Filme: Animais Fantásticos e Onde Habitam

30.11.16
Demorei, mas finalmente vim falar o que achei de "Animais Fantásticos e Onde Habitam", o novo filme no universo de Harry Potter.


Sinopse: "O excêntrico magizoologista Newt Scamander (Eddie Redmayne) chega à cidade de Nova York levando com muito zelo sua preciosa maleta, um objeto mágico onde ele carrega fantásticos animais do mundo da magia que coletou durante as suas viagens. Em meio a comunidade bruxa norte-america, que teme muito mais a exposição aos trouxas do que os ingleses, Newt precisará usar todas suas habilidades e conhecimentos para capturar uma variedade de criaturas que acabam fugindo."

"Animais Fantásticos e Onde Habitam" é uma prequel de Harry Potter, e vai contar a história de Newt Scamander, um magizoologista que vai até Nova York levando sua mala cheia de criaturas fantásticas. Scamander já foi citado em alguns livros de Harry Potter, já que ele é responsável pelo o livro que leva o mesmo nome do filme e que está na lista de materiais de Hogwarts. Diferente da série do bruxo com a cicatriz de raio, essa história não é uma adaptação de nenhum livro, J.K criou tudo diretamente para o cinema.

O filme tende a ser mais adulto que os de Harry Potter, como se fosse mesmo feito para os fãs que cresceram com o bruxo de J.K Rowling, mas mesmo assim ele é daqueles filmes para todas as idades. O filme começa nos apresentando Newt, enquanto ele descobre Nova York, que tem uma comunidade bruxa muito diferente da Grã-Bretanha que nós já conhecemos. Ao mesmo tempo temos problemas acontecendo na cidade e um no-maj (o trouxa dos EUA) se envolvendo nas confusões de Newt.

Os personagens do filme são muito bons, porque diferente de HP temos um "protagonista" que não é ninguém, ele não é famoso, apenas gosta de estudar e cuidar dos animais e ao mesmo tempo temo Jacob, um humano normal, que também não tem nada de extraordinário. Achei muito legal porque os dois estão descobrindo esse novo mundo, junto conosco, os telespectadores. Nesse primeiro filme temos apenas um gostinho da personalidade de cada um, o aprofundamento vira nos próximos quatro filmes. 

As atuações do filme estão muito boas, adoro o jeitinho inglês deslocado do Eddie, e a maneira como ele consegue esconder aquele vozeirão para se encaixar no Newt. O Colin Farrel como sempre está impecável como o misterioso Graves e menção honrosa a Ezra Miller, que é minha paixão antiga desde "Precisamos Falar Sobre o Kevin", nesse filme ele consegue passar bem o jeito travado, como se tivesse mesmo amarras o envolvendo.

AFOH é divertido e consegue nos arrancar várias gargalhadas, principalmente, quando mostra os animais fantásticos. Fora que as cenas com eles são maravilhosas um trabalho gráfico muito bonito e me deu muita vontade de assistir em 3D para ver toda aquela magia saltando da tela. Mas não é apenas cores e alegrias e o filme tem seu toque sombrio que vai tomando aos poucos a história.

O filme deixa muitas pontas soltas, mas conhecendo J.K como conheço tenho certeza, que nada ficará solta e cada mistério ou detalhe que passou despercebido terá ligação com alguma coisa na frente. Mas mesmo assim saí do cinema com gostinho de quero mais e arrasada por ter que esperar mais 10 anos para poder reviver toda aquela magia, porque foi incrível depois de tantos anos ter aquela trilha tocando junto com a logo da Warner. Vale muito pra quem já é fã e para quem quer conhecer esse universo mágico.

Até o próximo post!


Resenha: Deuses do Egito - O Coração da Esfinge

28.11.16
Quando você gosta muito de uma série e o autor resolver escrever outra e você vai toda empolgada ler, mas quando começa  a leitura vê que a história é basicamente a mesma, apenas com algumas mudanças.


Sinopse: "Lily Young achou que viajar pelo mundo com um príncipe egípcio tinha sido sua maior aventura. Mas a grande jornada de sua vida ainda está para começar.
Depois que Amon e Lily se separaram de maneira trágica, ele se transportou para o mundo dos mortos – aquilo que os mortais chamam de inferno. Atormentado pela perda de seu grande e único amor, ele prefere viver em agonia a recorrer à energia vital dela mais uma vez.
Arrasada, Lily vai se refugiar na fazenda da avó. Mesmo em outra dimensão, ela ainda consegue sentir a dor de Amon, e nunca deixa de sonhar com o sofrimento infinito de seu amado. Isso porque, antes de partir, Amon deu uma coisa muito especial a ela: um amuleto que os conecta, mesmo em mundos opostos.
Com a ajuda do deus da mumificação, Lily vai descobrir que deve usar esse objeto para libertar o príncipe egípcio e salvar seus reinos da escuridão e do caos. Resta saber se ela estará pronta para fazer o que for preciso.
Nesta sequência de O Despertar do Príncipe, o lado mais sombrio e secreto da mitologia egípcia é explorado com um romance apaixonante, cenas de tirar o fôlego e reviravoltas assombrosas."

"O Coração das Esfinge" é o segundo livro da série ou trilogia (não sei) Deuses do Egito, da Colleen Houck, mesma autora de "A Maldição do Tigre". O livro vem para confirmar de vez que a autora utilizou da mesma fórmula de sua primeira série para criar essa história, só que ao invés de termos a Índia como pano de fundo, agora temos o Egito, e ao invés de um príncipe transformado em tigre, temos um príncipe múmia. E as coincidências não param por aí, temos diversos deuses envolvidos na história, vários mundos, um vilão assustador e um triângulo amoroso. Se no primeiro livro acreditava que a autora estava tentando redimir alguns erros cometidos em sua primeira série, cheguei a conclusão neste segundo que ela está seguindo pelo mesmo caminho, mas dando desculpas esfarrapadas para inconstância da história.

Nesse segundo livro Lily, que no livro anterior me pareceu bem mais forte que uma certa garota chamada Kelsey, está sofrendo com a perda de Amon o príncipe egípcio com a missão de salvar o universo do poderoso Seth. Então ela descobre por meio de sonho (já ouvi essa conversa antes) que seu amado está preso no mundo dos mortos correndo perigo. Então o Deus Anúbis lhe convoca para salvá-lo e assim ajudar o universo a combater Seth. E ela terá de se tornar em um criatura poderosa para sobreviver a essa missão e também vai contar com a ajuda dos irmãos de Amon, inclusive um deles, Asten, tem histórico de conquistador que rouba namoradas de irmão (mais uma mera coincidência com um certo tigre negro). E no meio dessa aventura a garota se vê dividida, mas não sabe se apenas por sua condição nova ou por causa do presente que ela recebeu de Amon.

Nessa segunda parte as personagens principais estão insuportáveis, Amon que desde "O Despertar do Príncipe" se negava a ficar com Lily para não machucá-la continua com essa faceta do pobre herói apaixonado. Lily que se mostrava tão mais forte e decidida anteriormente começa a se transformar na garota que se sente atraída por qualquer homem que surja na sua frente e eles por ela. E aí a história começou a me irritar e eu já queria que ela se tornasse uma esfinge por completo, afinal, sua amiga leio Tia é muito mais interessante. E quando os sentimentos das duas se confundem e Lily começa a enxergar Asten, de longe o melhor personagem do livro, de uma maneira mais carnal é que começa a ficar interessante, mas tudo só acontece em alguns poucos momentos e eu já sinto um final também previsível, muito parecido com a saga dos tigres indianos.

A parte da fantasia está cada vez mais exagerada e o que dizem ser reviravoltas, para mim não passa de invencionice, que chega a beirar o surreal. E não que eu não goste de magia, eu adoro, mas tudo tem que ser bem formulado e as mitologias tem que ser separadas, não jogadas em meio a uma salada de frutas.

O livro pra mim foi um fracasso e contei os minutos para terminar os últimos capítulos arrastados, que terminaram sem uma finalização deixando em aberto para o próximo livro. Como disse antes, o que me prende na história é Asthen e seu coração perturbado pela culpa e pela paixão que sente por Lily, achei ele fascinante e quero muito que autora crie uma reviravolta real e dê possibilidades diferentes das clichês. Não adianta criar um triângulo para a pessoa continuar com o primeiro amor (faça então como a Cassandra Clare em As Peças Infernais). Colleen Houck não surpreendeu e nem encantou com sua história egípcia e terá de caprichar na continuação para salvá-la, algo bem mais simples do que as tarefas dadas as suas mocinhas.

Até o próximo post!

Resenha: A Cor Púrpura

21.11.16
Mais um livro "clássico" que entrou na minha lista e foi eliminado. Dessa vez eu li a incrível história de Celie, escrita por Alice Walker em "A Cor Púrpura",

Sinopse: "Vencedor do Prêmio Pulitzer em 1983 e inspiração para a obra-prima cinematográfica homônima dirigida por Steven Spielberg, o romance A cor púrpura retrata a dura vida de Celie, uma mulher negra no sul dos Estados Unidos da primeira metade do século XX. Pobre e praticamente analfabeta, Celie foi abusada, física e psicologicamente, desde a infância pelo padrasto e depois pelo marido. Um universo delicado, no entanto, é construído a partir das cartas que Celie escreve e das experiências de amizade e amor, sobretudo com a inesquecível Shug Avery. Apesar da dramaticidade de seu enredo, A cor púrpura se mostra muito atual e nos faz refletir sobre as relações de amor, ódio e poder, em uma sociedade ainda marcada pelas desigualdades de gêneros, etnias e classes sociais."

"A Cor Púrpura" é um romance epistolar, ou seja será narrado todo através de cartas. Celie, uma jovem mulher negra, que vive no sul dos Estados Unidos, vive uma vida de abusos físicos e morais, principalmente, dos homens. Ela vai tentar lidar com essa situação escrevendo cartas, primeiro para Deus, depois para sua irmã mais nova Nettie. Celie não é estudada e escreve como fala, então o livro é escrito com alguns "erros", para dar veracidade a história da personagem.

Esse livro vai tratar do quanto as mulheres eram abusadas e mau tratadas naquela época, e que apenas aquelas que se impunham é que tinham o respeito. Mas além de mostrar todo esse machismo, teremos também o racismo sulista, onde mesmo tendo sido libertados os negros tem que lidar com o desrespeito dos brancos.

A história de Celie não é fácil e ela sofre a todo momento, sofre na mão do pai, sofre com o marido, sofre com os enteados, e só aos poucos ela começa a se abrir para o mundo e se descobrir. Durante toda essa leitura, você vai se sentir incomodada, principalmente se for mulher, vai sofrer com tudo que fazem com essa mulher que tenta agradar e ajudar, e o livro acaba sendo difícil, denso e até sufocante em alguns momentos, em que você quer entrar na história e dizer umas verdades para todos que não enxergam a Celie.

O livro é uma lição de feminismo, com várias mulheres diferentes, que mostram como lidar com aquela sociedade machista, que as sufocam. E é incrível como elas interagem e os diálogos, que são cheios de significados. Menção honrosa para as personagens de Sofia e Shug, que enfrentam os homens e não tem medo de terem comportamentos muitas vezes masculinizados.

Gostei muito do livro, mas não vou dizer que é um daqueles livros para reler sempre, ele é denso e vai mexer com a sua cabeça e te fazer pensar, o quanto as mulheres antes de nós tiveram que sofrer até chegarmos ao nível de liberdade que temos hoje. Mais um daqueles livros que precisam ser lidos.

Até o próximo post!

Harry Potter, 13 anos depois.

20.11.16
Hoje fiz um vídeo mais que especial contando sobre a minha relação com os livros de Harry Potter e como foi relê-los 13 anos depois da primeira leitura, agora com meus 25 anos. O vídeo é bem maior do que os que geralmente posto no canal, mas espero que vocês gostem.



Até o próximo post!

Resenha: Novembro, 9

14.11.16
E a Galera Record lançou mais um livro da maravilhosa Colleen Hoover, rainha dos new adults e senhora dos cliffhangers. E mais uma vez autora não decepcionou e criou um livro delicioso.


Sinopse: "Fallon conhece Ben, um aspirante a escritor, bem no dia da sua mudança de Los Angeles para Nova York. A química instantânea entre os dois faz com que passem o dia inteiro juntos – a vida atribulada de Fallon se torna uma grande inspiração para o romance que Ben pretende escrever. A mudança de Fallon é inevitável, mas eles prometem se encontrar todo ano, sempre no mesmo dia. Até que Fallon começa a suspeitar que o conto de fadas do qual faz parte pode ser uma fabricação de Ben em nome do enredo perfeito. Será que o relacionamento de Ben com Fallon, e o livro que nasce dele, pode ser considerado uma história de amor mesmo se terminar em corações partidos?"

Pela sinopse de "Novembro, 9" você vai ter certeza de que já leu algo parecido em "Um Dia" do David Nicholls, porém esse livro tem pouco em comum com o anterior. Esse livro vai tratar sim de encontros marcados para uma determinada data, mas não é apenas sobre isso, ele vai falar sobre autoestima, amor próprio, descobrimento, arrependimento e amor.

O livro vai ser narrado apenas nos dias 9 de dezembro, foram essa data específica, nós não temos mais nenhum detalhe de como esta a vida do casal. O único vislumbre que temos do que se passou quando as próprias personagens contam uma para a outra.

Como sempre as personagens da Colleen sempre são encantadoras, a Fallon mesmo tentando se esconder é uma mulher forte e de personalidade, e o Ben é de uma delicadeza e ao mesmo tempo de uma profundidade. Por isso a estória é toda engolida por eles, como já aconteceu em outros livros da autora, mas nesse caso não é algo ruim, porque convivemos tão pouco com eles, que se nos perdêssemos em outras tramas. 

Como sempre Colleen Hoover não te dó dos leitores e não poupa em acabar com a gente e nesse livro ela tem dois momentos, em que ela causa tremendo sofrimento a Fallon e Ben. E é exatamente no sofrimento que achei que a autora errou a mão, acho que ela tentou levar a estória ao limite, mas exagerou demais nas "punições".

Se por um lado a autora errou no excesso de drama, mais uma vez ela acertou em diálogos incríveis, que envolviam os clichês do romance e gostei muito da crítica a estereótipos sempre tão usados nos livros de romance, como o bad boy, o instalove, o beijo inesquecível. Achei genial.

"Novembro, 9" não foi um dos meus livros preferidos da autora, mas também não chegou a ser uma decepção. Mas é bom ela ficar bem atenta na hora de dramatizar, para não virar uma novela mexicana. 

Até o próximo post!

Anime: Orange

12.11.16
Se você ainda acredita que animações são apenas para crianças e que principalmente as orientais são apenas sobre robôs gigantes e animais estranhos, você precisa ampliar seus horizontes, porque os japoneses adoram fazer animações sobre assuntos sérios, como "Orange" que resolveu abordar o suicídio.


Sinopse: "Todos possuem arrependimentos. Então, quem não mudaria o passado se tivesse a oportunidade? Quando a estudante de 16 anos Takamiya Naho recebe uma misteriosa carta, supostamente enviada por ela mesma de 11 anos no futuro, sua vida vira de cabeça pra baixo. A carta diz que um estudante transferido chamado Naruse Kakeru irá se juntar a sua classe, e que ela deve ficar de olho nele. Mas por quê? Naho precisa decidir o que fazer com a carta e o seu aviso, além de descobrir o que isso significa para o seu futuro e para o futuro de Kakeru também."

"Orange" é mais um daqueles animes para partir seu coração e deixar os olhos marejados. A animação vai contar a história de um grupo de amigos, a estória vai ser mostrada em dois momentos diferentes passado e futuro, para ser mais especifica, 11 anos antes e 11 anos depois. E começa no primeiro dia de aula, em que Naho recebe uma carta do seu eu do futuro, a carta é sobre um novo aluno, Kakeru, e tem algumas instruções para que Naho impeça um certo acontecimento e evite uma porção de arrependimentos. Então em 13 episódios Naho precisa mudar o futuro.

As personagens são Naho, a típica protagonista tímida e apaixonada, Kakeru, o o novato cheio de problemas, Suwa, o melhor amigo que alguém pode ter na vida, Takako, a garota durona, Hagita, o nerd caladão, e Azusa a garota esperta e divertida. O anime é cheio daqueles personagens que todas já vimos em qualquer outro, e esse estereótipos são os causadores dos problemas deles, e quando a carta do futuro vem pra tentar resolvê-los é genial.

Em vários momentos você ficará dividido, porque quando tem flashs do futuro você fica mal pelo o que acontece, porém começa a gostar de como as coisas estão, porém as coisas tem que mudar. Mas o fato de o autor ter usado a ideia de existirem várias dimensões em que a estória é diferente, isso já é um consolo.

O anime é lindo e vai falar muito sobre viver, se dar oportunidades, arrependimentos e o quanto eles podem te fazer mal. Mais uma vez os orientais mostrando como fazer animações cheias de significado e sobre assuntos importantes que precisam ser discutidos. Vocês precisam assistir.

Até o próximo post!

Resenha: Harry Potter e a Criança Amaldiçoada

7.11.16
Em alguns momentos quando aquela série de livros chega ao fim, sentimos aquela necessidade de ter uma continuação, mas na maioria das vezes isso não é necessário e pode ser apenas mais um livro coleção. 


Sinopse: "Sempre foi difícil ser Harry Potter e não é mais fácil agora que ele é um sobrecarregado funcionário do Ministério da Magia,marido e pai de três crianças em idade escolar. Enquanto Harry lida com um passado que se recusa a ficar para trás, seu filho mais novo, Alvo, deve lutar com o peso de um legado de família que ele nunca quis. À medida que passado e presente se fundem de forma ameaçadora, ambos, pai e filho, aprendem uma incômoda verdade: às vezes as trevas vêm de lugares inesperados."

Começo a resenha dizendo que não sou parte do grupo de pessoas que detestou "Harry Potter e a Criança Amaldiçoada", não eu gostei, me diverti em vários momentos da estória, mas não posso negar que esse oitavo livro tem alguns problemas. Começando pelo fato de que é o roteiro de uma peça de teatro e não um romance, então falta aprofundamento nas personagens e no próprio enredo e isso pode ser o causador de The cursed child incomodar os fãs da série de J.K Rowling, que tão acostumados com  seu cuidado em amarrar bem o enredo e criar as várias camadas de seus personagens, em várias páginas, sentem certo desleixo. Porém a estória tem sim seus pontos positivos e acredito que funciona ao que se propõe a ser, uma peça.

A premissa do livro me interessou bastante, porque temos um vira-tempo e a chance de mudar coisas importantes no passado de Harry Potter, porém achei que faltou capricho sim, porque detalhes que conhecemos muito bem foram esquecidos, as regras para se usar um vira-tempo. Além disso, durante a leitura eu tive a impressão de que pegaram todas as ideias de fanfics por aí, e que foram jogando dentro do enredo e tudo foi se perdendo, beirando ao absurdo.

Porém a leitura não foi de todo mal, gosto de ver J.K explorando a dificuldade em ser pai, temos duas personagens muito marcantes em toda série, que enfrentaram diversos perigos, mas que se amedrontam em falhar com sua prole. E falando em filhos, não podemos deixar de exaltar os grandes protagonistas da estória, Alvo e Escórpio, o que são esse dois excluídos, que tem que viver com o legado construído pelos pais?! Mais parecidos com os pais do que conseguem acreditar.

"Harry Potter e a Criança Amaldiçoada" não é para matar saudades das antigas personagens, porque agora elas são bem mais maduras e se distanciaram bastante das crianças que foram e também não é uma continuação, pra mim foi apenas uma forma de revisitar a estória de uma outra maneira, mas no fim continuo acreditando que no final, tudo estava bem.

Até o próximo post!

TBR de Novembro

5.11.16
Hoje vim falar sobre os livros que vou ler no mês de novembro e também um resumo das leituras do mês de outubro.


Resenhas de Outubro:

TBR de Novembro:
Harry Potter e a Criança Amaldiçoada
Novembro, 9
A Cor Púrpura
O Coração da Esfinge

Playlist de Outubro

2.11.16

Começamos o mês de outubro com The Chaismokers, que tem umas músicas bem legais, daquelas gostosinhas que ficam na cabeça. Duas em especial ficaram sendo a trilha do mês, "Closer" com a Halsey, e "Don't Let Me Down" com a Daya.

The Chaismokers - Closer feat. Halsey

The Chaismokers - Don't Let Me Down feat. Daya

E  outubro mais uma vez fiquei viciada na voz do Justin Bieber e me joguei em algumas parcerias dele, a primeira é história antiga afinal, Major Lazer e Justin é a combinação perfeita, e "Cold Water" não foi diferente. A outra música é "Let Me Love You" do DJ Snake com o Justin.

Major Lazer - Cold Water feat. Justin Bieber

DJ Snake - Let Me Love You feat. Justin Bieber

Por último temos mais duas figurinhas carimbadas por aqui Sia e The Weeknd, a primeira com "The Greatest" e o segundo com "Starboy".

Sia - The Greatest

The Weeknd - Starboy feat. Daft Punk

Até o próximo post!

Agora que sou crítica - Design e Desenvolvilmento por Lariz Santana