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Resenha:Incendeia-me

21.6.14
A resenha dessa segunda foi uma das mais difíceis de se escrever, isso sempre acontece com livros que eu gosto demais, e com "Incendeia-me" da Tahereh Mafi. Quando eu comecei a ler a trilogia "Estilhaça-me" nunca pensei que fosse me apegar a estória, mas AIMEUDEUS! que livro incrível.


Sinopse: "UM DIA EU POSSO ROMPER UM DIA EU POSSO R O M P E R E ME LIBERTAR NADA MAIS VAI SER IGUAL O destino do Ponto Ômega é desconhecido. Todas as pessoas com quem Juliette se importa podem estar mortas. Talvez a guerra tenha chegado ao fim antes mesmo de ter começado. Juliette foi a única que restou no caminho d O Restabelecimento. E sabe que, se ela sobreviver, O Restabelecimento não sobreviverá. Entretanto, para destruir O Restabelecimento e o homem que quase a matou, Juliette vai precisar da ajuda de alguém em quem nunca pensou que pudesse confiar: Warner. Enquanto eles lutam juntos para combater o inimigo, Juliette descobre que tudo que ela pensava saber sobre seu poder, sobre Warner e até mesmo Adam era uma mentira."

Lembro de quando li o primeiro li o primeiro livro da autora, me incomodei com a escrita dela, porém acho que isso aconteceu porque Julliette (a narradora) era muito chata e dramática. Mas em "Liberta-me" a personagem começa a mudar e a escrita também, mas em "Incendeia-me" Tahereh conseguiu me conquistar de vez. O modo como ela escreve é algo que eu nunca vi igual, ela consegue transmitir sensações e sentimentos de maneira muito poética, algo que te envolve de uma maneira muito intensa. Teve alguns momentos que eu fiquei tão abalada pela intensidade de algumas cenas que senti meus joelhos fraquejarem. Com toda certeza Tahereh Mafi entrou para a lista de escritoras queridinhas.

Acho que o meu encantamento pela escrita da Tahereh Mafi está diretamente relacionada a um personagem em especial: Aaron Warner. O quão incrível ele é, Tahereh conseguiu fazer um trabalho incrível com ele, uma desconstrução muito bem feita. Desde o primeiro livro me encantei pela luz desse personagem, ele é como um furacão, intenso e que domina todas as cenas em que está presente. Adorei os momentos dele com Juliette. A mocinha também se tornou mais forte, nada chata, nem dramática e conquistou meu respeito. Temos Kenji também, sendo divertido e engraçado. E claro, o chato da Adam, que para mim se mostrou ainda mais chato.

Gostei do enredo desse terceiro livro, das interações e desdobramentos da estória. Porém preciso dizer que achei a preparação para a batalha muito extensão e a batalha muito corrida, faltando ação. Acho que isso seria um ponto fraco da distopia, que ficou muito mais focadas em questões pessoais do que políticas. Mas gostei até disso, porque foge um pouco dos padrões das distopias, que tendem a ser muito iguais. Fora que só de o livro não terminar com a mocinha casada, já é uma grande coisa.

Suuuper indico"Incendeia-me", mesmo se você não gostou de "Estilhaça-me", vale a pena esperar pelo capítulo final, que para mim é o melhor livro da trilogia. Venha se deliciar com uma narração que transborda sensações e conhecer um Warner que vai te fazer ficar sem ar (experiência própria).


Boa leitura!
Até o próximo post!

Resenha: Liberta-me

14.10.13
Depois de duas semanas sem muitas atualizações no blog a resenha de segunda tá de volta, e a resenha de hoje vai falar de um livro que tem o melhor "vilão" da vida, Liberta-me.


Sinopse: "Liberta-me é o segundo livro da trilogia de Tahereh Mafi. Se no primeiro, Estilhaça-me, importava garantir a sobrevivência e fugir das atrocidades do Restabelecimento, em Liberta-me é possível sentir toda a sensibilidade e tristeza que emanam do coração da heroína, Juliette. Abandonada à própria sorte, impossibilitada de tocar qualquer ser humano, Juliette vai procurar entender os movimentos de seu coração, a maneira como seus sentimentos se confundem e até onde ela pode realmente ir para ter o controle de sua própria vida. Uma metáfora para a vida de jovens de todas as idades que também enfrentam uma espécie de distopia moderna, em que dúvidas e medos caminham lado a lado com a esperança, o desejo e o amor. A bela escrita de Tahereh Mafi está de volta ainda mais vigorosa e extasiante."

Antes de falar do enredo do livro preciso dizer que a capa de "Liberta-me" é horripilante, eu já não sou muito fã de capas com rostos de pessoas, e essa além de ter rosto de pessoas é basicamente um zoom da foto do primeiro livro.

Juliette está em liberdade agora, mas uma liberdade bem restrita já que ela está escondida no que para mim é a cópia do Instituto do Professor Xavier de X Men, algo que me incomodou bastante, já que achei muita viagem esses super poderes. Mas Juliette está mais ou menos feliz, porque está longe de Warner e de todas as atrocidades do Restabelecimento, porém ela não consegue esquecer o que fez para se livrar do jovem vilão (acho que ela gostou bastante de sua tentativa de fuga), e tem medo de que Adam descubra.

O romance entre Juliette e Adam não vai muito bem nesse novo livro, até que Tahereh Mafi decide jogar uma bomba na cabeça dos dois, e agora o casal não pode ficar junto. É nesse momento que o, até então, abominável Warner aparece para tomar o lugar de Adam ou para simplesmente confundir Juliette. Nessa segunda parte o meu personagem preferido (já tinha dito isso na resenha de Estilhaça-me) consegue mostrar seu verdadeiro eu debaixo de toda aquela crueldade e frieza, Warner é loucamente apaixonado e obcecado por Juliette, e ela começa a perceber que o monstro que ela sempre temeu tem mais em comum com ela do que poderia imaginar. E quando a mocinha resolve deixar que Warner rompa algumas barreiras entre os dois, MEUDEUS! é incendiante, os dois possuem uma química muito maior do que ela tinha com Adam.

Uma vez que Warner prova que não é o grande vilão, entra em cena o seu pai, que é um vilão com V maiúsculo, gosto de antagonistas como esse que são malvados de verdade e que sabem como destruir tudo a sua volta. Estou ansiosa para ver qual será o próximo passo dele e o seu final.

Em "Liberta-me" a Tahereh  consegue bagunçar de vez a vida de Juliette com todas novas descobertas e surpresas, e a protagonista continua se mostrando indecisa e se fazendo de pobre coitada, o que é insuportável, já que eu quero mais ação do que choradeira. Espero que no próximo livro ela acorde para a vida e seja mais decidida e forte.

Gostei bastante dessa segunda parte da trilogia, que reacendeu minha esperança de que Juliette escolha Warner e que incendiou de vez o enredo da distopia. Espero que a autora continue nesse mesmo caminho e que termine essa estória unindo todas as pontas soltas que ela criou em Liberta-me.

Boa Leitura!
Até o próximo post!

Resenha: Estilhaça-me

2.9.13
Estamos em uma fase em que as distopias vem dominando o mercado literário. Eu já li duas distopias: Jogos Vorazes e A seleção, que são bem distintas uma da outra, e não havia me interessado por nenhuma outra a ponto de querer lê-la imediatamente. Mas devido a um empréstimo literário eu me vi com uma distopia  nas mãos, tenho que confessar que tive um pouco de receio, porém acabei lendo o livro de Tahereh Mafi, e fiquei viciada na estória de "Estilhaça-me".



Sinopse:"Juliette não toca alguém a exatamente 264 dias. A última vez que ela o fez, que foi por acidente, foi presa por assassinato. Ninguém sabe por que o toque de Juliette é fatal. Enquanto ela não fere ninguém, ninguém realmente se importa. O mundo está ocupado demais se desmoronando para se importar com uma menina de 17 anos de idade. Doenças estão acabando com a população, a comida é difícil de encontrar, os pássaros não voam mais, e as nuvens são da cor errada. O Restabelecimento disse que seu caminho era a única maneira de consertar as coisas, então eles jogaram Juliette em uma célula. Agora muitas pessoas estão mortas, os sobreviventes estão sussurrando guerra – e o Restabelecimento mudou sua mente. Talvez Juliette é mais do que uma alma torturada de pelúcia em um corpo venenoso. Talvez ela seja exatamente o que precisamos agora. Juliette tem que fazer uma escolha: ser uma arma. Ou ser um guerreiro."

A diagramação desse livro é muito boa, a capa é muito bonita (mesmo que particularmente eu não goste de capas com pessoas), gosto também do começo dos capítulos ter um efeito de vidro estilhaçado. O tamanho da letra também é muito bom.

A escrita de Tahereh Mafi é bem diferente do que eu estou acostumada. A estória é narrada em primeira pessoa, pela personagem Juliette, e ela gosta de usar metáforas para descrever sensações e sentimentos (preciso confessar que tinha hora que me irritava bastante). Acho que o maior problema sobre o livro ser escrito em primeira pessoa é a narradora ser Juliette, porque ela é extremamente dramática, então tudo é muito exagerado.

O enredo de "Estilhaça-me" segue a receita distópica: mocinha que tem nas mãos a oportunidade de mudar, país que vive um governo ditatorial e cruel, jovem bonito que se apaixona loucamente pela mocinha e que faz de tudo para salvá-la e o terceiro membro de um triângulo amoroso, que parece ser algo que não é. Eu sei que esse modelo já está muito repetitivo, mas tem alguma coisa nesse livro que o diferencia dos outros.

Os personagens de Tahereh são muito intensos, acho que esse é o ponto forte de sua escrita, eles possuem características muito fortes e tem os sentimentos à flor da pele. Na minha opinião o melhor personagem da estória é o vilão Warner, não por ser o esteriótipo de vilão, mas por ter uma complexidade que o torna uma incógnita  acho tão incrível a maneira como a autora conseguiu criar alguém tão obcecado quanto ele, espero de verdade que ele ganhe mais espaço no enredo (estou torcendo para ele ficar com Juliette) e que ele se torne a grande surpresa dessa distopia.

Gostei do livro e com certeza vou ler sua continuação, principalmente para saber o que irá acontecer com o Warner. Espero que a autora leve a estória para um campo em que não só romance prevalece, mas a questão política também esteja em evidência. 


Boa Leitura!
Até o Próximo Post!


Agora que sou crítica - Design e Desenvolvilmento por Lariz Santana