Playlist de Julho

31.7.16
A playlist de junho é bem curtinha, mas é muito a minha cara, com bandas queridinhas e estilo musical muito amado.

Vamos começar com Batille e The Strokes que decidiram lançar single. Todo mundo já deve estar careca de saber que as duas bandas tem lugar reservado sempre que estou em dúvida do que escutar, mas que Strokes estava sumidinha, por causa do projeto solo do Julian Casablancas, então me escorreu uma lágrima.

Bastille - Good Grief

The Stokes - Threat of Joy

Por fim, quando terminei de ler Wicked resolvi procurar as músicas do musical da Brodway e como a a pessoa aqui é viciada em musicais, claro que me apaixonei. Adorei "Defying Gravity" e "As Long as you're Mine", a segunda por motivos de amar Fyiero e Elfaba juntos.

Wicked - Defying Gravity

Wicked - As Long as You're Mine

Até o próximo post!

Resenha: Eleanor & Park

25.7.16
Sabe os filmes do Jhon Hughes, "O Clube dos Cinco" ou "Curtindo a Vida Adoidado", com toda aquela vibe adolescente, mas falando sobre problemas sérios, com uma linguagem leve e divertida, mas ao mesmo tempo muito real?! Então, "Eleanor & Park" é a mesma coisa, só que em forma de livro.
Sinopse: "Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo."

Lembro do lançamento de "Eleanor & Park" e de todo burburinho em todo dele, mas cansada de cair em falsas expectativas nem dei muita ideia, anos se passaram até que eu desse uma chance para o livro e MEUDEUS! que arrependimento. O livro é tão maravilhoso quanto todo mundo dizia, YA de qualidade que entrou para a lista de queridinhos.

Eu já havia gostado da escrita da Rainbow desde quando li "Anexos", mas nesse livro ela flui ainda melhor e é impossível não se ver tomada por toda estória e ansiar por cada página e quando chegar ao final perceber que não viu o tempo passar e que quer recomeçar a leitura.

"Eleanor & Park" é cheia de referências dos anos 80 e vários pedaços do universo geek. Vamos ter dicas de músicas daquela época e de quadrinhos. Acaba que o livro ganha uma playlist deliciosa, que te faz voltar no tempo sem esforço. 

O ponto forte de todo livro são os dois personagens principais e a relação dele. Eleanor é um protagonista que foge dos padrões, ela é gordinha, tem cabelo cacheado, não segue a moda e tem um temperamento difícil. Park é o menino que não faz nada para perturbar, é como se ele quisesse ser invisível. Os dois um dia se esbarram e aos poucos uma estória de amor vai se criando. É lindo como no começo vem a amizade e aos poucos tudo se torna amor. O romance é difícil, cheio de altos e baixos, mas não incomoda ou cansa, é natural quando duas pessoas começam a se relacionar.

O livro não é apenas sobre romance, pelo contrário, Rainbow Rowell trata de assuntos bem complicados, principalmente quando fala sobre a família de Eleanor. A autora não tem medo de pesar a mão e em alguns momentos é muito cruel com a personagem, mas também consegue não ser apenas a carrasca. 

O desenrolar da estória é surpreendente e o final é muito real e pertinente, mas dá para terminar o livro de coração partido e pedindo para a autora se gananciosa e lançar uma continuação, apenas para matar saudades das personagens. Um YA de qualidade, que conta uma linda estória e que eu deveria ter lido há muito tempo.

Até o próximo post!

TOP 5: Amigos Literários

20.7.16
Hoje é dia 20 de julho é o Dia do Amigo e para celebrar a amizade temos TOP 5 especial amigos literários. Sabe aquelas amizades dos livro que dá vontade de fazer parte, ou querer ter pelo menos algo parecido com aquilo, ou até mesmo viver as aventuras ao lado deles, é sobre elas esse post.


5) Pequeno Príncipe e a Raposa (O Pequeno Príncipe)
Com a amizade do Pequeno Príncipe aprendemos que temos que cativar antes de chamarmos alguém de amigo. A estória dos dois é linda e ao mesmo tempo triste, porque mostra que em alguns momentos temos que deixar os amigos partir.

4) Will, Jen e Tessa (As Peças Infernais)
Wil e Jen eram melhores amigos, parabatais, quando Tessa apareceu na vida deles, uma amava o outro e se viram apaixonados pela mesma garota. Em momento algum de As Peças Infernais os dois passam a se odiar por gostarem da mesma pessoa, pelo contrário eles a acolheram e os três se tornaram amigos, além da atração que sentiam. Mesmo quando Tessa toma a decisão de com quem vai ficar, nem ela, ou Will ou Jen deixaram de se amar e respeitar.

3) Charlie, Patrick e Sam (As Vantagens de Ser Invisíveis)
Patrick e Sam são irmãos, se dão bem por gostarem das mesmas coisas e serem diferentes do resto das pessoas, os dois recebem Charlie e cuidam dele e o novato também acaba cuidado dos novos amigos. Adoro a maneira como eles são divertidos e meio loucos. Os três são incríveis, mas Patrick é o melhor de todos e queria ser amiga dele também.

2) Augustus, Isaac e Hazel (A Culpa é das Estrelas)
Eles são 5 pernas, 4 olhos e dois pares e meio de pulmões, mas são incríveis com suas tiradas, humor negro e sarcasmo. Juro que queria Augustus, Isaac e Hazel como meus amigos, para podermos nos vingar das injustiças da vida.

1) Harry, Rony e Hermione (Harry Potter)
O trio de ouro, Harry, Rony e Hermione são aqueles que sempre se metem em confusão, que estão sempre brigando, mas que também estão sempre prontos para ajudar uns aos outros. Além de ter uma linda amizade os três viveram as melhores aventuras juntos, correndo risco de vida, mas nunca abandonando o seu posto de amigo.


Feliz dia do amigo!

Até o próximo post!

Resenha: Wicked

18.7.16
E você passa a vida toda acreditando que a Bruxa Má do Oeste é uma pessoa horrível que perseguiu a Dorothy por Oz, mas um dia um livro há muito esquecido no Brasil te mostra que a bruxa pode ser apenas alguém incompreendida. 


Sinopse: "Imagine acompanhar a clássica e prestigiada história de O Mágico de Oz, de L. Frank Baum, pela perspectiva de Elfaba, a Bruxa Má do Oeste! Em Wicked, Gregory Maguire nos proporciona essa chance de conhecer o outro lado da moeda, e mergulhamos novamente no fantástico mundo da Terra de Oz.

Neste livro, descobrimos todos os detalhes da vida da garota de pele verde que cresceu cercada de desafios e preconceitos, até se tornar uma bruxa infame uma esperta, irritadiça e incompreendida criatura que põe à prova todas as noções sobre a natureza do bem e do mal. A improvável amizade da Bruxa Má do Oeste e Glinda, a Bruxa Boa do Norte, donas de personalidades tão opostas que se tornam melhores amigas; a rivalidade das duas ao se interessarem pelo mesmo homem; e a reação ao governo corrupto do Mágico de Oz também estão no foco de Wicked. 
A obra de Gregory Maguire arrebatou milhões de pessoas em todo o mundo e baseou um musical na Broadway, que, desde sua estreia, em 2003, já quebrou diversos recordes e conquistou muitos prêmios, incluindo o Tony Awards, considerado o Oscar do teatro. Em 2016, o musical estreou em São Paulo."

Descobri Wicked em um vídeo da Tati Feltrin no youtube já faz algum  tempo, porém não encontrei nenhuma versão em português para que eu pudesse ler. Mas, depois de uma longa busca, finalmente uma editora resolveu relançar o livro no Brasil. A Leya aproveitou o boom do musical no Brasil e trouxe a estória da Bruxa Má do Oeste em uma edição muito linda.

A primeira coisa que todo mundo precisa saber antes de pegar "Wicked" para ler, é que é um livro de fantasia adulto, mesmo se tratando da estória dos personagens de "O Mágico de Oz". A estória da bruxa vai ser bem pesada e vai tratar de temas delicados, mas o livro trata-se principalmente de uma crítica política, quase uma distopia.

O livro é dividido em três partes, a primeira, Munchkins, vai contar o nascimento da Elfaba e sua infância. Vamos conhecer os pais dela, em que temos uma mãe adultera e um pai que é um líder  religioso decadente. A segunda Gillikins vai retratar a vida dela na universidade de Shiz e como ela conheceu a bruxa boa, Glinda. A terceira é A Cidade das Esmeraldas, quando ela é uma jovem rebelde que luta por seus ideais. A quarta é Nos Vinkus, quando ela vai em busca de perdão e redenção depois dos seus dias de militância. E por fim O assassinato e a vida após a morte, que vai mostrar o encontro da bruxa com a Dorothy.

A escrita do Gregory Maguire é muito deliciosa e quando você pega o ritmo, não consegue mais parar de ler. Claro, que os primeiros capítulos são mais arrastados, afinal, estamos sendo introduzidos naquele universo e algumas explicações tem que ser dadas, mas com o tempo você se acostuma com tudo e se envolve com a estória.

As personagens do livro são muito bem construídas, mas a estrela de Wicked é a Elfaba, uma personagem feminina forte, que se incomoda com as injustiças, não se cala quando precisa reivindicar, que luta por seus ideais, mas ao mesmo tempo uma mulher atormentada pelo escarnio e o desprezo que lhe dedicaram, apenas por ela ser diferente. Claro que temos várias personagens interessantes, Glinda a patricinha arrogante, Nessarose a falsa santa, Fiyero o príncipe infeliz no casamento arranjado, Boq e suas paixões, Liir a criança que só quer ter um pai.  Todos cheios de camadas bem amarradas.

O livro tenta explicar a origem do mal, mas acredito que não foi só isso, o livro explicou sobre incompreensão, preconceito, a indiferença e a manipulação. Elfaba não foi a origem do mal, mas todos que estavam a sua volta sim.

Gostei muito do livro e espero que a Leya lance as continuações aqui no Brasil, porque quero muito ler Son of the Witch e descobrir o que aconteceu com o Liir. Fantasia de qualidade, com algo a mais do que um universo mágico. Já quero ver o musical, mesmo sabendo que ele se distancia do livro.

Até o próximo post!

TOP 5: Bandas de Rock

13.7.16
Hoje é dia 13 de julho dia mundial do rock e eu como sou filha de roqueiro, que escutava Pink Floyd desde o berço, que os pais foram ao show do Kiss e que a música dos dois é "For You" do TRIUMVIRAT, sou apaixonada pelo bom e velho rock n' roll, por isso listei minhas 5 bandas favoritas.


5) Raimundos
Lá para os meus 13/14 anos rompi com as bandas que meus pais gostavam e resolvi buscar meus próprios gostos, foi assim que zapeando pelos canais da TV descobria MTV, que foi a grande responsável por grande parte das minhas escolhas musicais. No canal de música eu conheci os "Raimundos", que foi a trilha sonora das minhas tardes em casa e do meu mp3 na escola. Naquela época a formação original tinha o Rodolfo no vocal e era incrível, não que a nova formação com o Digão não seja boa, mas gosto de clássicos.

Raimundos - Eu  Quero Ver o Oco

4) Foo Figthers
Ainda no embalo da MTV eu conheci o Nirvana, mas só por imagens, afinal, Kurt Cobain já tinha partido dessa. Mas eu tive a chance de acompanhar o baterista da banda formando sua própria banda. David Grohl mostrou que é bom em tudo que faz e o Foo Fighters era figurinha repetida no Disk MTV e no Videoclash (que ele sempre ganhava com o clipe de Everlong) e ganhou um lugar no meu coração. Tive a chance de ver eles ao vivo e foi um dos melhores shows da vida.

Foo Fighters - Best of You


3) The Strokes
Vocês tem que entender que  no começo dos anos 2000 a gente assistia MTV o tempo inteiro, sabia todas as músicas e clipes, tudo porque quando não estava passando programas a emissora deixava os clipes rolarem, e foi em uma tarde que eu assisti "Reptilia", me apaixonei pela música na hora e Julian Casablancas virou meu crush. Com o The Strokes meu gosto por indie rock ficou definido, depois de uma longa jornada de hadcore e metal. Até hoje eu escuto a banda, mesmo eles ficando em hiatus por um longo tempo.

The Strokes - Reptilia

2) Linkin Park
Durante tantos anos a banda que eu mais escutava era Linkin Park e sempre que alguém me perguntava qual minha banda preferida eu respondia que era eles. Ainda gosto muito deles e assistir a um show deles foi a realização de um sonho. Ninguém nunca entendeu o porque da minha paixão pela banda, minha mãe tinha pavor quando chegava em casa e o Chester estava gritando pelas caixas de som, criei inimizades com vizinhos por ouvir Linkin Park no último volume, mas pra mim nunca foi só música, eles eram minha tábua de salvação para todos os momentos difíceis que passei durante a adolescência.

Linkin Park - Papercut

1) Queen
Eu aprendi a amar desde criança, nas festas da minha família todo mundo dançava "I Want to Break Free", sempre adorei bater  as mão e os pés ao som de "Will Rock You", me emociono vendo eles cantando "Love of my Life" no Rock in Rio e quero casar ao som de "Somebody to Love". Hoje no auge dos meus 25 anos tenho certeza que o Queen é minha banda preferida, adoro todas as músicas, acho Freddie Mercury um gênio  e queria uma máquina no tempo para poder ir apenas uma vez ao show deles, na formação original.

Queen - Bohemian Rhapsody

Hoje já escutei todas essas bandas, não que já não faça isso quase todos os dias, mas nesse dia especial em que um dos melhores estilos musicais é celebrado não podemos deixar passar. Afinal, hoje é dia de rock bebê!

Até o próximo post!

Resenha: Vocação para o Mal

11.7.16
Quando lia Harry Potter achava a escrita da J.K Rowling maravilhosa e achava que ela nunca escreveria nada igual, mas ela lançou "Morte Súbita" e me impressionou de novo e mostrou que escreve literatura adulta tão bem quanto fantasia, quando então descobri sua "série" policial com o pseudônimo de Roberth Galbraith adorei os primeiros, mas só agora coroei J.K como rainha da literatura que escreve de tudo magistralmente.
Sinopse: "Quando um pacote contendo a perna decepada de uma mulher é entregue a Robin Ellacott, seu chefe, o detetive particular Cormoran Strike, suspeita de quatro pessoas de seu passado que poderiam ser capazes de tamanha brutalidade. Mas quando a polícia foca no suspeito que Strike tem cada vez mais certeza de que não é o criminoso, ele e Robin precisam correr contra o tempo para descobrir a verdade. Depois de O chamado do Cuco e O bicho-da-seda, o terceiro romance da aclamada série escrita por Robert Galbraith, pseudônimo de J. K. Rowling, é um suspense inteligente, com reviravoltas inesperadas a cada página, e também a emocionante história de um homem e de uma mulher numa encruzilhada em suas vidas pessoais e profissionais."

"Vocação para o Mal" é o típico livro de detetive, temos um mistério que precisa ser solucionado, mas ao mesmo tempo não e clichê, porque Robert Galbraith consegue inserir problemas pessoais das personagens em toda a  trama, deixando que a estória não se trate apenas de um caso a ser resolvido. 

O terceiro livro do detetive Cormoran Strike temos um crime muito mais chocante, um serial killer, que mata mulheres e gosta de ficar com prêmios delas, ao mesmo tempo ele nutre um ódio por Strike e quer destruí-lo. Com um "vilão" obcecado pelo detetive pedaços da vida dele, que antes forma contados superficialmente começa a aparecer, a relação com a mãe, os anos no exército, antes do acidente que levou a sua perna.

Além do passado de Cormoran começamos a ver os limites da relação dele e de Robin se tornarem embaçados. Os dois mostram que se sentem atraídos, mas sabem que não podem passar dos limites, porque a parceria pode ser prejudicada por isso. A relação de amizade com esse tom de atração dos dois é muito interessante, principalmente, por termos personagens tão opostas, mas que ao mesmo tempo gostam das mesmas coisas.

A teia que envolve o assassino da estória é muito extensa e por diversos capítulos não fazia ideia de como seria o desfecho. Galbraith consegue envolver o leitor, mas ao mesmo tempo não deixá-lo perdido, sem saber em que versão acreditar.

Meu livro preferido dessa "série" do detetive Cormoran, que acabou de um jeito que me fez desejar que o próximo livro já estivesse disponível, Se você ainda não se convenceu com Robert Galbraith, precisa ler "Vocação para o Mal", porque eu tenho certeza que você também vai se viciar nas estórias de Strike.

Até o próximo post!

Playlist de Junho

10.7.16
Estou um pouco atrasada mas temos sim playlist de junho. Este mês me joguei na música pop, acho que porque estava em uma das minhas épocas favoritas do ano, aí dei uma animada na playlist.


Comecei o mês com a galera que veio da Disney e escutei Ariana Grande e DNCE (nova banda do Joe Jonas) o tempo inteiro. Sério, "Into You" e "Cake by the Ocean" são daquelas músicas para tocar na sua cabeça o dia inteiro, com refrão chiclete e ritmo envolvente.

Ariana Grande - Into You

DNCE - Cake by the Ocean

Junto com os ídolos teen também me joguei em "Ghost Town" do Adam Lambert, que como vocalista do Queen não vale nada, mas em carreira solo ele arrasa. Também me deliciei com a nova música da Adele, "Send My Love".

Adam Lambert - Ghost Town

Adele - Send My Love

Por fim me viciei em Meghan Trainor, que desde 'All About that Bass" não me pegava, mas as novas músicas dela são uma delícia, já começo a dançar quando escuto "No"e "Me Too", que me lembraram da vibe do começo dos anos 2000 com Britney e Christina.

Meghan Trainor - No

Meghan Trainor - Me Too

Foram poucas músicas, que eu fiquei escutando no repeat o mês inteiro, sem enjoar nenhum minuto.

Até o próximo post!

Resenha: A Coroa

4.7.16
Mais uma série que se estende apenas por ganância e não acrescenta nada a estória já finalizada, esse foi o fim da trilogia que virou série "A Seleção".


Sinopse: "Em A Herdeira, o universo de a Seleção entrou numa nova era. Vinte anos se passaram desde que America Singer e o príncipe Maxon se apaixonaram, e a filha do casal é a primeira princesa a passar por sua própria seleção. 
Eadlyn não acreditava que encontraria um companheiro entre os trinta e cinco pretendentes do concurso, muito menos o amor verdadeiro. Mas às vezes o coração prega peças… e agora Eadlyn precisa fazer uma escolha muito mais difícil - e importante - do que esperava. 
America Singer e o Príncipe Maxon se apaixonaram, e a filha do casal é a primeira princesa a passar por sua própria seleção. 
Eadlyn não acreditava que encontraria um companheiro entre os trinta e cinco pretendentes do concurso, muito menos o amor verdadeiro. Mas às vezes o coração prega peças… e agora Eadlyn precisa fazer uma escolha muito mais difícil - e importante - do que esperava."

Ano passado quando foi anunciada a continuação de "A Seleção" fiquei super empolgada, acreditava que veria América e Maxon novamente e mataria a curiosidade de como foi o futuro dos dois. Mas aí veio "A Herdeira" em que temos os dois como um casal que nada se parece com os jovens dos três primeiros livros, uma filha extremamente insuportável e uma continuação mal acabada.  Eu que acreditava que o segundo livro sobre Eadlyn fosse melhor que o primeiro não poderia ter tido decepção maior.

As personagens antigas continuam sendo descaracterizadas, América é vista pela filha como uma mulher que não perdoa está desalinhada, Maxon é apenas um rei fraco que desiste fácil das coisas, Marlee perdeu toda a coragem que tinha para se tornar uma mulher chorona querendo a cria ao seu lado e Aspen também deixou de ter aquela postura para ser apenas um objeto de decoração para estória. As novas personagens nem perdi meu tempo em decorar os nomes, detestava todos os selecionados, achava o irmão da Eadlyn teve uma aparição insignificante, um vilãozinho mequetrefe que não decorei o nome e uma Eadlyn redimida que não convenceu ninguém.

Além de personagens ruins a estória é mal feita, tudo se soluciona muito rápido, de uma maneira muito ridícula. O romance entre a jovem rainha e o seu escolhido dura apenas alguns capítulos, mas os dois já sabem que se amam loucamente. Juro que não entendi o que se passou com a Kiera Cass, porque os três primeiros livros da série foram tão legais e esses dois tão ruins. Cheguei a acreditar que eu estou deixando de ser o público alvo dessas estórias e por isso não gostei, mas vi tanta gente reclamando que percebi que Kiera errou a mão na ganância. 

Conclusão, livro ruim que não pretendo reler nunca e que só vai ficar na estante para fazer par com os outros da série e porque a capa é muito bonita.

Até o próximo post!
Agora que sou crítica - Design e Desenvolvilmento por Lariz Santana