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Resenha: O Rei Corvo

21.11.19
Sinopse: "O aguardado volume final da Saga dos Corvos, uma conclusão espetacular à história mítica e sombria criada por Maggie Stiefvater. Nada que está vivo é seguro. Nada que está morto é confiável. Há anos Gansey iniciou uma jornada para encontrar um rei perdido. Um a um, ele atraiu seus amigos para essa missão: Ronan, que rouba coisas de sonhos; Adam, cuja vida já não é sua; Noah, cuja vida não é mais vida; e Blue, que ama Gansey... e tem certeza de que está destinada a matá-lo. O fim já começou. Sonhos e pesadelos estão convergindo. Amor e perda são coisas inseparáveis. E a busca pelo rei se recusa a ser fixada em um caminho. A busca pelo rei adormecido vai chegar ao fim em Henrietta — mas não sem perdas, desejos, revelações e uma verdade brutal. Com O rei Corvo, Stiefvater conclui uma verdadeira obra-prima."

Finalmente terminei a Saga dos Corvos, foram 5 anos lendo essa série, que preciso confessar não é das minhas preferidas da Maggie Stiefvater, porém persisti bravamente, afinal, mesmo não gostando muito da série, eu adoro a escrita da autora. E ainda bem que eu persisti, porque eu adorei "O Rei Corvo".

No quarto volume da Saga dos Corvos temos um novo inimigo, um demônio, que vai tentar destruir tudo e todos. Os Garotos Corvos além de lutarem contra ele ainda tem que lutar contra as previsões que já foram feitas anteriormente.

O livro continua divertido com todas as suas maluquices, adoro como os personagens da Maggie são diferentes e maravilhosamente bizarros. Acho que toda essa loucura faz o tom mágico do livro ser ainda maior.

Diferente dos outros livros, o romance aqui tem mais espaço, o que me agradou muito, sentia falta disso desde "Os Garotos Corvos". Gansey e Blue finalmente tem uma relação, uma relação diferente, afinal ela não pode beijá-lo, mas mesmo assim encantadora. E temos finalmente o melhor casal de A Saga dos Corvos, Ronan e Adam, meu coração explodia com todo momento que envolvia esse dois e a maneira como Ronan fala sobre seus sentimentos é lindíssima.

A leitura desse quarto livro flui muito bem, afinal, já conhecemos a mitologia e os personagens, esse último livro é para finalizar, encerrar, terminar a história dos garotos corvos. Uns três novos personagens entraram, mas foram  rapidamente apresentados e inseridos em meio a trama que está se desenrolando. Maggie encerra mesmo tudo que tem a ver com os garotos corvos, mas algumas pontas ficaram soltas e não sabemos o que de verdade aconteceu com os coadjuvantes da história. Acredito que ela tenha feito isso para deixar em aberto para uma continuação.

Adorei "O Rei Corvo", pra mim foi o melhor livro de toda saga, e espero mesmo que a autora faça uma continuação contando o que aconteceu com os demais personagens que ficaram sem um final. Quero saber o que aconteceu com as mulheres da casa 300 da Rua Fox, com o Senhor Cinzento, Artemus e Gwenllian. Mas mais que saber disso tudo, quero passar mais um tempo com Adam e Ronan, principalmente com Ronan, por isso aguardo ansiosa o lançamento da trilogia dele que já fui publicada lá fora. "O Rei Corvo" foi um belo encerramento, mas me deixou querendo mais.

Até o próximo post!

Resenha: Ladrões de Sonhos

13.6.17
Sinopse: "Ladrões de sonhos, o segundo volume da Saga dos Corvos, traz de volta a imaginação selvagem e as reviravoltas eletrizantes que somente uma autora original como Maggie Stiefvater é capaz de criar.

Ao lado de Blue, os garotos corvos — o privilegiado Gansey, o torturado Adam, o espectral Noah e o sombrio e perigoso Ronan — continuam sua busca pelo lendário rei galês Glendower. Mas suas explorações enfrentam um duro contratempo conforme segredos, sonhos e pesadelos começam a enfraquecer a linha ley — um canal invisível de energia que conecta lugares sagrados e que pode levá-los até o rei.
Será por isso que a floresta mística de Cabeswater sumiu inexplicavelmente? Quem é o misterioso Homem Cinzento e por que ele está procurando o Greywaren, uma relíquia que permite tirar objetos de sonhos? E o que isso tem a ver com o indecifrável Ronan?
Conforme Blue e os garotos corvos procuram respostas a essas e outras questões, o perigo que os envolve se torna cada vez mais real, e será preciso apostar todas as fichas nessa aventura enigmática."

Eu demorei três anos para ler o segundo livro da Saga dos Corvos da Maggie Stiefvater, por dois motivos, o primeiro dele são os preços desses livros que estão um pouco salgado e segundo porque não havia gostado muito do primeiro livro "Os Garotos Corvos". Mas por que eu não gostei do livro anterior? Acho que o principal motivo é a maldição do primeiro livro de fantasia, em que todo aquele universo tem que ser explicado e esse universo em especial era muito complexo para mim, então não peguei a magia da história e só fui me envolver com a história no final.

Depois de uma leitura bem fraca no primeiro livro, finalmente o estranhamento passou e eu consegui me encantar pela história da Saga dos Corvos, graças ao incrível "Ladrões de Sonhos" que me fez reviver a delícia de se ler um livro da Maggie Stiefvater. A autora consegue criar uma história diferente de tudo que a gente está acostumado no mundo dos young adults de fantasia, temos ali algo muito novo e tão mágico que é impossível não se encantar pelo universo. Neste segundo livro os mistérios envolvendo as linhas ley, Cabeswater e Glendower começam a fazer mais sentido. 

É preciso sempre exaltar as personagens dessa saga, que são bem diversas e cheias de camadas. E se na minha resenha anterior disse que gostei muito da Blue e do Gansey, nesse livro tudo foi confirmado e já torço desesperadamente por esse casal. Porém nesse livro passei a gostar de alguns outros personagens como Ronan Lynch, que ser maravilhoso, com uma história fantástica. Esses três me chamam a atenção, porém todos são incríveis, cheios de camadas e com personalidades tão diferentes um dos outros.

"Ladrões de Sonhos" revela muita coisa, porém temos ainda muitas pontas soltas na história, mas a autora já conseguiu me envolver com a trama de Henrietta, fazendo com que eu deseje ardentemente ler os próximos livros. Como é bom ver que Maggie Stiefvater nunca decepciona.

Até o próximo post!


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