance. Sete “segundas chances”, na verdade. Ao reviver aquele dia vezes seguidas, Samantha vai tentar desvendar o mistério que envolve a própria morte – e, finalmente, descobrir o verdadeiro valor de tudo o que está prestes a perder."

Sempre via "Antes que eu vá" a venda na livrarias e nunca me interessei, até porque a capa anterior era bem aterrorizante (julgo livro pela capa sim), mas quando saiu o primeiro filme da adaptação para o cinema fiquei bem interessada pela história da garota que sofre um acidente de carro e fica revivendo aquele dia, para poder entender o que fez de errado e o que precisa dar valor. Porém eu não esperava me incomodar tanto com um livro.

A primeira coisa que você precisa saber sobre "Antes que eu vá" é que é um livro sobre bullying, porém a personagem principal não é quem sofre com as "brincadeiras" e "implicâncias", ela é a causadora disso. Então já é de se esperar que ela não seja muito legal, afinal ela zomba, mau trata, aproveita e humilha as pessoas que não são tão populares. A garota aina é rodeada por amigas que deixariam Regina George e as poderosas no chinelo, com toda sua crueldade.  E isso foi um dos principais motivos de me irritar com esse livro, porque não me identificava com aquelas personagens, achava elas fúteis e não me importava com o que ia acontecer com cada uma. Porque autora tentando justificar as ações, aquelas garotas eram terríveis e sem nenhum motivo verdadeiro.

O livro vai mostrando as sete segundas chances de Samantha e em cada uma das vezes ela age de uma determinada maneira, mas pra mim no fundo ela sempre foi egoísta. Até mesmo quando ela resolve fazer o que era certo, ela resolve ficar com o cara incrível e perdoar as amigas babacas. E pra mim ela não se redimiu, ela causou tudo aquilo, junto com suas amigas bully. Claro que o livro  não é de todo ruim e durante uma de suas segundas chances você percebe que a Samantha se esforça para melhorar e se torna muito mais interessante, infelizmente isso acontece nas 50 últimas páginas, ou seja, pra mim a leitura foi em grande parte irritante.

Mesmo não tendo gostado de "Antes que eu vá" tem alguns pontos que me interessaram bastante como a lição de que muitas vezes você é conivente com situações ruins, simplesmente para não se tornar alvo, ou de que devemos dar valor as pessoas que nos amam e deixar de lado as aparências. Teve também três personagens que me conquistaram por serem Anna Cartullo, Kent e Izzy que não tem vergonha de quem são e dão de mil em Samantha e suas amiguinhas.

Infelizmente esse livro não funcionou pra mim, pode ser porque já fui alvo de bullying e não consigo sentir pena de quem expõe outras pessoas a humilhações, simplesmente porque é popular e o outro é diferente. Mas pode ser que funcione para você.

Até o próximo post!

TBR de Junho 2017

4.6.17


Até o próximo post!

Agora que sou crítica - Design e Desenvolvilmento por Lariz Santana