Resenha: Outlander - A Viajante do Tempo

30.1.17
O primeiro livro do desafio 12 livros para 2017, já foi a primeira leitura 5 estrelas e a primeira ressaca literária do ano. Então como sempre vai ser difícil expressar o quanto eu gostei de "Outlander - A Viajante do Tempo", mas irei tentar.
Sinopse: "Em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, a enfermeira Claire Randall volta para os braços do marido, com quem desfruta uma segunda lua de mel em Inverness, nas Ilhas Britânicas. Durante a viagem, ela é atraída para um antigo círculo de pedras, no qual testemunha rituais misteriosos. Dias depois, quando resolve retornar ao local, algo inexplicável acontece: de repente se vê no ano de 1743, numa Escócia violenta e dominada por clãs guerreiros.
Tão logo percebe que foi arrastada para o passado por forças que não compreende, Claire precisa enfrentar intrigas e perigos que podem ameaçar a sua vida e partir o seu coração. Ao conhecer Jamie, um jovem guerreiro das Terras Altas, sente-se cada vez mais dividida entre a fidelidade ao marido e o desejo pelo escocês. Será ela capaz de resistir a uma paixão arrebatadora e regressar ao presente?"

"Outlander" é um romance histórico com viagem no tempo. Basicamente o livro é sobre isso, porém mesmo tendo temas que tendem a esbarrar no clichê, o livro consegue criar uma mitologia completamente nova e fugir das situações óbvias. A história é cheia de reviravoltas em que a situação termina de uma maneira que você não espera, o que torna a leitura mais fluída, fazendo com que as quase 800 páginas passem bem depressa.

As personagens da Diana Gabaldon são apaixonantes, é impossível não gostar da Claire com seu jeito de mulher independente e forte, ela é assim tanto em 1945 quanto em 1743 e não se importa com que as pessoas pensa, só é apenas ela mesma. Gosto muito também do Frank Randall, que é um marido muito atencioso, gentil e carinhoso é impossível não entender o amor que a Claire sente por ele. Jamie Fraser é aquele tipo de personagem masculino que nos faz suspirar, ele é tão honesto com seus sentimentos, tão honrado, tão apaixonado, forte, mas ao mesmo tempo um homem muito sensível, impossível não se apaixonar por ele. E temos claro aquele personagem que é tão bem feito que te faz odiá-lo como se fosse real, Jack Randall é um ser tão desprezível e faz coisas tão pavorosas, que consegue atormentar até ao leitor.

O romance da história é muito bonito e vai sendo construídos aos poucos na base da confiança e do amor. E mesmo que em alguns momentos tenhamos uma intensidade que foge da realidade, é impossível não se encantar como a maneira que a autora cria aqueles laços de amor.

O livro não é para qualquer um, porque vamos ter relatos de tortura e algumas cenas para apenas quem tem estomago forte. Claro que o fato dele ter quase 800 páginas e ser o primeiro de oito livros escritos até o momento, pode também ser um empecilho para algumas pessoas. Mesmo assim, achei o o livro fantástico e já quero as continuações. Uma leitura deliciosa e viciante.

Até o próximo post!

Playlist Janeiro

27.1.17
O blog está bem movimentado, vocês estão acompanhando todas as postagens?! Esse ano quero deixar o blog cheio de posts. Mas vamos lá, hoje tem playlist do mês de Janeiro. O mês de férias e verão está na mesma vibe de dezembro cheio de músicas animadas e relax, por isso voltei a escutar "Novo Mundo" do Charlie Brown Jr.

Charlie Brown Jr. - Novo Mundo

Ainda na onda das modinhas estou viciada na música do Manequin Challenge. A música tem uma batida muito boa e gosto muito da voz.

Rae Sremmurd - Black Beatles ft. Gucci Mane

Como várias vezes o tweenty one pilots vai aparecer na playlist, estou adorando o som dos caras e em breve vou fazer um post falando sobre eles. A música de janeiro foi "Lane Boy", que música maravilhosa.

tweety one pilots - Lane Boy

Por fim, honrando as origens brasileiras, já estou no esquenta para o Carnaval e estou ansiosa para ir ao show do Vintage Culture que terá em Belo Horizonte no domingo de Carnaval, por isso já estou viciadíssima em "Drinkee", afinal temos que aprender a cantar a letra. Por fim vem a bagaceira do mês, que é o maldito "Funk do Gás", que não sai da minha cabeça, parte disso por causa do vídeo de Adventure Time dançando o hit.

Sofi Tukker - Drinkee (Vintage Culture x Slow Motion Remix)

Funk do Gás

Até o próximo post!

Resenha: Juntando os Pedaços

23.1.17
E depois de ler o segundo livro da Jennifer Niven, posso dizer que sou apaixonada pela escrita da autora e já quero uma pilha de livros dela. 
Sinopse: "Jack tem prosopagnosia, uma doença que o impede de reconhecer o rosto das pessoas. Quando ele olha para alguém, vê os olhos, o nariz, a boca… mas não consegue juntar todas as peças do quebra-cabeça para gravar na memória. Então ele usa marcas identificadoras, como o cabelo, a cor da pele, o jeito de andar e de se vestir, para tentar distinguir seus amigos e familiares. Mas ninguém sabe disso — até o dia em que ele encontra a Libby. Libby é nova na escola. Ela passou os últimos anos em casa, juntando os pedaços do seu coração depois da morte de sua mãe. A garota finalmente se sente pronta para voltar à vida normal, mas logo nos primeiros dias de aula é alvo de uma brincadeira cruel por causa de seu peso e vai parar na diretoria. Junto com Jack. Aos poucos essa dupla improvável se aproxima e, juntos, eles aprendem a enxergar um ao outro como ninguém antes tinha feito."

Temos dois personagens como protagonistas, Jack e Libby, ele tem prosopagnosia e ela um problema com peso e o pânico. Mesmo os dois tendo problemas, eles não se entendem de cara, porque Jack esconde "quem é" e Libby faz questão de ser e não se esconder de ninguém. Temos aqui uma história sobre se aceitar, sobre bullying, a crueldade das pessoas e sobre superação.

Gosto muito da maneira como a Jennifer Niven escreve e como aos poucos a história dela te engole e você se vê totalmente envolvido com as suas personagens. personagens essas que são o ponto mais forte de sua escrita, gosto do quanto ela foge dos padrões e mostra que ser diferente é legal sim. Jack e Libby são bem assim, ele mesmo escondendo de todos quem é não se parecem em nada com os adolescentes que conhecemos, é inteligente e com um senso de humor bem peculiar. Libby, é a estrela de "Juntando os Pedaços", ela é divertida, irreverente e dona de si mesma.

O livro não é muito longo, mas eu fiquei com a sensação que muita coisa aconteceu, porque fui lendo querendo cada vez mais da interação de Libby e Jack, porque a autora faz um romance jovem tão gracinha e fofinho, daqueles que dão um calorzinho no coração, me senti em um filme da sessão da tarde.

Gostei muito da história, principalmente, porque a autora não ficou focando apenas nos problemas centrais, pelo contrário, a prosopagnosia e o peso aos poucos vão se perdendo em uma imensidão de coisas. Para algumas pessoas isso vai parecer exagero, mas eu gostei de fugir um pouco do problema central. Uma delícia de leitura, mas daqueles YA que vem para falar sobre problemas reais e importantes. 

Até o próximo post!

7 Perguntas sobre Anime

22.1.17

1 - Qual o anime que você não esperava nada, mas que surpreendeu?

2 - Qual anime você esperava muito, mas decepcionou?

3 - Qual anime que todo mundo comenta, mas você nunca assistiu?

4 - Qual anime você assistiu que quase ninguém conhece?

5 - Qual seu personagem favorito de todo o mundo dos animes?

6 - Qual a cena mais marcante pra você no mundo dos animes?

7 - Qual o anime que mais marcou sua vida?

Até o próximo post!

Resenha: The Kiss of Deception

16.1.17
Finalmente li o tão comentado "The Kiss of Deception", primeiro volume da trilogia "As Crônicas de Amor e Ódio", que é uma história de princesa um pouco diferente.

Sinopse: "Tudo parecia perfeito, um verdadeiro conto de fadas menos para a protagonista dessa história. Morrighan é um reino imerso em tradições, histórias e deveres, e a Primeira Filha da Casa Real, uma garota de 17 anos chamada Lia, decidiu fugir de um casamento arranjado que supostamente selaria a paz entre dois reinos através de uma aliança política. O jovem príncipe escolhido se vê então obrigado a atravessar o continente para encontrá-la a qualquer custo. Mas essa se torna também a missão de um temido assassino. Quem a encontrará primeiro? 
Quando se vê refugiada em um pequeno vilarejo distante o lugar perfeito para recomeçar ela procura ser uma pessoa comum, se estabelecendo como garçonete, e escondendo sua vida de realeza. O que Lia não sabe, ao conhecer dois misteriosos rapazes recém-chegados ao vilarejo, é que um deles é o príncipe que fora abandonado e está desesperadamente à sua procura, e o outro, um assassino frio e sedutor enviado para dar um fim à sua breve vida. Lia se encontrará perante traições e segredos que vão desvendar um novo mundo ao seu redor.
O romance de Mary E. Pearson evoca culturas do nosso mundo e as transpõe para a história de forma magnífica. Através de uma escrita apaixonante e uma convincente narrativa, o primeiro volume das Crônicas de Amor e Ódio é capaz de mudar a nossa concepção entre o bem e o mal e nos fazer repensar todos os estereótipos aos quais estamos condicionados. É um livro sobre a importância da autodescoberta, do amor, e como ele pode nos enganar. Às vezes, nossas mais belas lembranças são histórias distorcidas pelo tempo."

"The Kiss of Deception" será narrado em primeira pessoa pela Lia, o príncipe e o assassino. Em alguns momentos teremos narrações em que o nome dos dois vai aparecer, porém até a metade do livro você não vai saber quem é quem e essa estratégia da autora te prende, porque você vai querer saber quem é quem e o que vai acontecer com a Lia, então quando assustar já leu 100 páginas em menos de uma hora.

As personagens da história são bem interessantes, gosto que todas são cheias de segredos e que por isso tem uma personalidade concreta. A Lia então é um exemplo de personagem feminina, afinal ela quer lutar contra um casamento arranjado, não se importa de pegar no pesado e não fica se fazendo de vítima, acho que isso é o que faz da história de Mary E. Pearson ser tão diferente dos livros YA que temos por aí. 

Gostei muito das personagens femininas e das interações entre elas, porém não abandonei por completo o núcleo masculino Rafe e Kayden são bem interessantes, cada um a seu modo, o único problema é forçar um triângulo amoroso, mas estou aguardado cenas dos próximos capítulos e espero que não me decepcione.

A trilogia é de fantasia, mas no primeiro livro só temos vislumbres da magia da história, mas espero ansiosa pelos poderes de Lia e o que eles podem acarretar para o futuro de todos.

O livro é muito envolvente e bem escrito, com personagens bem construídos e um YA de fantasia com pontos fortíssimo. Como todos primeiros livros ainda estamos cheios de pontas soltas e tivemos um pequeno vislumbre de Morrighan. Mas a autora tem potencial e um material muito bom para fazer uma trilogia épica.

Até o próximo post!

TAG dos Clichês

15.1.17

1. Quem eu escolho? (triângulo amoroso que você achou mais desnecessário)
2. “Soltou o ar que não sabia que estava prendendo” (Última vez que leu a frase)
3. Oi, já te amo! (o instalove mais rápido)
4. Uma bigorna nos ombros (personagem que carrega a culpa do mundo)
5. Complexo do melhor amigo (aquele que sempre se apaixona por ou é a paixão do personagem principal)
6. O intelectual (personagem super inteligente que lhe fez sentir estúpido)
7. Casal silêncio (falta de comunicação entre personagens)
8. O poderoso chefão (personagens jovens com cargos altos demais)
9. O engraçadinho chato (personagens escritos com a intenção de serem legais, mas só irritam)
10. Personagem principal coadjuvante (quando o livro é todo sobre o interesse romântico)
11. Leitor do contra (clichê que você ama e não se cansa de ler)


Até o próximo post!

Playlist de Dezembro

12.1.17
Playlist de dezembro mais que atrasada, mas finalmente vai ao ar. O último mês do ano foi o mês das minhas tão sonhadas férias e eu fui viajar pra praia, por isso estava bem na vibe verão e só escutei os reggaeton, principalmente Shakira, em "Chantaje" com o Maluma e "La Bicicleta" com o Carlos Vives. Ainda nessa vibe escute muito "Bailando"  e "El Perdón" do Henrique Iglesias. E por fim "La Gonzadera" do Gente de Zona.

Carlos Vives, Shakira - La Bicicleta

Shakira feat Maluma - Chantaje

Enrique Iglesias feat Descemer Bueno, Gente De Zona- Bailando

Nicky Jam y Enrique Iglesias - El Perdón

Gente de Zona feat. Marc Antony - La Gonzadera

Ainda na vibe férias duas músicas não saíram da minha cabeça foi "This Girls" e o hit do verão "Deu Onda", que são as típicas músicas que tocam em loop na minha mente.

Kungs vs Cookin’ on 3 Burners - This Girl

MC G15 - Deu Onda

Por fim, como sempre eu vou parar no oriente e estou viciada nessa banda de K-POPO, Red Velvet e sua "Ice Cream Cake". E também do outro lado do mundo estou viciada na abertura de Hello, my Tweenties", que é uma fofura.

Red Velvet - Ice Cream Cake

Dick & Jane - Sidney York


Até o próximo post!

Resenha: Dois Irmãos

9.1.17
Eu sou daquelas que adora uma adaptação, no cinema ou na TV, eu sempre vou assistir todas. E a Globo é especialista em fazer adaptações literárias no brasil, com suas minisséries maravilhosas, e se no ano passado foi "Ligações Perigosas" que mexeu com o meu coração, esse ano as prévias de "Dois Irmãos" me enlouqueceram. Ma diferente do ano passado eu quis ler o livro antes da adaptação e me deparei com a incrível história de Yaqub e Omar.


Sinopse: "Dois Irmãos é a história de como se constroem as relações de identidade e diferença numa família em crise. É a história de dois irmãos gêmeos - Yaqub e Omar - e suas relações com a mãe, o pai e a irmã. Moram na mesma casa Domingas, empregada da família, e seu filho. Esse menino - o filho da empregada - narra, trinta anos depois, os dramas que testemunhou calado. Buscando a identidade de seu pai entre os homens da casa, ele tenta reconstruir os cacos do passado, ora como testemunha, ora como quem ouviu e guardou, mudo, as histórias dos outros. Do seu canto, ele vê personagens que se entregam ao incesto, à vingança, à paixão desmesurada. O lugar da família se estende ao espaço de Manaus, o porto à margem do rio Negro: a cidade e o rio, metáforas das ruínas e da passagem do tempo, acompanham o andamento do drama familiar. Prêmio Jabuti 2001 de Melhor Romance."

"Dois Irmãos" vai contar a história da família de Zana e Halim, descendentes de libaneses que se conheceram  em Manaus, se apaixonaram, casaram e tiveram três filhos, dois deles o gêmeos Omar e Yaqub. A história é narrada pelas as lembranças das personagens e não seguem uma ordem linear, e temos um narrador que no começo não é revelado, mas que aos poucos nos conta qual a ligação dele com aquela família.

O livro vai retratar principalmente a relação conflituosa de Omar e Yaqub, que mesmo sendo idênticos, são bem diferentes na personalidade. O conflito dos dois é causado principalmente pela má relação deles com a família, Omar é idolatrado pela mãe e rechaçado pelo pai, enquanto Yaqub recebe o respeito de todos, mas lhe falta carinho. Então basicamente teremos uma família cheia de problemas e que não tem nenhum membro que seja o certo ou até mesmo o errado.

Como pano de fundo da briga entre irmãos teremos a ditadura militar, que geralmente só é retratada em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, então temos um vislumbre de como Manaus foi atingida pelo regime.

O livro é uma delícia de ler, você devora todas as páginas a espera de descobrir o mistério que envolve o narrador e os desfecho da briga entre Omar e Yaqub. Porém temos uma história que gera incomodo e em diversos momentos você vai querer apoiar alguém, para logo em seguida não concordar com suas ações.

Gostei muito do livro e estou super ansiosa para ver Cauã Reymond na pele de Omar e Yakub, porque afinal, a Globo sabe como adaptar bem os livros.

Até o próximo post!

Expectativas Literárias 2017

8.1.17
O ano de 2017 está cheio de lançamento de livros legais, principalmente, continuações de séries. Temos também várias adaptações cinematográficas de livros incríveis. E séries inspiradas em livros voltam com tudo. Por isso vim falar sobre as minhas expectativas deste ano.


Até o próximo post!

Resenha: Triângulo de 4 Lados

2.1.17
Quem já teve uma paixão platônica e que viveu suspirando e idealizando um relacionamento com o príncipe encantado vai ler "Triângulo de 4 Lados" e pensar: "Eu já fui a Sara".
Sinopse: "Unhas mal pintadas de preto e camisas de bandas. Ela ama O Diário de Bridget Jones, chocolate, e a banda Misfits. Odeia trovões, lágrimas, e ser chamada de criança. Sara Alcântara tem 17 anos e, como qualquer garota de sua idade, tem um relacionamento de amor e ódio com a mãe, com seus estudos, e com a própria vida. Ama suas amigas, que são seu suporte, e sua base. Tira boas notas na escola, por obrigação, mas deseja ser artista, porque pintar é sua verdadeira vocação.
Até aquela paixão adolescente, platônica, ela possui. Ele tem nome, sobrenome, e grau de parentesco. Rodrigo Guano é seu primo, e sonho de consumo de toda a população feminina da pequena cidade de Santa Fé, onde moram. Tudo muda quando ele a beija pela primeira vez. Então o mundo pode acabar, regimes podem cair, terremotos podem engolir a terra em rachaduras intermináveis, e Sara ainda estaria feliz. Ou assim ela pensa ser, até que viaja para Paris, para passar as férias. Quando volta, tudo está diferente, inclusive ela. Sara se vê inserida num triângulo amoroso... Ou seria um quadrado?"

"Triângulo de 4 Lados" é a típica história em que fulano ama beltrano, mas esse é apaixonado por ciclano, porém aos invés de termos apenas um triângulo amoroso, mas um quadrado amoroso. Isso, mesmo, a nossa personagem principal, Sara Alcântara é apaixonada pelo primo Rodrigo, o irmão do Rodrigo, Brent é apaixonado pela Sara, o Rodrigo só ama a si mesmo e temos também Matheus, um cara muito legal que entra no meio desse triângulo.

A Sara é a adolescente que nutre uma paixão platônica, ela suspira e fica criando cenas dela e do Rodrigo juntos, porém ela acaba idealizando um cara que na verdade não existe, por isso não enxerga o Brent, que gosta de verdade dela. Durante todo o envolvimento dela com o Rodrigo eu só pensava que ela estava se metendo em uma grande enrascada, porque ele é muito egocêntrico, imaturo e babaca, e toda vez que o Guigo aparecia eu tinha vontade de cortar os pulsos, de tamanha preguiça dele. Mas mesmo assim, eu entendia o lado da Sara, os sentimentos dela eram bem reais, então é fácil você sentir empatia. Do outro lado do triângulo temos o Brent, que é uma pessoa bem difícil, porque ele tem toda aquela pose de insensível, mas nutre uma paixão muito bonita pela prima. Matheus é o quarto elemento, que para mim não tem nada a ver, foi inserido só para gerar mais conflito em toda a história.

A narração do livro é bem diferente da que encontramos em livros YA contemporâneos, no começo da leitura até estranhei, principalmente, quando  a Sara, uma garota de 17 ano, diz a palavra efêmero, mas com o tempo você se acostuma com a escrita da Fernanda Medeiros e da Adelina Barbosa.

O livro é cheio de reviravoltas e conflitos, na verdade sempre tem alguma coisa para complicar a vida da Sara, isso me cansou um pouco, mas entendo que é para movimentar a história. Mas o que mais me incomodou foi o fato de que o período que ela viajou não foi contado no livro, me deixou com a impressão de que a vida dela só é interessante quando está em meio a confusão amorosa. O conjunto da obra é bem legal e as últimas páginas não me deixaram parar de ler. Um YA contemporâneo bem real e envolvente.



Até o próximo post!

TBR de Janeiro

1.1.17
Para começarmos 2017 com o pé direito, vamos falar sobre as leituras que pretendo fazer em Janeiro. Como o primeiro mês do ano será mais longo que os outros, com cinco semanas, teremos um lista de cinco livros. 



Até o próximo post!
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