Birdy

31.7.13
Eu falei que os posts de dicas musicais iam aparecer com frequência aqui no blog, pois então aqui estou eu. Antes de falar da minha dica, preciso dizer que agora posts musicais saem as quartas (não todas as quartas), por isso quando estiver precisando de uma nova trilha sonora passa aqui no blog.

A dica musical dessa semana é mais uma vez uma cantora, o nome dela é Jasmine Van Den Bogaerde, conhecida como Birdy (apelido que ganhou na infância), ela tem apenas 16 anos, uma voz muito marcante e músicas tocadas ao piano.


Eu conheci o trabalho de Birdy lendo artigos sobre Gabrielle Aplin, elas estavam relacionadas, já que as possuem um estilo semelhante. O mais engraçado é que sem saber eu já havia sido apresentada a cantora, isso porque ele participa de uma canção que faz parte da trilha sonora da animação Valente, e eu tenho o cd e nunca dei muita atenção a música dela, infelizmente, porque a música é linda.

Learn Me Right

As músicas dela são doces, mas não são muito melosas, acho que isso acontece porque ela possuí uma voz estilo cantora de jazz. Ela tem uma leve rouquidão, algo que se você não prestar atenção você perde, ela não tem uma voz fina, mas também não é grossa (como é estranho descrever uma voz). Acho que se é para comparar com algo, eu ficaria entre Adele e Amy Winehouse, sei que isso é quase impossível, mas é meio isso que eu percebo.


Eu me apaixonei por Birdy, no momento que eu escutei a música  1901, a partir daí eu busquei outras músicas e quando assustei já tinha baixado o cd e o escutado 1 milhão vezes, sem me cansar. Se isso não é um sintoma de fãnzice, eu já não sei mais o que é gostar de uma cantora.

1901

Skinny Love

People Help the People 

White Winter Hymnal

Essas são minhas músicas favoritas dela, antes de escutar as outras indico você a escute essas, porque elas são realmente incríveis. Posso afirmar que Birdy foi a minha trilha sonora de férias, e eu não me arrependo de ter dado o play no vídeo de 1901.


Essa mocinha de voz poderosa, faz versões maravilhosas e tem músicas próprias muito bonitas. Acredito que os fãs de boa música irão concordar comigo, que essa garota de apenas 16 anos tem um futuro brilhante na música. Afinal, se ela canta assim agora, imagina daqui algum tempo?!


Curte o som!
Até o próximo post!




Resenha: Os Instrumentos Mortais: Cidade das Almas Perdidas

29.7.13
Promessa é dívida e é por isso que a resenha dessa semana é do 5º livro da série TMI: "Cidade das Almas Perdidas". Eu devorei o novo livro de Cassandra Clare e quando terminei fiquei com saudades, acho que dessa vez a autora conseguiu me conquistar de vez.


Sinopse: "Quando Jace e Clary voltam a se encontrar, Clary fica horrorizada ao descobrir que a magia do demônio Lilith ligou Jace ao perverso Sebastian, e que Jace tornou-se um servo do mal. A Clave decide destruir Sebastian, mas não há nenhuma maneira de matar um sem destruir o outro. Mas Clary e seus amigos irão tentar mesmo assim. Ela está disposta a fazer qualquer coisa para salvar Jace, mas ela pode ainda confiar nele? Ou ele está realmente perdido?"

Um dos motivos de eu ter me interessado em Instrumentos Mortais, foi a qualidade das capas e da diagramação, algo que continua impecável até hoje. Acho muito interessante a escolha da Galera Record em manter as capas originais, acho lindo o efeito holográfico que elas tem (quando compro os livros fico horas admirando o brilho), acho sensacional o interior ser preto é um detalhe que nunca tinha reparado, mas que faz muita diferença.

Cassandra Clare tem uma maneira muito peculiar de escrever, suas descrições são muito artísticas, principalmente quando a personagem principal, Clary, é que dá voz para as descrições. Essa característica dá autora faz com que o leitor visualize com mais facilidade as cenas, mas não é uma visualização qualquer, é uma explosão de cores.

"Cidade das Almas Perdidas" pra mim foi o melhor livro da série até agora, isso pode ter acontecido porque eu me joguei na leitura cega, ou seja, não li nenhum spoiler ou resenha (o que foi um grande avanço). Teve essa questão, mas achei o livro o melhorou em tudo, muita coisa mudou desde "Cidade dos Ossos", os personagens cresceram, o enredo se tornou mais envolvente, muitos mistérios foram desvendados e novos surgiram e a escrita da autora só melhorou.

Um dos motivos para que eu tenha gostado mais desse novo livro, foi a volta do vilão Sebastian. O filho de Valentim está incrível nessa sua nova aparição, cada vez mais parecido com o pai, mas com algo que o torna ainda mais cruel. Ele é daquele vilões enlouquecidos, que faz de tudo para se tornar poderoso, não se importando com questionamentos morais. Jonathan Morgenstern merece um final épico, porque como eu sempre previ, ele tem um grande futuro em TMI.

Os romances de "Cidade das Almas Perdidas" estão pegando fogo, Cassandra deu um toque erótico as relações amorosas do livro. Todos os casais estavam subindo pelas paredes (kkkkk), mas nada forçado ou vulgar. 

Os livros da série sempre tem um certo humor, e nesse novo livro não faltou falas engraçadas e momentos divertidos, mesmo com todo o clima pesado. Os responsáveis pelas minhas gargalhadas continuam a ser Jace, Simon e Magnus, esse três sempre tem uma piadinha para fazer. 

Eu já comentei diversas vezes que tenho sérios problemas em gostar de Jace Lightwood, isso porque ele é sempre o todo poderoso que consegue sair de qualquer problema sozinho, mas nesse livro essa imagem cai por terra. Jace não é agora o cara que sempre tem que salvar Clary, agora ele depende da garota para sair da enrascada em que se envolveu, acho que isso deu um toque de humanidade a ele.

Clary também era uma personagem que nos últimos tempos tinha me irritado bastante com sua teimosia, mas agora ela ganhou meu carinho novamente, porque (surpreendentemente) a sua teimosia foi responsável por fazer com que a mocinha percebesse o quanto tinha sido idiota nos últimos tempos.

Meu casal preferido da série vem passando por problemas, Magnus e Alec não conseguem se acertar, tudo isso por culpa da imaturidade do Caçador de Sombras. Juro, que tinha momentos que queria entrar no livro e sacudir Alec,pra ver se ele acordava pra vida e parava de fazer cagada. (Momento desabafo da resenha)

"Cidade das Almas Perdidas" me envolveu tanto que quando cheguei no final queria que sua continuação já tivesse sido lançada. Cassandra Clare conseguiu me transformar em suuper fã de TMI, e agora sou mais uma viciada no mundo dos Caçadores de Sombra. Espero que o próximo livro seja tão incrível como esse, para que minha fãnzice não seja destruída. 

Enquanto "Cidade do Fogo Celeste" não é lançado, nós fãs de TMI vamos ter que nos contentar com adaptação cinematográfica de "Cidade dos Ossos", que estréia dia 23 de Agosto, e tem tudo para ser um filme incrível. Então, vocês que não são fã de leitura, podem se jogar no mundo de Cassandra Clare assistindo o filme.



Boa Leitura!
Até o próximo post!

Resenha: Inferno

22.7.13
Antes de iniciar a resenha eu tenho que contar que decidi fazer um cronograma de postagem, para o blog ficar mais organizado, a partir de agora resenhas literárias saem na segunda. Os outros posts eu ainda não planejei, mas em breve vocês terão informações.

Essa resenha literária é de um dos livros que eu mais estava ansiosa para ler esse ano, porque já tinha um bom tempo que eu não lia nada desse autor, que é um dos grandes responsáveis pela minha paixão por livros. Eu até falei sobre ele no meu post  lançamentos literários. A resenha dessa semana é do novo livro do Dan Brown: "Inferno".



Sinopse: "Neste fascinante thriller, Dan Brown retoma a mistura magistral de história, arte, códigos e símbolos que o consagrou em "O Código Da Vinci", "Anjos e Demônios" e "O Símbolo Perdido" e faz de Inferno sua aposta mais alta até o momento. No coração da Itália, Robert Langdon, o professor de Simbologia de Harvard, é arrastado para um mundo angustiante centrado numa das obras literárias mais duradouras e misteriosas da história: O Inferno, de Dante Alighieri. Numa corrida contra o tempo, ele luta contra um adversário assustador e enfrenta um enigma engenhoso que o leva para uma clássica paisagem de arte, passagens secretas e ciência futurística. Tendo como pano de fundo poema de Dante, e mergulha numa caçada frenética para encontrar respostas e decidir em quem confiar, antes que o mundo que conhecemos seja destruído."

Antes de falar o que eu achei desse novo livro preciso dizer que sempre fui uma grande fã e defensora de Dan Brown, um dos meus livros preferidos dele é "Anjos e Demônios". Por que eu estou dizendo isso?! Bom é porque minha opinião sobre "Inferno" não é tão positiva. Sei que o autor vinha caindo um pouco de produção desde "O símbolo perdido", mas eu tinha expectativas elevadas para esse novo.

Dan Brown volta para cidades históricas nessa nova aventura de Robert Lagdon (cara, eu acho essa frase tão brega. kkkk), mais precisamente em Florença. A temática agora é nada mais nada menos que "A divina comédia" de Dante Alighieri (eu queria entender porque cargas d'água todo mundo resolveu enfiar Dante nos seus livros). E em todo esse contexto, para variar bastante, temos alguém querendo matar o pobre Robert Lagdon. Deu pra perceber que o enredo é meio que a receita de sempre e foi exatamente isso que me cansou.

Eu consigo compreender que deve ser confortável para um autor escrever sempre livros padronizados, mas quando você escreve muitos livros assim e que ainda por cima seja com o mesmo personagem, acaba tudo sendo um grande clichê. Claro que tem coisas que estão sempre presentes nos livros de Brown que eu acho importantíssimas, o embasamento teórico dele é fantástico, mesmo o mais leigo consegue entender sobre arte e simbologia (viva a mulher dele, que é responsável por todo esse embasamento).

O livro começa com Lagdon metido mais uma vez em encrenca, só que dessa vez o professor acordou em um hospital com um tiro na cabeça e sem memória, ele não sabe nem o porque de estar em Florença. No hospital ele conhece a misteriosa médica Siena Brooks (ele sempre tem que contar com a ajuda de uma mulher) que está disposta a ajudar Robert, quando uma grandalhona de cabelos espetados vem para matá-lo (isso eu curti, pelo menos agora é vilã). O professor universitário fica surpreso por isso está acontecendo com ele, poxa vida Dan Brown, Lagdon já foi perseguido e desvendou mistérios 3 vezes, como que ele ainda consegue se surpreender com isso?!

Inferno fica semelhante a seus irmãos durante quase todo o livro, mas quase no final o autor consegue dar uma reviravolta que você perde até o rumo de casa. O FDP (perdoem o palavreado) consegue me surpreender e fazer você querer devorar o livro, desejando sair daquele labirinto para que fomos jogados. Eu aconselho que insista no livro (no caso de estar achando ele repetitivo), porque essa estória tem um desfecho impressionante, Dan Brown mostra que mesmo apostando no básico ele sabe a hora de dar a cartada final.

Gostei do livro, por ele abordar "A divina comédia", por continuar tendo conteúdo e por ter um final incrível. Muita gente não vai concordar com a minha opinião (eu tenho certeza), mas achei o livro médio. Eu acho que o autor já teve dias melhores, mas indico a leitura, porque os livros de Dan Brown são de uma bagagem cultural impressionante e merece ser lido.

Inferno já tem os direitos comprados para virar filme, eu tenho um problema com as adaptações cinematográficas dos livros de Brown. Isso acontece porque primeiro eles sempre mudam o final e segundo é porque Robert Lagdon é descrito como um professor bonitão e charmoso, aí eles vão lá e colocam o Tom Hanks para interpretar ele?! Não faz sentido. Mas com toda certeza eu irei assistir, porque eu não consigo evitar essa mania de ver filmes de livros.

Espero que eu não seja apedrejada por não ter achado o livro tão sensacional, mas eu senti que tá faltando novidade.

Boa Leitura!
Até o próximo post!

Anime: Paradise Kiss

18.7.13
Todo mundo que acompanha o blog sabe que eu sou fã de romance e que tenho uma queda por animes shoujo, mas depois de assistir todos os possíveis eu fui atrás de novos estilos, acabei esbarrando com os Josei, que são romances voltados para mulheres adultas. Eu já havia assistido um anime assim, até já fiz resenha dele aqui no blog, lembram-se de Nana?! Pois é, e foi por causa dele que eu fiquei conhecendo Paradise Kiss.



Sinopse: "Yukari é uma típica estudante colegial que escuta seus pais e vai a escola todos os dias. Conforme ela começa e se perguntar sobre seu modo de vida, ela encontra um grupo de estudantes de Design Fashion que tem como etiqueta em seus tecidos conhecido como "Paradise Kiss". O grupo precisa encontrar um Modelo Final para exibir seus designs em um Show Fashion que está por vir e decidem pegar Yukari. Inicialmente Yukari estava relutante sobre ser associada a um grupo de pessoas aparentemente excêntricas, mas eventualmente, ela percebe que eles são pessoas ótimas. Futuramente, a paixão e entusiasmo do grupo para seguir seus ideais e sonhos fazem com que Yukari perceba que ela não esteve aproveitando sua vida e a motiva a perseguir seus próprios sonhos. A história segue Yukari conforme ela se envolve com o grupo e eventualmente se apaixona pelo líder, George."

Eu só fui conhecer "Paradise Kiss" porque ele é da mesma mangaká de Nana, Ai Yazawa, e os dois se parecem bastante o que serviu para me convencer a assistir. A diferença de Paradise e Nana é que o primeiro tem um final mais concreto que o outro, e é mais antigo.

Paradise é uma anime cheio de personalidade (como se ele fosse uma pessoa), digo isso porque ele se passa dentro do mundo da moda, então temos um visual super colorido e personagens muito artísticos. Além dessa parte visual, o anime (que eu já imagino que quando mangá já era incrível) ganha mais personalidade com sua trilha sonora, porque uma produção japonesa que tem como ending Franz Ferdinand, é uma inovação e tanta.

O enredo do anime também é muito legal, como Nana os personagens são mais velhos e tem atitudes mais "maduras", eles transam, fumam, bebem. Acho que tudo isso aproxima a estória da realidade (mesmo sendo uma animação). Fora que os conflitos pelo que eles passam são apenas reflexos de uma nova geração de jovens adultos, que são independentes, mas que ainda possuem vínculos com os pais que precisam ser rompidos.

Os personagens de Ai Yazawa, são demais, eles são tão "exóticos" não se importam com a opinião dos outros. Gostei também da maneira delicada e bela que a transexualidade é abordada e também da falta de preconceito, a opção sexual das pessoas não vem ao caso. Continuando a falar de personagens preciso dizer que me encantei com todos, mas uma em particular me irritava bastante pela falta de personalidade,  Yukari, ela quer agradar a todos ao mesmo tempo, mas isso não existe. Acredito que minha antipatia pela protagonista se deve ao fato do meu encanto pelo seu "par romântico": George.




George, o gentleman cafajeste:

O que falar do personagem responsável por despertar Yukari para a vida?! George deveria ser um verbo, para que seu nome o explicasse por se só.

Imagina um cara que tem o dom de mudar e descobri o que se tem de melhor em cada pessoa?! O George é assim, ele consegue ver o que a pessoa tem de melhor a desperta para vida. Ele tem o toque de midas de transformar em ouro, não é atoa que ele é responsável pelas criações da grife Paradise Kiss. Um homem que não se importa com gêneros, característica que para mim rendeu um dos momentos mais bonitos do anime, entre George e Isabella.

George tem um charme que encanta homens e mulheres, um olhar (que pra ser um desenho) é muito profundo, é como se ele estudasse a alma das pessoas, um jeito de se vestir que é uma mistura (algo entre o clássico e o exótico), uma voz que bambeia as pernas, um poder persuasivo, uma bondade, uma arrogância (que faz ele ser ainda mais sexy) e um jeito gentleman de ser, que parece que ele veio do passado.

Com seus amigos George é um amor, faz de tudo pelo bem deles, abre mão de seus sonhos pela mãe e quer sempre abrir os olhos daqueles que abrem mão de seu talento. Mas ele trata Yukari muito mal, mas ao mesmo tempo ele demostra que gosta dela de verdade, acredito que essa atitude seja uma forma de provocá-la e libertar verdadeira Yukari, uma jovem de personalidade forte que não precisa de seguir os padrões.

A melhor maneira de descrever o George é dizer que ele é um Gentleman Cafajeste, daqueles que deixam as mulheres caidinhas. 


Já disse que a trilha sonora de Paradise Kiss é incrível, mas tenho que voltar a repetir, já que sua opening é sensacional porque junta duas coisas: imagem e música de qualidade. Eu acho que me encantei com anime no momento que a abertura começou, ela combina e descreve o anime muito bem, além de ter uma música tão viciante que eu cantarolo dia e noite.

"Lonely in gorgeous

I'm breaking my heart
Where are you bad boy?
lonely in party night"




Se você curte um anime com personalidade e diferente de todos os outros, não pode perder a chance de assistir "Paradise Kiss", porque ele é tudo isso.

Bom anime!
Até o próximo post!



Resenha: Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Anjos Caídos

15.7.13
Antes de começar a resenha preciso pedir desculpas, isso porque já tem quase um ano que li esse livro (jurava que era menos, mas vi que já tem isso tudo mesmo). Já expliquei nos posts dos outros livros que eu tenho uma relação muito estranha com essa série; eu me empolgo lendo o livro, porém falta força de vontade para fazer a resenha. Mas aqui estou eu (finalmente) falando sobre o quarto livro de TMI.


Sinopse: " A guerra acabou e Caçadores de Sombras e integrantes do submundo parecem estar em paz. Clary está de volta a Nova York, treinando para usar seus poderes. Tudo parece bem, mas alguém está assassinando Caçadores e reacendendo as tensões entre os dois grupos, o que pode gerar uma segunda guerra sangrenta. Quando Jace começa a se afastar sem nenhuma explicação, Clary começa a desvendar um mistério que se tornará seu pior pesadelo."    

Quando soube que a série TMI seria estendida tive um certo receio, isso porque achei que a autora, Cassandra Clare, estava muito encantada pelo sucesso e o brilho do dinheiro. Por isso, "Cidade dos Anjos Caídos" eu li com um certo medo, mas me surpreendi de um jeito bom.

Depois do fim de Valentim, e o começo de uma nova fase em que Jace e Clare, finalmente, podem ficar juntos, tudo estava perfeito. Mas Cassandra Clare, terrível como é, cria uma série de acontecimentos macabros que perturbam a felicidade do casal de Caçadores de Sombras. Algo não está normal, o todo poderoso (o todo gostoso, kkkkk) Jace é atormentado por sonhos, que eu desde o começo imaginei serem causados por sua ressuscitação milagrosa.

Já o casal mais lindo da série: Magnus Bane e Alex Lightwood, vivem uma pequena lua de mel e esbanjam amor em todas as páginas que aparecem. Contudo, o passado pegador de Magnus vem para destruir toda essa aura de romance. Preciso dizer que o ciúme desenfreado de Alex é muito irritante, cheguei até a criar uma certa antipatia por ele, mas nada muito definitivo.

Meu ex-personagem favorito, Simon também tem que lidar com as decisões que tomou no último livro. E alguém pode me explicar o porque dele virar o garoto mais disputado da série?! Deve ser o vampirismo. Falando em vampiros, esse núcleo recebe uma nova personagem, que chegou para criar problemas

Os novos problemas (ah vai me falar que você achou que não teríamos mais problemas?!), são bem obscuros, algo que particularmente acho sensacional na série da Cassandra Clare. A maneira como o livro consegue ser engraçado e jovem, mas ao mesmo tempo sombrio, é algo admirável na escrita da autora. Inclusive, sempre tenho que repetir, Cassandra ainda continua escrevendo maravilhosamente bem.

O livro possuí ainda aquele certo quê de realidade em seus personagens, os jovens Caçadores de Sombras, conseguem se preocupar com sexo, amor e inseguranças em meio ao mundo fantástico em que vivem. O que eu acho muito interessante. Também gosto da falta de triangulo amoroso como personagem principal.

Não posso de deixar citar o quanto a mitologia dos anjos e demônios continua primorosa, a autora surge com uma das personagens não bíblico que eu mais acho interessante (não vou contar, porque isso é spoiler), e gostei do papel que ela desempenhou na estória.

O final do livro, como era de se esperar, Srta. Clare nos joga uma bomba e diz para esperar o lançamento do próximo livro. Ou seja, fãs enlouquecidos esperando que tudo seja revertido tal qual nos demais livros. Eu, uma fã mediana, estou bem ansiosa para saber que rumo a estória vai tomar depois do que aconteceu nas últimas páginas de "Cidade dos Anjos Caídos".

P.S: Eu já comprei "Cidade das Almas Perdidas", mas ainda não o li, eu prometo que assim que terminar de ler faço a resenha.

Boa Leitura!
Até o próximo post!



Gabrielle Aplin

10.7.13
Eu prometi que os posts musicais iam voltar com tudo, por isso hoje eu estou aqui, para dar mais uma dica musical para vocês. O post musical de hoje é sobre uma cantora de folk meio pop, que é um amor e que anda tocando sem parar aqui nos meus fones de ouvido.


Gabrielle Aplin tem apenas 20 anos, poucas músicas conhecidas e apenas um cd lançado, mas eu tenho certeza que essa garota vai estourar. A minha previsão tem tudo para dar certo, já que a inglesinha já tem mais de 15 milhões de visualizações no youtube e uma indicação ao MTV Music Awards da Inglaterra.

Eu descobri a Gabrielle clicando em vídeos relacionados no youtube, em uma dessas clicadas me deparei com um clipe muito lindinho e uma música tão doce que me encantou na primeira assistida, a música era : Home.

Home

Como disse anteriormente a cantora só possuí um cd lançado, mas antes desse "registro oficial" ela já produziu uma série de EP's. Mas é com "English Rain" que a Gabrielle é apresentada ao mundo inteiro.


Eu estou em uma fase de músicas calmas e doces, tenho escutado bastante Vanessa Carlton e Sara Bairelles, por isso acredito que me afeiçoei bastante a música de Gabrielle Aplin. As músicas da mocinha são bem no estilo lindinhas, daquelas que dá para escutar por horas a fio, doces sem serem enjoativas.

Além da música incrível, a cantora inglesa tem clipes maravilhosos, com um estilo meio vintage, bem do jeito que eu gosto. Fora que o seu visual também ajuda a criar toda essa atmosfera, ela tem uma franjinha, usa delineador gatinho e umas roupas lindas que inspiram qualquer um.

The Power of Love

Panic Cord

Don't Say You Love Me

Ready to Question

Meu pai diz que eu sou maníaca por músicas de choradeira, mas não é bem assim, gosto de músicas mais melancólicas, mesmo que as letras não remetam a isso e seja apenas uma questão de melodia, eu tenho preferência por esse estilo. Essa preferência musical ocorre também devido a estação do ano em que estamos, o inverno, gosto de trilhas sonoras para o frio que sejam assim. 

Toda a explicação acima foi para dizer que Gabrielle Aplin tem feito parte da minha trilha sonora invernal. E para que quem for conhecê-la saiba mais ou menos o que esperar. Mas não perca a oportunidade de escutar a voz maravilhosa dessa inglesa, que tem tudo para continuar bombando na minha playlist.


Até o próximo post!



Resenha: Três Metros Acima do Céu

8.7.13
Tem livros que são bons , mas que quando adaptados para o cinema ficam maravilhosos. Tenho que dizer que casos como esses são raros, porém não são inexistes. Todo esse discurso afastado da regra de que "o livro é melhor que o filme" é para apresentar o livro "Três metros acima do céu" do autor Federico Moccia, que eu só fui conhecer depois de ver sua adaptação cinematográfica.


Sinopse: "A paixão do mais improvável dos casais, Babi, uma patricinha de Roma, e Step, um motoqueiro bad boy, é a trama de Três Metros Acima do Céu , um romance que conquistou a juventude italiana, a ponto de, durante anos, circular em cópias xerocadas entre os leitores. Para viver o primeiro amor com toda sua intensidade, os protagonistas tentam se modificar, enquanto enfrentam a oposição da família da menina, o estranhamento dos amigos, as dificuldades de acertar o próprio relacionamento e de amadurecer. 
Babi, a excelente aluna de boa família, assusta os pais ao deixar de obedecer cegamente às convenções que até então regulavam sua existência, enquanto Step se surpreende ao perceber que o amor vai obrigá-lo a abandonar velhos hábitos e tratar com respeito a namorada que se prepara para seguir uma carreira universitária, algo muito distante do que o destino reservou para o jovem delinqüente. Entre pegas de moto, festas que varam noites, tatuagens, brigas homéricas, provas desesperadas de afeto e uma tragédia que mudará para sempre suas vidas, Step e Babi vivem uma incrível história de amor, cheia de reviravoltas e sentimentos à flor da pele, aquele tipo de paixão que só pode ser vivida quando se tem dezessete anos e acredita-se que tudo ainda é possível."

3MAC é um romance doce e realista em vários aspectos. Seus personagens tem características bem humanas e passam por dilemas bem reais. Seu enredo retrata o primeiro amor, às rebeldias e inseguranças da adolescência. Tudo isso passados na encantadora cidade de Roma, locação que dá um toque de romance de férias.

O livro é leve, mas Federico escreve de uma maneira com que aquelas estórias de amor tenham mais significado do que pode se imaginar. Tudo que acontece com seus personagens nos faz refletir sobre coisas que aconteceram com a gente. Isso é incrível, poucos são os autores que escrevem romances e conseguem dar profundidade a suas estórias, fazendo com que o leitor reflita.

Para mim uma das características mais maravilhosas de Moccia é a maneira como ele retrata a juventude, ele é daqueles que se lembra perfeitamente de como era naquela época. Ele consegue passar a imagem real dos sentimentos conturbados da adolescência , fazendo com que leitores que já passaram dessa fase retornem aos dias de confusão juvenil.

Os personagens de 3MAC são realistas por não serem perfeitos, nunca os amei ou odiei totalmente. Preciso confessar que a Babi me irritava profundamente, era é uma garotinha mimada que quer agradar e enfrentar os país ao mesmo tempo, sei que sua dubiedade é justificável pela idade e que eu mesma já fui assim, mas tenho um pouco de antipatia de mulheres indecisas. Acho que minha implicância com Babi é devido a minha grande afeição a Step, perdoem-me, mas sou apaixonada por personagens bad boy, principalmente pelos que tentam mudar por amor, e essa é a melhor descrição para ele.

O relacionamento dos protagonistas é algo que na vida real nunca daria certo, os dois são muito opostos. Dizer que não torci por um final feliz seria hipocrisia, afinal sou fã de contos de fadas, queria Step e Babi juntos rompendo com os parâmetros da realidade, para acreditar que romances entre bad boys e patricinhas são possíveis.

O livro tem um final inesperado, mas final melhor não existe, para mim naquele momento a estória já estava terminada, mas Moccia escreveu uma continuação que já está na lista de livros que irei ler. Federico Moccia me cativou com sua escrita e tenham certeza de que irei ler mais livros dele.

Sei que no começo desse post disse que gostei mais do filme que do livro, mesmo depois de tantos elogios ao mesmo. A película é uma adaptação, o nome já diz, por isso é de se esperar que algumas mudanças ocorressem, mas nada que estragasse a essência do livro de Federico. Mas a transformação da escrita em imagem é algo que envolve a gente, é como se sua imaginação virasse realidade diante de seus olhos, por isso sempre gosto de ver filmes inspirados em livros. Acho que a questão visual conta muito na hora do envolvimento.



Tenho que dizer antes de mais nada que minha preferência pelo filme pode ter sido causada pelo fato de tê-lo assistido antes de ler o livro, mas é inegável que a adaptação de 3MAC é deliciosa, claro que o aprofundamento do livro se perde no pouco tempo de filme, entretanto isso não prejudica a beleza da estória.

Indico o livro e filme pra todos os fãs de romance, porque 3MAC é bom de qualquer maneira.


Boa Leitura!
Até o próximo post!

Resenha: Crossfire: Para Sempre Sua

5.7.13
Nas resenhas dos dois primeiros livros da trilogia, que não é mais trilogia, Crossfire deu pra perceber o quanto me empolguei com essa série “erótica”. Depois do final arrebatador de “Profundamente Sua” eu tinha expectativas bem elevadas para o próximo livro, mas elas não foram muito bem atendidas.




Sinopse: A partir do momento que conheci Gideon Cross, vi nele algo que precisava. Algo que não podia resistir. Eu vi a alma perigosa e danificada — muito parecida com a minha. Eu estava atraída por isso. Eu precisava dele, tanto quanto precisava que meu coração batesse. Ninguém sabe o quanto ele arriscou por mim. O quanto fui ameaçada, ou quão sombria e desesperada a sombra de nosso passado se tornaria. Entrelaçados por nossos segredos, nós tentamos desafiar as probabilidades. Nós fizemos nossas próprias regras e nos rendemos completamente ao poder requintado da posse…

“Para sempre sua” começa exatamente de onde parou “Profundamente sua”, quando Eva se depara com a maior prova de amor de Gideon poderia lhe dar, pois é a mocinha está mais chocada em ter que se manter afastada de seu amado do que do segredo que a policial Graves lhe revelou.


Essa nova etapa na estória de Eva e Gideon, muitos acontecimentos surgiram para incrementar o enredo, mas nada foi solucionado de cara, as pontas estão soltas. Durante a leitura me senti tensa, pensando que a qualquer minuto o plano de Gideon Cross fosse por água abaixo e o casal tivesse que se separar, mas agora de verdade. Mas nada de grave veio para abalar as estruturas da pacata vida sexualmente ativa da Srta. Tramell e Sr. Cross. E exatamente isso que me incomodou nesse terceiro livro, nada de realmente significativo aconteceu, acredito que isso ocorreu devido a extensão da série, por isso vejo "Para sempre sua" como uma enrolação para procrastinar que deveria ter ocorrido nesse momento.

No paragrafo anterior disse que nada de significativo ocorreu, mas não foi bem assim, algo que eu já previra aconteceu, mas posso dizer que achei o acontecimento totalmente deslocado dentro da trama e um pouco sem noção. Eu acho que certos "finais felizes" são muito apressados nesse estilo de livro, se afastando totalmente da realidade (não que o livro seja muito real, mas...).

Ainda não me decepcionei totalmente com Crossfire, acho que a autora ainda tem chances dar continuidade a uma boa estória, principalmente se a ganância não falar mais alto e ela resolver procrastinar demais o final transformando tudo em uma encheção de linguiça. Continuo recomendando os livros de Sylvia Day, porque tenho esperança de que Gideon Cross não vai me frustar tanto quanto Christian Grey.

Boa Leitura!
Até o próximo post!
Agora que sou crítica - Design e Desenvolvilmento por Lariz Santana