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Resenha: Lady Killers: Assassinas em Série

2.12.20

 

“Lady Killers: Assassinas em Série” reúne história sobre mulheres letais que assassinaram em série, tão cruéis quanto os serial killers masculinos famosos por seus crimes. O foco deste livro é em assassinas pouco conhecidas e mais antigas, sendo a mais recente de 1950.


Mesmo para quem é um grande fã de True Crime e já conhece muitas histórias de serial killer, vai se surpreender com esse livro que é sobre mulheres pouco conhecidas, mas que nem por isso, pouco interessantes. A autora é uma ótima contadora de histórias, que te envolve e deixa curiosos sobre qual será o desfecho de cada uma daquelas mulheres assassinas.


Além de relatar sobre os crimes e punições, Tori levanta questões importantes de como as mulheres muitas vezes foram julgadas como inocentes por serem beldades, em casos em que claramente eram culpadas. Ou que são vistas como demônios sexuais, libertinas ou bruxas, e que só por isso são capazes de matar. 


Outro ponto interessante abordado no livro é que a maioria das mulheres matam seus maridos e grande parte das vezes usando o veneno como arma. A autora mostra que muitas vezes o crie era uma forma das mulheres se libertarem de homens violentos, bêbados ou apenas maridos ruins (não que isso justifique o assassinato).


“Veneno: para sempre, a arma das mulheres. Infiltra-se facilmente no lar. É sutil, silencioso, limpo. Veneno não deixa sangue no assoalho nem buracos nas paredes. Despejar um pouco de líquido incolor na sopa ou no vinho é a coisa mais simples do mundo. E quem, historicamente, fica em casa, cozinha a sopa e serve o vinho? Mulheres, é claro.”


O livro ainda conta com uma galeria sobre serial killers mais atuais, que não é escrito pela Tori, mas pela equipe da Darkside. E uma galeria com dica de filmes, livros, documentários e séries que abordam o assunto


“Lady Killers” é um livro muito bonito esteticamente, o projeto gráfico da editora está impecável. Mas mais que um livro bonito, é um livro com um conteúdo relevante e interessante, vale a pena tê-lo na sua estante, se você é uma pessoa que gosta de True Crime. 


Até o próximo post!



Resenha: A Corrente de Ouro

24.11.20


“Corrente de Ouro” é o primeiro livro da trilogia “As últimas horas”, da Cassandra Clare. E se passa um tempo depois de “As Peças Infernais”, no período eduardiano, tendo como protagonistas da história os filhos dos personagens da trilogia anterior, com foco principal nos filhos de Will e Tessa.

Nesse primeiro livro vamos acompanhar Londres, depois de um longo período de tranquilidade, sendo alvo de ataques de demônios, que não aparecem só à noite, mas também a luz do dia. O alvo dos ataques são principalmente os caçadores de sombras, que acabam envenenados mortalmente.

Como sempre, os jovens caçadores de sombras são quem se empenham em descobrir o mistério desses ataques, se envolvendo em uma trama de vingança.

São muitos personagens na trama, cada um com sua própria história e é impossível não se envolver com eles e torcer por alguém. Claro, que temos casos em que também dá para odiá-los. 

Cassandra Clare continua com uma escrita incrível, muito envolvente, com personagens bem construídos, romances arrebatadores e muita diversidade. Porém, achei que o livro foi apenas morno, faltando mais reviravoltas e interações, principalmente, entre os casais. Esperava mais do livro, mas estou curiosa do que vai acontecer nos próximos livros.

Até o próximo post!





Resenha: Se não fosse você

16.11.20

“Se não fosse você” é um dos mais recentes livros da Colleen Hoover publicados no Brasil. Diferente de seus livros anteriores o foco dessa história não são os relacionamentos amorosos, mas sim o relacionamento entre mãe e filha.


Grace ficou grávida aos 17 anos do seu namorado da escola, Chris. Os dois se casaram e criaram juntos a filha Clara. Os anos passam e agora é Clara quem tem 17 anos. Após um acidente, mãe e filha terão que lidar com a dor do luto e com as dificuldades do relacionamento entre as duas.


O livro tem como foco o relacionamento de Grace e Clara, mas também aborda as relações amorosas das duas.Clara em seu primeiro relacionamento sério e Grace revivendo uma história que ficou no passado. Eu adorei os dois relacionamentos e torci para que os dois casais dessem certo. 


Como todos os livros da Collen “Se não fosse você” aborda assuntos delicados, do jeito que só a autora sabe fazer. Nessa história vemos como uma traição pode ferir várias pessoas, como é preciso ter responsabilidade ao se envolver com alguém e principalmente, sobre decisões na vida que podem mudar tudo.


Gosto da maneira muito dos romances criados por Colleen e nesse livro não é diferente, as interações são meio maluquinhas, mas tão doces e cheias de química. Impossível não ler os livros dela e ficar com o coração quentinho.


Não é um livro ruim, como vi várias pessoas comentando, é uma história bem diferente do que geralmente a Colleen faz, mas uma bela história sobre família. Eu poderia ter gostado mais, se não tivesse ficado tão irritada com a personagem da Clara, que é a típica adolescente revoltada. No mais, é um bom livro, mas não entrou para os meus favoritos. 


Até o próximo post!




Resenha: Meu Ano de Descanso e Relaxamento

9.11.20


“Meu ao de Descanso e Relaxamento” é descrito como um romance ácido com toques de humor negro. E classificado em muitas críticas como um livro estranho. Para mim é uma história muito triste sobre um pessoa com depressão que quiser viver uma sobrevida.

O termo humor negro por si só já é péssimo e não deve ser usado, e acho que isso não descreve bem esse livro. Temos aqui a protagonista que não consegue lidar bem com a morte dos pais, o término de um relacionamento tóxico e com os problemas de sua melhor amiga, Reva, então ela decide passar um ano dormindo a base de remédios. Ela acredita que esse “descanso” dela vai evitar que ela se mate. Mas viver em um estado semiconsciente também não é bem um bom modo de se viver.

A protagonista relata suas experiências malucas, suas consultas com uma médica questionável, seus problemas e emoções, tudo com um tom embotado, de quem está sob efeito de drogas.

Uma pessoa que tem tudo, mas vive vazia e que prefere dormir a ter que lidar  com a vida, é sobre isso que se trata “Meu ano de descanso e relaxamento”. Uma história garrada de forma descolada, mas muito triste, que te faz terminar a leitura com um gosto ruim na boca.

Não consigo dizer que gostei do livro, mas também não odiei, a leitura fluiu muito bem, teve adiciona momentos que de tão absurdo ele conseguiu fazer rir, mas em grande parte do tempo me deixou incomodada. Não sei se recomendo.

Até o próximo  post!

Agora que sou crítica - Design e Desenvolvilmento por Lariz Santana