Playlist de Março

29.3.17
Playlist de março vai começar com música dos naos 80, que resolveu se enfiar na minha cabeça por causa de uma propaganda. "Manic" do Michael Sembello, que é trilha sonora de Flashdance (que é um filme que eu adoro) sempre animava meu dia.

Michael Sembello - Maniac
Ainda na nostalgia volteia a escutar "Lo Hecho Está Hecho" da Shakira, que é daquelas músicas que gosto das duas versões, espanhol e inglês. Fora que o clipe dessa música é maravilhoso e é impossível não querer dançar.

Shakira - Lo Hecho Está Hecho 
Claro que as minhas bandas de sempre estariam presentes também na playlist de março. Começamos por Florence and the Machine, que é minha banda preferida de todos os tempos, com a música "Only If For A Night. Depois Bastille, que é outra que não sai das minhas playlists, com "Laura Palmer".

Florence and the Machine - Only If For A Night

Bastille - Laura Palmer
No campo das novidades estou viciadíssima na Ariana Grande, gosto muito da voz dela, e da vez é "Everyday" que é parceria dela com Future. Future que também tem uma música bem maneira com a Maroon 5, que também entrou na minha playlist.

Ariana Grande - Everyday feat Future

Maroon 5 - Cold feat Future
Com o lançamento do live action de "A Bela e a Fera" era impossível não voltar a escutar a trilha sonora, afinal Alan Menken fez um trabalho primoroso. Dessa vez a versão original me encantou mais.

Emma Watson  -Belle (Reprise)

Be Our Guest  from Beauty and Beast

Gaston from Beauty and Beast

Até o próximo post!


Resenha: A Redoma de Vidro

27.3.17
Sinopse: "Dos subúrbios de Boston para uma prestigiosa universidade para moças. Do campus para um estágio em Nova York. O mundo parecia estar se abrindo para Esther Greenwood, entre o trabalho na redação de uma revista feminina e uma intensa vida social. No entanto, um verão aparentemente promissor é o gatilho da crise que levaria a jovem do glamour da Madison Avenue a uma clinica psiquiátrica."

"A Redoma de Vidro" é o único romance de Silvia Plath, autora que se matou antes mesmo do lançamento do livro. Silvia, que tinha um histórico de depressão, escolheu retratar a doença em seu livro, dando várias referências autobiográficas. Mesmo se tratando de um tema muito pesado, a leitura fluí muito bem, devido a linguagem jovem de sua protagonista, Esther Greenwood, que é a narradora da história.

O livro é narrado em primeira pessoa e tem uma narrativa do formato fluxo de consciência, ou seja, uma narração não linear, em que Esther sempre mescla alguns momentos do passado e presente. Por termos um narrador personagem conseguimos visualizar todos os pensamentos da menina e aos poucos vamos notando que ela tem algum problema.

Durante toda a leitura fiquei com a sensação de que Esther precisava de ajuda, em vários momentos, antes mesmo do ápice de sua doença mental, a menina demonstra uma melancolia que pra mim já era um sinal de que ela sofria de depressão. Toda essa tristeza da protagonista torna a leitura angustiante e sufocante, porque é assim que ela se sente, dentro de uma redoma de vidro.

Esther é uma personagem muito real, que cobra muito de si mesmo, tem medo das suas decisões e questiona sempre o seu papel como mulher na sociedade. Gostei muito do fato da autora abordar os questionamentos feministas, que eu particularmente concordo, mostrando o quanto a sociedade cobrava das jovens na época em que se passa a história.

Claro que o livro tem seus problemas, como o fato de ter uma narrativa não linear e por isso nos confundir com certos acontecimentos, ou a falta de aprofundamento das personagens secundários, e até mesmo a falta da explicação de alguns fatos. Porém, esses problemas não tiram o mérito de "A Redoma de Vidro" ser um livro jovem que aborda questões importantes, tornando-se assim uma leitura obrigatória, mas que tem que ser feita no momento certo para não causar mal ao leitor.


Até o próximo post!

Dorama: Noble, my love!

26.3.17
Sinopse: "A vida da tímida veterinária Yoon-Seo gira em torno de sua clínica. De repente, o acaso faz esbarrar com o executivo Kang-Hoon, seu perfeito oposto."

"Noble, my love" é o "Cinquenta Tons de Cinza" sul-coreano, mas sem a parte do sadomasoquismo. Na verdade temos um jovem rico, poderoso e famoso, com várias semelhanças com Christina Grey, que conhece uma veterinária inexperiente, com vários problemas financeiros. Os dois não possuem nada em comum, mas começam a se relacionar depois de Yoon-Seo ter salvado a vida de Kang-Hoo, e ele para pagar essa dívida resolve comprar sua clínica.

O dorama tem várias referências ao livro da E.L. James, temos um contrato, um cara possessivo, presentes e mais presentes, um quarto maravilhosos. Porém como toda produção asiática o relacionamento do casal é bem contido, e em poucos momentos temos alguns beijos.
Como todos os dramas coreanos "Noble, My Love" é muito engraçado, é impossível não gargalhar em vários episódios, principalmente nas cenas entre Yoon-Seo e Kang-Hoon, as discussões do casal são hilárias. Mas claro, que o drama também está lá, porque orientais são tão dramáticos quanto os mexicanos.
Esse dorama não tem muitos personagens e fica focando na trama central, sem histórias paralelas. Mas um dos poucos personagens, que é o secretário do Kang-Hoo, que consegue sempre aliviar as situações tensas.
Outra coisa maravilhosa é que temos uma mocinha muito independente, que batalha por seus sonhos e não se importa com o que as pessoas pensam dela. Yoon-Seo não é Anastasia, ela sempre fala o que pensa e sua opinião, batendo de frente com Kang-Hoo.
Um dorama curto, com episódios de 15 minutos, mas cheio de romance e cenas engraçados. Uma ótima opção de maratona na Netflix. Eu gastei dois dias para ver todos os 20 episódios e depois senti saudades da trama.
Até o próximo post

Resenha: As Crônicas de Bane

20.3.17
Sinopse: "Nesta edição ilustrada, são narradas as mais diversas aventuras do feiticeiro imortal Magnus Bane, das aclamada séries de Cassandra Clare. Entre escapadas no Peru e resgates reais na Revolução Francesa, acompanhe fragmentos da vida do enigmático mago ocorridos em diversos países e períodos históricos, com aparições de figuras conhecidas como Clary, Tessa, Will e Alec, personagens de Os Instrumentos Mortais e As Peças Infernais."

Se eu pudesse escolher apenas um personagem da Cassandra Clare para ser meu preferido, não pensaria duas em responder Magnus Bane. E parece que não sou só eu que sou encantada pelo Alto Feiticeiro do Brooklyn, porque Cassandra Clare resolveu lançar um livro com 10 contos sobre ele, afinal os fãs clamavam por mais histórias de Magnus. E temos um livro bem interessante, mostrando várias fases da vida imortal do feiticeiro.

Como disse anteriormente o livro é dividido em 10 contos. Os dois primeiros são contos mais divertidinhos, que mostram o jeito bem humorado e festeiro de Magnus Bane. Pra mim form os mais fracos dos livros. Os 8 seguintes vão nos mostrar velhos conhecidos das séries "As Peças Infernais" e "Os Instrumentos Mortais" ou até mesmo dos ancestrais de alguns personagens.

O terceiro e o quarto conto vão retratar a família Herondale e para quem leu "As Peças Infernais" vai conseguir compreender melhor o Will, pelo histórico de sua família e também matar saudades dele, Tessa e Jem. Temos também uma prévia sobre James, o filho de Will e Tessa, que vai ser protagonista da nova série da Cassandra, "The Last Hours".

O quinto, sexto e sétimo conto vão retratar o núcleo vampiro da série, temos Camille e Raphael Santiago. Gostei desses contos também, principalmente "A queda do Hotel Dumort", em que as autoras usaram o contexto históricos das drogas nos Estados Unidos, junto com o mundo da fantasia.

Os três últimos para mim ficaram editados incorretamente, por causa da cronologia mesmo, porque temos os dias atuais, depois um conto sobre a formação do Círculo de Valentim e depois volta aos dias atuais. Achei bem confuso, porém o conteúdo desses contos são bem interessantes. Gostei que podemos ver como o vilão de "Os Instrumentos Mortais" começou e te dá uma visão mais aprofundada do personagem. Mas claro que eu me encanei mesmo pelos dias atuais, porque Alec e Magnus são muito adoráveis.

Um livro que não precisa ser uma leitura obrigatória, mas que mostra detalhes que não estão presentes nas séries anteriores. Mesmo não sendo algo obrigatório, o livro é bem delicioso com a escrita característica da Cassandra, então pode ter certeza que vai lhe causar risadas, paixão e até uma certa nostalgia. Uma delícia de leitura.

Até o próximo post!


Coleção DarkSide Books

19.3.17
Vídeo mostrando a minha coleção da livros da editora DarkSide Books. A editora tem publicações incríveis.

Até o próximo post!

Resenha: Os Condenados

13.3.17
Sinopse: "Danny Orchard conseguiu enganar a morte e ganhou uma segunda chance para viver. Só que ele não voltou do inferno sozinho. Em Os Condenados, Andrew Pyper, autor do fenômeno O Demonologista, explora as conexões de amor e ódio entre irmãos gêmeos, numa história sobrenatural digna de pesadelos.
Danny passou por uma experiência de quase-morte em um incêndio há mais de vinte anos. Sua irmã gêmea, Ashleigh, não teve a mesma sorte. Danny conseguiu transformar sua tragédia pessoal em um livro que se tornaria um grande best- seller. Ainda que isso não signifique que ele tenha conseguido superar a morte da irmã. Claro, ela nunca mais o deixaria em paz.
Mesmo depois de morta, Ash continua sendo uma garota vingativa e egoísta, como sempre. Mas agora que seu irmão finalmente tenta levar uma vida normal, ela se torna cada vez mais possessiva. Danny parece condenado à solidão. Qualquer chance de felicidade é destruída pelo fantasma de seu passado, e se aproximar de outras pessoas significa colocá-las em risco."

"Os Condenados" do Andrew Pyper é um livro que você consegue perfeitamente ver sendo adaptado para o cinema, porque ele tem toda a vibe de filme de terror da atualidade. A história dos gêmeos Danny e Ash é daquelas cheias de mistérios, reviravoltas e cenas macabras, que renderiam boas imagens em um filme. 

A escrita do Andrew Pyper fluí muito bem, você não vê as páginas passando. O autor tem um jeito simples de se escrever, como se estivesse conversando e contando uma história para o leitor. Fora que ele sabe criar toda a atmosfera de terror, mas não é aquele tipo que te dar sustos a todo momento, mas que te deixa tenso, apreensivo e perturbado.E um momento em especial o autor fez meu sangue gelar de pavor.

Durante a leitura eu sempre achava que tinha entendido tudo o que estava acontecendo, mas aí o autor mostrava outro fato, que mudava tudo no que eu acreditava, e toda esse mistério segue até ao final da história, quando você entende tudo.

O livro tem vários personagens, mas Ash é de longe a mais interessante. A garota do mau que não consegue ver ninguém feliz, é cheia de camadas, que são melhores apresentadas através dos segredos dela. Ela consegue ser horrível quando viva e aterrorizante depois de morta.

O autor vai abordar principalmente a vida depois da morte e a ideia dele de céu e inferno é bem interessante, mas ao mesmo tempo bem perturbadora, não sei se iria querer ir para algum deles. 

No fim a leitura entretêm, tem pontos fortes e consegue cumprir o seu papel de livro de terror. Só não considero Andrew Pyper o novo nome do terror clássico, mas um bom contador de histórias de terror com certeza.

Até o próximo post! 

TOP 5: Músicas Girl Power

8.3.17
As mulheres estão presente no mundo da música às vezes como musas ou interpretes. Quando musas às vezes são objeto de desejo, amor inalcançável, beleza incalculável ou traidora cruel, mas quando interpretes cantam o amor incondicional, o sofrimento, a felicidade e o prazer, porém, há momentos em que as canções se tornam hinos de liberdade feminina e o poder das mulheres. 


5) Bo$$ - Fifth Harmony
Começamos pelas novatas, o quinteto Fifth Harmony é integrado por moças na flor da idade, mas sabem muito bem o que querem e cantam e dançam ao som de "Bo$$", em que Michelle Obama e Oprah são exaltadas por serem bem sucedidas. As mocinhas ainda cantam que trabalham pelo seu dinheiro e que são garotas independentes.


"Working for the money
'Cause that's how my mama taught me

So your ass better show me some respect (boss)"

4) I Don't Need A Man -  Pussycat Dolls
Se as meninas do Fifth Harmony cantam sobre serem bem sucedidas, as garotas de Pussycat Dolls cantavam em 2009 que não precisavam de um homem para fazer acontecer e que gostam da liberdade.

"I don't need a man to make it happen

I get off being free
I don't need a man to make me feel good
I get off doing my thing
I don't need a ring around my finger
To make me feel complete
So let me break it down
I can get off when you ain't around
Oh!

3) ***Flawless ft Chimamanda Ngozi Adichie - Beyoncé
Beyoncé é uma grande defensora do feminismo e em seu último CD o movimento vem defendido em ***Flawless, em que a cantora traz o discurso de Chimamanda para a música e ainda afirma que não é apenas uma esposinha.

"I took some time to live my life
But don't think I'm just his little wife
Don't get it twisted, get it twisted
This my shit, bow down bitches"

2) Can'ts Hold Us Down feat Lil' Kim - Christina Aguilera
Christina Aguilera e Lil Kim destilaram todo seu veneno contra os homens que querem calar as mulheres, que não as deixam dar opinião e saem inventado mentiras para difamá-las. "Can't Hold Us Down" dá o recado para os machistas de plantão, eles nunca vão controlar as mulheres.

"This is for my girls all around the world

Who've come across a man who don't respect your worth
Thinking all women should be seen, not heard
So what do we do girls?
Shout out loud!
Letting them know we're gonna stand our ground
Lift your hands high and wave them proud
Take a deep breath and say it loud
Never can, never will, can't hold us down"


1) Independent Woman, Pt I - Destiny Child
Antes das Fifth Harmony cantarem sobre serem independentes, Beyoncé cansada de ser chamada de vadia interesseira escreveu "Independent Woman", para mostrar que tudo que ela tem ela conquistou com o seu dinheiro e que não precisa de homem nenhum comprando seus diamantes.

"Question: Tell me how you feel about this
Try to control me boy you get dismissed
Pay my own fun, oh and I pay my own bills
Always 50 50 in relationships"

Então gatas, escolham um hino e gritem bem alto para todos escutarem que somos garotas independentes, com opinião e que ninguém vai nos controlar. 

Até o próximo post!

Resenha: A Bela e a Fera

6.3.17
Sinopse: "A versão original do clássico que inspirou o novo filme da Disney, estrelado por Emma Watson
Adaptado, filmado e encenado inúmeras vezes, o enredo de A Bela e a Fera vai muito além da jovem obrigada a casar com uma horrenda Fera que no final se revela um lindo príncipe preso sob um feitiço. Nessa edição bolso de luxo da coleção Clássicos Zahar você encontra reunidas duas variantes da história.
A versão clássica, escrita por Madame de Beaumont em 1756, vem embalando gerações e inspirou quase todos os filmes, peças, composições e adaptações que hoje conhecemos. A versão original, que Madame de Villeneuve publicara em 1740, é de uma riqueza espantosa, que entre outras coisas traz as histórias pregressas da Fera e da Bela e dá voz ao monstro para que ele mesmo narre seu destino.
Toda em cores e ilustrada, essa edição conta com ótima tradução do premiado André Telles, uma apresentação reveladora e instigante assinada por Rodrigo Lacerda e cronologia das autoras. A versão impressa apresenta ainda capa dura e acabamento de luxo."

Como a sinopse do livro já diz, temos duas versões da história da Bela e a Fera. A primeira de Madame Beaumont, temos o clássico conto de fadas que todos já conhecem, em que a Bela para salvar o pai vai viver com uma Fera horrenda, mas acaba se apaixonando por  ela. O conto é rápido e sucinto. Já segunda versão de Madame Villeneuve estende essa história, onde temos um conto quase do tamanho de um romance e que novos fatos da história do príncipe amaldiçoado. Eu particularmente gosto mais da versão clássica, já que fiquei com a sensação de que Villeneuve misturou muitos contos nessa história.

O livro além de ter essa duas versões também conta com uma apresentação, que vai mostrar de onde vem o conto e como ele ainda é reflexo em diversos livros de romance. Afinal, quem nunca leu um livro em que o personagem masculino é "monstruoso" e que a mocinha consegue ver por detrás da fachada e consegue transformá-lo. Contos de fada criando falsas expectativas desde 1700.

Essa edição da Zahara é a um tópico a parte, como consegue ser tão linda sendo um livro de bolso? A editora caprichou demais desde a capa dura, em padrões de rosa e roxo, como a folha de guarda de espinhos, até as ilustrações  incríveis em meio a história. Já quero outros livros da coleção Clássicos Zahar.

No mais um livro interessante para conhecer melhor a história da Bela e a Fera. Claro que você vai se lembrar de todas as vezes que assistiu o filme da Disney, porque a base de todo o conto está ali. Uma leitura deliciosa com cheiro de infância.

Até o próximo post!

Resenha: TBR de Março

5.3.17

A Bela e a Fera - Jeanne-Marie Leprince de Beaumont, Gabrielle-Suzanne Barbot 
Os Condenados -  Andrew Piper
As Crônicas de Bane -  Cassandra Clare, Sarah Rees Brennan, Maureen Johnson
A Redoma de Vidro - Silvia Plath

Até o próximo post!


Agora que sou crítica - Design e Desenvolvilmento por Lariz Santana