Resenha: Para Onde Ela Foi

29.12.14
O ano já está acabando e essa vai ser a última resenha de segunda, que inclusive é da minha penúltima leitura do ano. Finalmente li a continuação de "Se Eu Ficar" (que até hoje não assisti o filme), "Para onde ela foi"


Sinopse: "Meu primeiro impulso não é agarrá-la nem beijá-la. Eu só quero tocar sua bochecha, ainda corada pela apresentação desta noite. Eu quero atravessar o espaço que nos separa, medido em passos não em milhas, não em continentes, não em anos , e acariciar seu rosto com um dedo calejado. Mas eu não posso tocá-la. Esse é um privilégio que me foi tirado. Com a mesma força dramática de Se Eu Ficar, agora pela voz de Adam, Para Onde Ela Foi expõe o desalento da perda, a promessa da esperança e a chama do amor que renasce."

Quando eu li "Se eu ficar", lembro que na hora que acabei o livro fiquei sem entender se ela tinha ficado ou não. E no livro tinha um trechinho da continuação da estória de Mia e Adam, e lembro que fiquei muito indignada com o fato de que os dois não ficaram junto (agora posso falar isso, sem ser um spoiler). E queria muito saber o que ia acontecer.

Gostei muito mais de "Para Onde Ela Foi" do que o primeiro livro, achei que o Adam é um narrador muito melhor que a Mia, ele tem muito mais emoção e se envolve muito mais com os acontecimentos. Senti falta disso no outro livro, a garota perdeu a família e só ficava pensando no namorado, fala sério?! Mas o Adam não, ele sofre pela falta da Mia, pela falta da família dela e da música em sua vida, é fácil se encantar por ele.

Nesse livro Gayle Forman continua com a premissa de contar uma estória que se passa em apenas um dia (que pelo que descobri também vai ser o seu próximo livro). Ao mesmo tempo, temos imagens do passado, mescladas ao agora.

Eu até achei a leitura prazerosa, porém o livro não me conquistou, achei que as personagens aceitaram muito facilmente certas coisas. E o final?! Bom o final foi absurdamente previsível e o nível de dificuldade irrisório, mas serve para roteiro de filme de sessão da tarde. Não sei se vou ler mais algo da autora, mas quem sabe no futuro eu mude de ideia.

Boa Leitura!
Até o próximo post!

TOP 5: Músicas Natalinas

24.12.14
Hoje é véspera de Natal, e como eu já disse em um bilhão de posts diferentes, eu amo essa época do ano. E nessa semana eu resolvi fazer posts natalinos, mas ago diferente do ano passado, afinal acho que eu não sei mais nenhum filme de Natal, mas conheço músicas natalinas. Nesse momento já sei que tem gente virando a cara achando que vou falar de Simone, gente isso é muito so last season, tem muitas músicas natalinas legais, não apenas "Então é Natal". Por isso eu listei 5 músicas natalinas de banda atuais, e todas elas são bem legais. Coloca seu gorro e aumenta o som.

The Killers - Christmans In L.A ft Dawes


Em 2012 o The Killers lançaram várias músicas natalinas, todas muito legais, mas "Christmans in L.A" é minha favorita, com toda certeza.

Fifth Harmony - All I Want For Christmans Is You


Se você tal como eu não conhecia as meninas do Fifth Harmony, precisa conhecer, porque elas são demais. E essa versão delas de "All I Want For Christmans Is You" é muita magia.

Ariana Grande - Santa Tell Me


Eu tenho um pouco de aflição da Ariana Grande e seu eterno rabo de cavalo, mas eu gostei muito de "Santa Tell Me", é uma música muito fofinha.

Train - Shake Up Christmans 


"Shake Up Christmans" do Train é muito conhecida, porque ela já foi tema de uma propaganda de Natal da Coca-Cola. E é a minha música natalina mais alegrinha de todas, sério, toda vez que eu escuto ela me dá vontade de fazer uma dancinha.

Coldplay - Christmans Lights


Mas a minha música preferida é do Coldplay, "Christmans Lights" é muito amor (Coldplay é muito amor, Chris Martin também é muito amor). Não tenho nem palavras para descrever o quanto essa música é minha trilha de Natal.

Mas se você é clássico, pode também escutar qualquer música natalina cantada pelo Frank Sinatra, afinal, ele é sempre uma boa pedida.

Feliz Natal!
Até o próximo post!




Resenha: O Presente do Meu Grande Amor

22.12.14
Sou dessas pessoas bregas que adora assistir filmes de Natal, sempre fui assim, desde quando era bem criança e meu pai alugou "Papai Noel Assassino" pra eu assistir no meu primeiro Natal (que fiquei claro que foi apenas um engano, meu pai não é um psicopata). Nos últimos anos eu não tenho tido muito tempo de assistir filmes e acho que já vi todos dessa temática, então esse ano quando vi que iriam lançar o livro, "O Presente do Meu Grande Amor", com contos com a mesma temática, não deu outra e eu tive que comprar o livro, claro que o fato dele ser organizado pela Stephanie Perkins também conquistou meu coração.


Sinopse: "Se você gosta do clima de fim de ano e tudo o que ele envolve, presentes, árvores enfeitadas, luzes pisca-pisca, beijo à meia-noite, vai se apaixonar pelo livro. Nestas doze histórias escritas por alguns dos mais populares autores da atualidade, há um pouco de tudo, não importa se você comemora o Natal, o Ano Novo, o Chanucá ou o solstício de inverno. Casais de formam, famílias se reencontram, seres mágicos surgem e desejos impossíveis se realizam. O pessimismo não tem lugar neste livro, afinal o Natal é época de esperança. "

Como já disso o livro é de contos, 12 contos para ser mais exata, e cada um de um autor diferente. Então não é uma estórias muito densa, afinal são apenas 20 páginas mais ou menos para cada autor. Mesmo sendo estorinhas curtas, o livro é muito bom, e quando acabei já estava super na vibe de fim de ano, porque nem todos os contos são sobre o Natal, tem alguns que se passam na noite de Ano Novo. Claro que em um livro de vários autores, vai ter algumas narrativas não tão legais, mas no mais o livro é muito delicioso. 

Muito difícil resenhar um livro desse jeito, então eu vou fazer assim, vou colocar o título e o autor de todos os contos e dá uma breve explicação do que é e o que eu achei.

Meias-Noites - Rainbow Rowell
Esse conto se passa no Réveillon, e conta a estória de dois amigos que se conheceram no dia 31, três anos atrás e a partir daí sempre passavam a noite da virada juntos.
Gostei muito desse conto, eu nunca tinha lido nada da Rainbow Rowell e gostei bastante do jeito que ela escreve.

A Dama e a Raposa - Kelly Link
Esse com toda certeza foi um dos meus contos preferidos, porque é meio mágico e me lembrou "A mulher do viajante do tempo". A estória acompanha um garota que fica fascinada por um homem de justacorps que sempre aparece no Natal.

Anjos na Neve - Matt de La Peña
Achei essa estória muito dramática e o final eu achei muito sem pé nem cabeça. Um garoto e uma garota ficam são os únicos em um prédio em Nova York, durante uma nevasca de fim de ano.

Encontre-me na Estrela do Norte - Jenny Han
Queria que esse conto fosse um livro, fiquei muito encantada pela estória e queria saber o que iria acontecer. Nesse conto uma garota é adotada pelo Papai Noel e tem uma queda por um dos seus ajudantes.

É um Milagre de Yule, Charlie Brown - Stephanie Perkins
Esse também está nos meus favoritos, afinal eu adoro a escrita da Stephanie Perkins, e nesse conto as características dela estão todas lá. Adorei a personagem principal ser exótica e o par romântico dela também é muito fofo.

Papai Noel por Dia - David Levithan
Cara, acho que vou ser linchada, mas não entendo porque tudo que o David Leviathan escreve tem que ter casal homossexual, nada contra, mas é muito receita de bolo. Na estória um menino judeu resolve se vestir de Papai Noel para ajudar seu namorado.

Krampuslauf - Holly Black
Gostei demais desse conto fantástico, porque descobri a existência do demoníaco ajudante do Papai Noel, Krampus. Uma garota que era encantada por magia se encontra com um garoto fantasiado de Krampus, que muda sua noite de Ano Novo. 

Que Diabo Você Fez, Sophie Roth? - Gayle Forman
Achei a estória da garota da cidade grande que vai estudar no fim do mundo, bem bobinha, acho que esse foi um dos que menos me empolgaram.

Baldes de Cerveja e Menino Jesus - Myra McEntire
Pra mim esse é o conto mais engraçado, adorei o garoto problema tendo que ajudar na encenação do nascimento de Jesus, que o Pastor da Igreja faz, me diverti bastante.

Bem-Vindo a Christmans, Califórnia - Kierten White
No começo achei que seria mais um conto fantástico, porém a estória de uma garota que odeia a cidade em que vive e do cozinheiro com dons especial, acabou sem várias explicações, acho que teria que ter mais de 20 páginas, para poder ser interessante.

Estrela de Belém - Ally Carter
Achei muito encantador a estória de uma garota que troca de passagem com uma filandesa e acaba indo parar em uma cidade do interior. Ally Carter deve ter assistido muitos filmes da Sessão da Tarde, porque esse conto é muito filme.

A Garota que Despertou o Sonhador - Laini Taylor
Por último o conto que eu mais odiei. Uma estória de fantasia, que eu não entendi bulhufas, afinal em apenas 20 páginas não dá para criar um universo fantástico bem construído, então ficou uma estória sem sentido. Uma menina de cabelo rosa recebe presentes de uma criatura fantástica até o dia da Noite de Natal.

Gostei muito da leitura desse livro. Acho que todo ano vou reler meus contos preferidos, porque foi daqueles livros que dão um quentinho no coração.

Feliz Natal!
Até o próximo post!



Resenha: O Chamado do Cuco

8.12.14
Um ano depois  do lançamento de "O chamado do Cuco", e quase um ano depois de eu ter ganhado o livro, eu finalmente li o primeiro livro de Robert Galbraith, pseudônimo da rainha J.K Rowling. Então a resenha dessa segunda é do mistério da morte de Lula Landry.


Sinopse: Quando uma modelo problemática cai para a morte de uma varanda coberta de neve, presume-se que ela tenha cometido suicídio. No entanto, seu irmão tem suas dúvidas e decide chamar o detetive particular Cormoran Strike para investigar o caso. Strike é um veterano de guerra, ferido física e psicologicamente, e sua vida está em desordem. O caso lhe garante uma sobrevida financeira, mas tem um custo pessoal: quanto mais ele mergulha no mundo complexo da jovem modelo, mais sombrias ficam as coisas e mais perto do perigo ele chega. Um emocionante mistério mergulhado na atmosfera de Londres, das abafadas ruas de Mayfair e bares clandestinos do East End para a agitação do Soho. O chamado do Cuco é um livro maravilhoso. Apresentando Cormoran Strike, este é um romance policial clássico na tradição de P.D. James e Ruth Rendell, e marca o início de uma série única de mistérios.

"O Chamado do Cuco" não é apenas J.K escrevendo com um pseudônimo, temos uma nova forma de escrita da autora, algo que eu já havia percebido em "Morte Súbita". A autora saiu da zona juvenil e foi para um universo adulto, e sua escrita para esse público é forte, em alguns momentos depressiva e pesada, algo que eu particularmente gosto. E além de gostar da maneira como ela escreve adorei sua estréia no mundo dos suspenses, Cormoran Strike não perde para Sherlock Holmes ou Hercule Poirot.

Sempre que resenho algum livro dela preciso comentar de sua marca registrada, os personagens profundos, e em "O Chamado do Cuco", mesmo como Robert, essa marca ainda está presente. Gostei da maneira com que ela não se focou no crime e mistério de Lula Landry, mas primeiro ela mostra a vida de Strike, os seus problemas, frustrações e tristezas. Passei as primeiras páginas do livro sofrendo pelo detetive, tudo dava errado na vida dele e ele é visto por todos como um nada. Mas quando Robin o conhece, mesmo tendo todos os motivos para achá-lo um fracassado, a secretária temporária o admira, achei isso incrível.

Como disse anteriormente nas primeiras 100 páginas o mistério fica um pouco de lado, e fica difícil você criar teorias de quem matou Lula ou o por que. Para ser sincera eu fiquei as cegas quase o livro todo, e quando foram chegando as páginas finais e Strike vai desenrolando toda a estória, você fica de queixo caído.

Adorei também a acensão do detetive durante a estória, e comemorei durante um certo capítulo, junto com Robin, a sua volta por cima. Strike merecia isso e muito mais.

Adorei de verdade a obra de Robert Galbraith, e tenho certeza que irei ler todos os livros da série de Strike e Robin. Sem querer puxar saco, mas pra mim temos um novo Holmes e Watson.

Boa Leitura!
Até o Próximo Post!

Playlist de Novembro

30.11.14
Hoje é o último dia do mês de novembro, então está na hora de falar da minha playlist do mês, que foi bem complicada, estava com bloqueio musical. Mas tudo acabou bem e estamos aqui cheio de músicas de garotas poderosas. E falando em poderosas eu comecei esses 30 dias escutando a poderosa Anitta, tem gente que não curte mas eu gosto do som dela, principalmente pra malhar, e ela tá com umas músicas novas muito legais, principalmente uma que ela fez participação  no DVD da Preta Gil.

Anitta - Na Batida

Anitta - Não Para

Preta Gil e Anitta - Take It Easy

No começo do mês eu estava bem fã de músicas dançantes e alegres, também escutei muito a nova do David Guetta, afinal já estou na Contagem regressiva para o show.

David Guetta feat Sam Martin  -Dangerous

Escrevi a resenha de "A Lista Negra" aqui para o blog, e enquanto escrevia duas músicas me vieram a cabeça e me acompanharam por longos dias. As duas lembram bem a estória do livro. Inclusive uma eu só me lembrei, porque tinha vídeo com o Tate de American Horror Story.

Kelly Rowland - Stole

VAST - That's My Boy

Também escutei duas músicas dignas de filmes de comédia romântica, uma da Sarah Jaffe e outra da Selena Gomez, ambas muito lindinhas, afinal eu sou fofa.

Sarah Jaffe - Clementine

Ben Kweller and Selena Gomez - Hold On

Nesse mês a Taylor Swift, que eu não curtia muito, lançou o clipe de "Blank Space" que está destruidor, literalmente, e me convenceu a amá-la. Porque esse novo CD dela tá muito bom e é impossível não se apegar em "Welcome To New York" e "Out of the Woods".

Taylor Swift - Blank Space

Taylor Swift - Welcome to New York

Taylor Swift - Out of the Woods

Taylor tem meu amor, mas não conseguiu retirar a diva Bee da minha playlist, esse mês me joguei nessa nova versão de "Flawless" com a Nivky Minaj. Além dela, também estou viciadíssima em "7/11", que tem o clipe mais manero da vida, afinal Beyoncé é gente como a gente, e dança loucamente no quarto. 

Beyoncé feat Nicky Minaj - Flawless

Beyoncé - 7/11

Para já aquecer para o lançamento de "A Esperança parte 1", eu já baixei a música da Lorde para o filme e super me apeguei. Inclusive tem uma outra música que viciei, mas essa vai pra playlist de dezembro.

Lorde - Yellow Flicker Beat

Depois das moçoilas do POP gringo eu voltei para o Brasil, e estou amando muito "Eu Sou a Diva Que Você Quer Copiar", da Valesca Popozuda, que saiu um pouco do funk e virou diva POP. Fora que é uma delícia cantar essa música.

Valesca Popozuda  -Eu Sou a Diva Que Você Quer Copiar

E no finalzinho do mês voltei a curtir Meghan Trainor e suas músicas com batida retrôs. Adoro demais a voz dela, acho que em breve ela vai ganhar post aqui no blog.

Meghan Trainor - Lips Are Movin

Que venha dezembro e suas músicas deliciosas, podem apostar que teremos JLaw na playlist do mês que vem.

Até o próximo post!





Resenha: Extraodinário

27.11.14
Quando saiu "Extraordinário" da R.J Palacio foi uma febre, via várias pessoas lendo e comentando sobre o livro. Tenho que confessar que devido a esse burburinho eu fiquei com preguiça de lê-lo. Esse mês estão descobri a bobeira que foi ter adiado a leitura, porque esse livro foi um dos melhores que eu li esse ano, se não entrou para a lista de preferidos da vida.


Sinopse: "August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros."

"Extraordinário" é um livro narrado pelas próprias personagens, August e todos que convivem com ele. Acho que neste livro, a escolha do narrador personagem é perfeita, você consegue entender as personagens, sentir o que elas sentem, e o livro se torna ainda mais duro e impactante. Mesmo que a escrita seja leve e de fácil leitura, a autora conseguiu passar seriedade e questionamentos importantíssimos.

Como já disse o livro é bem denso, várias vezes me peguei emocionada e tive que parar de ler, para não ficar em lágrimas. Tudo que o August enfrenta é dolorido e te faz questionar diversas coisas. Mas não é só pelo o que ele vive, as pessoas que ficam ao seu lado também enfrentam uma barra, algumas podem parecer egoístas, porém você vai entendendo o lado da personagem, e perdoa seus momentos egoístas.

O livro é incrível por mostrar, sem medo, o quanto as crianças são cruéis e de que isso é algo que vem de dentro de casa. Isso é muito real, quando você é diferente na escola, tem que sofrer com o pré-conceito, e elas não tem medo de falar o que quer ou pensar no quanto isso pode magoar uma pessoa. Por essa abordagem, acredito que esse livro deveria ser leitura obrigatória nas escolas.

"Estraordinário não é apenas um livro triste, pelo contrário, tinha vários momentos engraçados e doces. Fora que você vai acompanhando o crescimento de August e sua libertação, até a maneira como ele narra vai mudando durante o livro.

Gostei demais do livro da R.J Palacio, acho que o título já é um adjetivo para a estória. Recomendo que todos leiam esse livro, e peguem a mensagem que ele passa e mude de verdade o seu modo de ver a vida. Leitura obrigatória.

Boa leitura!
Até o próximo  post!

Resenha: Os Garotos Corvos

24.11.14
Finalmente consegui ler a o primeiro livro da nova série de Maggie Stiefvater, uma das minhas autoras preferidas. Porém esse livro foi meio que uma decepçãozinha.


Sinopse: "Todo ano, na véspera do Dia de São Marcos,­ Blue Sargent vai com sua mãe clarividente até uma igreja abandonada para ver os espíritos daqueles que vão morrer em breve. Blue nunca consegue vê-los — até este ano, quando um garoto emerge da escuridão e fala diretamente com ela.
Seu nome é Gansey, e ela logo descobre que ele é um estudante rico da Academia Aglionby, a escola particular da cidade. Mas Blue se impôs uma regra: ficar longe dos garotos da Aglionby. Conhecidos como garotos corvos, eles só podem significar encrenca.
Gansey tem tudo — dinheiro, boa aparência, amigos leais —, mas deseja muito mais. Ele está em uma missão com outros três garotos corvos: Adam, o aluno pobre que se ressente de toda a riqueza ao seu redor; Ronan, a alma perturbada que varia da raiva ao desespero; e Noah, o observador taciturno, que percebe muitas coisas, mas fala pouco.
Desde que se entende por gente, as médiuns da família dizem a Blue que, se ela beijar seu verdadeiro amor, ele morrerá. Mas ela não acredita no amor, por isso nunca pensou que isso seria um problema. Agora, conforme sua vida se torna cada vez mais ligada ao estranho mundo dos garotos corvos, ela não tem mais tanta certeza."

"Garotos Corvos" é um livro de fantasia diferente, gostei da Maggie ter fugido dos temas clichês e totalmente inédito nesse estilo. Porém acho que por o tema ser muito novo ela teve que se aprofundar de mais nas explicações, então, o começo do livro foi muito arrastado. Para ser sincera a estória só me pegou lá na pra página 250, e mesmo assim eu não consegui entender muito bem a mitologia.

As personagens de Maggie sempre são demais, isso é um dos pontos que mais gosto na sua escrita, e nesse livro não é diferente, todos são bem complexo e acho que ainda teremos que ler muitos livros para entendê-los bem. Meu preferidos foram Blue e Gansey, adoro o jeito exótico dela e inteligência dele, os dois são tão opostos e combinam tanto, que é impossível não shippar.

Continuando a falar de Gansey e Blue, acho que o que mais me frustou nesse livro foi o fato de que sabemos que uma hora eles vão se apaixonar, porém nada acontece para levá-los até esse caminho. Vi muita gente comentando que gostou do livro, porque não tem muito romance, mas a verdade é que não tem romance nenhum, nem ao menos insinuação dele. E a Blue se envolvendo com Adam deixa tudo ainda mais confuso. Acho que faltou pelo menos um leve flerte ou tensão entre os dois.

Depois das 250 páginas chatinhas, o livro começa a ficar interessante, quando vários mistérios vão sendo revelados. Nesse momento a leitura flui e você devora as páginas restantes. E então chegamos a melhor parte o final, que final incrível. A autora fecha o livro com uma frase que atormenta o leitor até o próximo livro, que te instiga a querer continuar a série. Inclusive esse é um dos motivos que me fazem querer ler "O Ladrão de Sonhos", mesmo tendo achado esse um dos livros mais fracos da autora, eu preciso saber como aquilo tudo pode acontecer. Vamos ver se no segundo livro a estória dos Garotos Corvos me pega de vez.

Boa Leitura!
Até o próximo post!

Eu não quero um Christian Grey

22.11.14
 Essa semana estava pensando em fazer um post sobre mulheres fortes, já que “A Esperança” vai estrear, mas acabei mudando de ideia quando estava lendo um livro ridículo, desses eróticos, e percebi o quanto o perfil de homem perfeito está deturpado.



Depois a febre de “Cinquenta Tons de Cinza”, o mercado literário foi bombardeado com personagens masculinos controladores. E desde aquela época ouvia mulheres suspirando e dizendo que Christian Grey era homem de verdade, teve até mulher separando do marido porque ele não queria imitar o livro de E.L James. Lembro que isso foi um dos motivos pra que eu quisesse ler o livro, descobrir quem era esse homem perfeito, mas imagine minha decepção quando me deparei com um homem como o Sr. Grey, que não era apenas louco pelo controle, mas machista, dominador, egoísta e muito surtado. Fiquei tentando entender o que tinha de bom em ficar com um homem que não se importa com suas idéias e decisões, apenas suas vontades são predominantes, que quer mandar na maneira de vestir, se comportar e até mesmo na depilação da mulher. Pois eu te respondo que eu não queria esse homem nem banhado a ouro. Digam o que quiser, mas eu não consegui enxergar esse príncipe encantado.


Passada a febre do livro de James, achei que fosse ser deixado de lado esse modelo de homem, porém surgirão 1 bilhão de estórias semelhantes e homens tão imbecis quanto Christian, ou até mesmo pior. E foi lendo outra dessas estórias que eu comprovei que as mulheres (apaixonadas por homens desse tipo) estão precisando de tratamento. Eu estava lendo “Obsessão” da Maya Banks, quando me deparei com Gabe Hamilton um completo FDP (desculpem a palavra, mas não encontrei adjetivo melhor). O cara conseguiu superar Christian Idiota Grey, porque esse pelo menos tinha seus momentos carinhosos com Ana, Gabe parece um foca estuprando um pingüim (desculpa a comparação, mas essa notícia está muito marcada na minha memória), ele trata Mia, seu par romântico, como um lixo, ou melhor, um buraco para enfiar o pênis. Arrasta a menina pelo braço, quando “faz amor” (isso é como a autora descreve) ele é violento e posso dizer que em algumas vezes ele chega a violar essa garota, parece um estuprador. E eu perdendo meu tempo lendo essa porcaria.


Sabe, que o personagem ser um babaca não é algo que me choca, na verdade o que me choca é como são retratadas as mulheres nesses livros. Porque elas são sempre pobres coitadas, com problemas com a auto-estima, inteligentes (não sei aonde), românticas e carentes, uma palavra: PAÇOCAS!!!!! Que se apaixonam por esses homens que a tratam como lixo, mas que compensam tudo isso as enchendo de presentes milionários. Lindo isso, só que não. Gente onde foi parar o feminismo, a luta por direitos iguais, a liberdade, o respeito?! Foi para o ralo?! Tudo por causa de homens idiotas, mas podres de ricos?! Não consigo entender, passamos de princesas da Disney que se casam em 1 dia, para mulheres frágeis que se anulam para homens dominadores?!


Pois eu digo que não quero esse tipo de homem, não quero ser apenas um brinquedo sexual, muito menos uma romântica tapada. Gosto de homens e personagens masculinos que respeitam e amam as mulheres. Sim, sou fã do Mr. Darcy e não é só porque ele vive em um século diferente que seu comportamento é ultrapassado, pelo contrário, acho que em alguns momentos ele se mostra muito mais moderno que muito homem do século XXI. E outra, não acho que “Cinquenta Tons de Cinza” é a libertação sexual das mulheres, pra mim isso é na verdade a opressão feminina, um retrocesso. Claro que a mulher tem direito de transar com quem quiser e como quiser, e não ser chamada de puta ou piranha por isso, e se ela quiser casar e ter filhos, sonhando com o final feliz, por que não?! Sou a favor da liberdade de escolha e direitos iguais, não sou uma feminazi.


Quer ler livros eróticos, ótimo, mas pelo menos gostem daqueles em  que as mulheres não são apenas uma boneca inflável. Gatas, vocês são mais do que brinquedos sexuais e não precisam de homens imbecis iguais a esses personagens de livros.


Até o próximo post!

Resenha: A Lista Negra

17.11.14
Finalmente consegui ler o tão comentado "A Lista Negra", preciso confessar que só quis lê-lo após ver as resenhas de Pâm do "Garota It" e da Vanessa Chanice do "Central da Leitura", e peguei o livro para ler com as expectativas elevadíssimas e acho que isso foi um problema.


Sinopse: "E se você desejasse a morte de uma pessoa e isso acontecesse? E se o assassino fosse alguém que você ama? O namorado de Valerie Leftman, Nick Levil, abriu fogo contra vários alunos na cantina da escola em que estudavam. Atingida ao tentar detê-lo, Valerie também acaba salvando a vida de uma colega que a maltratava, mas é responsabilizada pela tragédia por causa da lista que ajudou a criar. A lista com o nome dos estudantes que praticavam bullying contra os dois. A lista que ele usou para escolher seus alvos. Agora, ainda se recuperando do ferimento e do trauma, Val é forçada a enfrentar uma dura realidade ao voltar para a escola para terminar o Ensino Médio. Assombrada pela lembrança do namorado, que ainda ama, passando por problemas de relacionamento com a família, com os ex-amigos e a garota a quem salvou, Val deve enfrentar seus fantasmas e encontrar seu papel nessa história em que todos são, ao mesmo tempo, responsáveis e vítimas."

Então, preciso dizer que em várias partes do  livro me emocionei, gostei relativamente da escrita da autora e dos rumos que a estória tomou, porém acho que Jennifer Brown tinha uma temática e uma ótima estória mais acho que ela errou na hora de pesar a mão, principalmente nos momentos das cenas de bulling, tirando dois momentos específicos, não vi nada tão forte que levasse o Nick a fazer o que fez. Entendo que ele tinha problemas psicológicos, mas cadê o estopim do seu surto?! Faltou isso, porque quem sofre bulling sabe que ser chamado de algum apelido, não é nada, tem coisas muito mais cruéis que precisavam estar nesse livro, com mais frequência.

Tirando essa parte da "falta" de bulling, gostei de tudo mais, a maneira como a autora mostra realmente como é sobreviver depois do caos. Tinha momentos que eu sofria pela Valerie e não conseguia acreditar como pais podem fazer aquilo com a filha. Acho que pra mim isso foi muito mais chocante do que o ataque de Nick. Porque enquanto a mãe e o pai não acreditavam nela, pessoas de fora, que foram atacadas resolveram lhe dar uma segunda chance.

Se Jennifer Brown errou a mão em algumas descrições, em outras como as mortes e o reencontro de Valerie com as vítimas ela foi cruel, lembro de em diversos momentos tentar segurar a emoção e as lágrimas, e falhar miseravelmente. Fiquei com meu coração apertado e me abalei profundamente com a estória

Gostei do fato da Jennifer não fazer com que Valerie odiasse Nick, a maneira como a garota ainda se lembra dos momentos doces do namorado e ao mesmo tempo não consegue entender como ele pode fazer tudo aquilo. Pelos olhos da Valerie eu consegui gostar do Nick, porque quando vemos pela TV jovens que fazem o mesmo, pensamos que são apenas loucos e sádicos, mas vai além disso, muito além.

Gostei muito como a Valerie vai juntando seus cacos e tentando ter uma nova vida, senti falta apenas de um aprofundamento com a relação dela com a arte e a professora de arte. Mas gostei de como a autora levou a personagem para um final totalmente fora do padrão.

"A Lista Negra" é um livro incrível, mesmo não tendo atendido todas as minhas elevadíssimas expectativas, ele conseguiu me emocionar e sendo uma pessoa que já foi atormentada pelos colegas de escola apenas por ser diferente, preciso dizer que acho que esse livro deveria ser recomendado nas salas de aula, para quem sabe os nossos pequenos ditadores entendam de uma vez por todas que piadinhas e  implicâncias podem afetar mais dos que eles imaginam.


Boa Leitura!
Até o próximo post!

Resenha: As Peças Infernais - Princesa Mecânica

10.11.14
Eu nunca consegui ser apaixonada pela série "Os Instrumentos Mortais", da Cassandra Clare, não sei porque isso acontecia. Porém eu nunca desisti dos livros e uma vez que não me apegava a TMI resolvi dar uma chance a "As Peças Infernais", para tentar descobri o motivo da comoção que a autora causa. E não podia ter tido uma decisão melhor, porque eu me encantei pelo mundo dos caçadores de sombra.


Sinopse:"O mistério sobre Tessa Gray e o Magistrado continua. Mas enquanto luta para descobrir mais sobre o próprio passado, a moça se envolve cada vez mais num triângulo amoroso que pode trazer consequências nefastas para ela, seu noivo, seu verdadeiro amor e os habitantes do Submundo."

Eu não sei se conseguirei escrever nessa resenha a enxurrada de emoções que "Princesa Mecânica" causou em mim, na verdade isso é algo que ocorre com frequência, quando gosto muito de um livro não consigo descrever o quão incrível ele é, mas vou tentar. 

A escrita da Cassandra Clare encontrou a perfeição, ela conseguiu criar uma estória interessante e instigante, e a maneira como ela escreveu foi mágico. Gosto de livros que mexem com meu físico e com o psicológico, e o terceiro livro da trilogia fez tudo isso. Em algumas cenas fiquei com as pernas bambas e o coração acelerado, com a intensidade com que foram narradas. Preciso ressaltar que Cassie escreve cenas de amor como ninguém.

Falando em amor, o triângulo Jem, Tessa e Will, foi o melhor de todos. O amor que havia ali entre eles era tão grande, que era difícil de decidir para quem torcer. Eu optei torcer pelos dois, porque Jem e Will tem qualidades que se completam e  é impossível escolher qual deles merece a Tessa. E Tessa mesmo vivendo em dúvida, em momento algum se torna uma criaturinha insuportável, pelo contrário, ela é muito nobre em suas atitudes com os dois garotos.

O livro é incrível e merecia um vilão melhor, porque aquele magistrado é um péssimo vilão, a estória dela não me convenceu, suas ações não me convenceram e nem o seu fim me convenceu. Se bem que preciso dizer, que finalização de vilão não é muito a praia da Cassandra, sei lá, tenho a impressão que ela procrastina o fim do malvado e no momento final tudo é muito rápido. Então por achar o quesito vilania bem fraquinho, é que o livro não irá ganhar mais estrelinhas.

As outras personagens da trilogia, que são antepassados das de "Os Instrumentos Mortais", também estão ótimas. É incrível ver que a estória se repete algumas vezes, que algumas características são uma questão de sangue. E a amizade também é uma questão de sangue, porque descobrimos que Jace e a família Lightwood dividem uma pequena parcela de sangue.

Quando o fim do livro foi se aproximando, e mesmo já havendo um final feliz ele não tenha acabado, você começa a viver em sofrimento, achando que tudo vai acabar mal, porém temos mais um final feliz e assim Cassandra Clare consegue criar a melhor solução para resolver um triângulo amoroso, apenas uma palavra GENIAL. Super indico a leitura de "As Peças Infernais", uma das melhores séries de YA sobrenatural que eu já li.

Resenha: Fazendo Meu Filme 4 - Fani em Busca do Final Feliz

3.11.14
Terminei de ler a série Fazendo Meu Filme da Paula Pimenta, minha conterrânea, e posso dizer que o último livro foi tão bom quanto os outros três.


Sinopse: “O destino pode ser cruel, como sua cartomante disse. O amanhã pode não existir, como escrevem os poetas. O mundo pode até acabar, como os cientistas preveem. Mas nada vai ter força para apagar o meu sentimento. Você pode ir para longe, se esconder, sumir. Mas eu vou continuar te amando. Para sempre.” Depois de uma ríspida separação, Fani e Leo agora têm que seguir caminhos diferentes. Porém, as juras de amor feitas no passado deixaram marcas profundas em seus corações, e, mesmo anos depois, eles ainda sentem as consequências daquele trágico dia. Será preciso mais um encontro, para que eles possam finalmente entender o que houve e libertar um ao outro? Ou será que isso devastaria ainda mais o seu destino? Acompanhe os apaixonantes personagens de Fazendo meu filme no livro final da série best-seller que conquistou milhares de leitores e leitoras em todo o Brasil. Não perca o desfecho dessa emocionante história de amor e prepare-se para torcer muito pela nossa querida Fani, nas cenas finais da sua busca pelo merecido final feliz."

Nas outras resenhas que fiz sobre FMF sempre elogiei a maneira como a Paula retratou a adolescência, muito real os medos e sentimentos dessa fase. Em "Fani em busca do final feliz", ela sai um pouco do mundo adolescente e começa a mostrar os jovens adultos. Gostei muito, mas achei que foi muito romance e pouco problemas dessa fase. Porém acho que foi um bom livro, porque foi um chick-lit adorável, digno dos filmes de amorzinho da Fani.

Nessa nova parte da estória de Fani e Léo temos os fatos contados pelos dois lados, é muito bom poder ouvir e saber o que o Léo pensa. Além dessa dupla narração, nós agora temos personagens mais maduros, sem perderem sua essência, a Fani continua dramática e o Léo romântico, mas os dois agora estão mais maduros e vemos os reflexos das decisões que eles tomaram no último livro, influenciou a vida deles para sempre. 

Gostei dos acontecimentos na vida de todas as personagens. E divertir com todas as confusões que aconteceram no livro. A Paula Pimenta é a típica escritora que coloca 1 bilhão de obstáculos em suas estória, enquanto o leitor se descabela achando que tudo vai dar errado. Eu acho que algumas coisas era bem previsíveis, mas não foi ruim.

Me despedi de Leó e Fani com uma dorzinha no coração. "Fazendo Meu Filme" é daquelas séries que te envolvem e que te fazer ser amigo das personagens, foi como se eu fizesse parte da vida de todos eles, e quando chegou o momento de dizer adeus, foi muito cruel. Gostei demais dos livros e recomendo a leitura, posso dizer que os quatro livros foram dignos de cinco estrelinhas.

Boa Leitura!
Até o próximo post!

Playlist de Outubro

31.10.14
O mês de outubro está chegando ao fim, então vamos as músicas que serviram de trilha parra esse mês. Preciso dizer que outubro a playlist está muito eclética. Logo no começo do mês eu estava viciada em música eletrônica, principalmente David Guetta, já que comprei os ingressos dos show. Mas além dele também escutei Calvin Harris e Zedd.

Lovers On The Sun - David Guetta feat Sam Martin


Bad - David Guetta & Showtek feat Vassy


Summer - Calvin Harris


Stay The Nigth - Zedd feat Hayley Willians


Depois dessa fase baladeira, eu voltei a me apaixonar pelo CD da Clarice Falcão. Eu adorava trabalhar ouvindo as músicas dela, acho super espirituosas e me divirto escutando tudo que ela faz. Mas posso dizer que as músicas dela podem passar a impressão de que ela é psicopata.

Oitavo Andar - Clarice Falcão


Eu Me Lembro - Clarice Falcão e Silva


Macaé - Clarice Falcão


Filmes do anos noventa sempre tem trilhas sonoras deliciosas, recentemente eu assisti "Segundas Intenções" e me apaixonei pela trilha (e pelo Sebastian). Eu super indico o filme, principalmente por duas músicas "Every You Every Me" do Placebo e "Bitter Sweet Simphony" do The Verve.

Every You, Every Me - Placebo



Bitter Sweet Simphony - The Verve


Ainda falando de trilha sonora, eu voltei a amar Evanescence, porque cismei de usar as músicas dela como trilha sonora de "As Peças Infernais", minha leitura de outubro. Como a trilogia é mais melancólica e sombria, achei que Amy Lee combinava perfeitamente.

Good Enough - Evanescence


Lost In Paradise - Evanescence


My Heart Is Broken  - Evanescence


Continuando no lado sombrio, eu me viciei na música "The Carnival" da Amanda Jensen, porque ela estava em uma promo de AHS, e eu estou fascinada por essa nova temporada da série.

The Carnival - Amanda Jensen


Saindo do lado negro da força, eu voltei a escutar muito Panic! At the Disco, afinal eu fui no show dos caras. E duas músicas novas deles grudaram na minha cabeça.

This Is Gospel - Panic! At the Disco


Miss Jackson - Panic! At the Disco feat LOLO


E no finalzinho do mês tudo se misturou e eu comecei a escutar Disclosure com Sam Smith, Bastille fazendo uma versão incrível de um clássico, e a deusa Nina Simone com sua "Feeling Good".

Latch - Disclosure feat Sam Smith


Bastille - Of the Night


Nina Simone - Feeling Good 


Essa foi a minha extensa trilha sonora de outubro, e vocês o que curtiram nesse mês, me contem nos comentários, as vezes a sua dica musical pode estar na minha playlist de novembro.

Até o próximo post!

Resenha: As Peças Infernais - Príncipe Mecânico

27.10.14
Li o segundo livro da trilogia "As Peças Infernais", e preciso dizer que finalmente entendi o porque das pessoas gostarem tanto da estória de Will, Tessa e Jem. Agora sou mais uma fã apaixonada do triângulo amoroso.


Sinopse: "Tessa Gray não está sonhando. Nada do que aconteceu desde que saiu de Nova York para Londres — ser sequestrada pelas Irmãs Sombrias, perseguida por um exército mecânico, ser traída pelo próprio irmão e se apaixonar pela pessoa errada — foi fruto de sua imaginação. Mas talvez Tessa Gray, como ela mesma se reconhece, nem sequer exista. O Magistrado garante que ela não passa de uma invenção. Para entender o próprio passado e ter alguma chance de projetar seu futuro, primeiro Tessa precisa entender quem criou Axel Mortmain, também conhecido como Príncipe Mecânico."

Todos os livros da Cassandra Clare que eu resenho, sempre elogio o quanto a autora escreve bem, mesmo não me apaixonando por suas estórias. Dessa vez a minha resenha será diferente, porque não só achei que a escrita da autora é fantástica, mas porque o enredo de "Príncipe Mecânico" me encantou e me envolveu de tal maneira que não conseguia tirar seu universo e personagens da cabeça. É estranho pensar que TDA se passa no mesmo universo de TMI, sendo que esse nunca conseguiu me conquistar, enquanto o outro mexeu profundamente com meus sentimentos. Acredito que isso tenha acontecido, porque a autora conseguiu encaixar seu personagens, em um ambiente correto, acho que os Caçadores de Sombra combinam muito mais com a era vitoriana, com seus modos clássicos e sua intensidade.

Mesmo achando que a era vitoriana foi um pano de fundo perfeito para essa estória, no primeiro livro não consegui me apegar as personagens, mas nesse segundo momento, elas estão tão encantadoras que é impossível não criar laços com elas. Tessa que sempre foi minha preferida, continua ocupando um espaço no meu coração, mesmo estando dividida (coisa que eu detesto) entre dois amores. Jem, minha ponta preferida do triângulo, abandona um pouco suas atitudes comedidas e se mostra cheio de paixão e atitude. E Will, o bad boy perfeito, que me incomodava completamente, me conquistou quando mostrou a razão de ser um imbecil, mostrando que era apenas um jovem ingênuo. Claro que as outras personagens também são muito boas, mas a melhor sempre será Magnus Bane, que sempre está impecável seja na era vitoriana ou no século XXI.

Gostei muito do livro, mas preciso dizer que a trama não se sustentaria não fosse o romance. Acho que o Magistrado e suas Peças Infernais são muito chatinhos, não são vilões interessantes, acredito que isso aconteça porque a autora não explorou tanto o passado dele, seu passado foi apenas algo para preencher lacunas. Falta ação, emoção e maldade nesse quesito. Porém o amor, não só entre homem e mulher, mas o amor entre amigos, porque não é só homem e mulher tentando ser felizes para sempre. São amigos que querem o bem uns dos outros acima de qualquer coisa, até mesmo de si. Com toda certeza isso foi o que mais me conquistou no livro.

Adorei como as origens das personagens de "Os Instrumentos Mortais" vão aparecendo, gosto de aos poucos podermos formar a árvore genealógica de Jace, Clary, Isabelle e Alec. E o mais engraçado é que vemos um pouco deles em seus antepassados e assim conseguimos entender como eles se tornaram assim. Porém nesse momento em que o passado se junta com o presente, preciso dizer que a Galera Record cometeu um pequeno erro, porque no primeiro livro Jem tem um gato chamado Coroinha, e no segundo ele magicamente se torna Church o gato de Jace, que furo.Mas perdoo por fazerem capas tão maravilhosas dos livros da Cassandra Clare.

Terminei "Príncipe Mecânico" com o coração partido, por querer que tanto Jem quanto Will pudessem ficar com Tessa. Ainda bem que já tinha "Princesa Mecânica" em casa, e pude partir para a próxima leitura, porque se tivesse que espera do livro ser lançado, juro que iria morrer. Já comecei o último livro, porém minha impressões sobre ele vocês terão que esperar até a resenha dele sair.


Boa Leitura!
Até o próximo post!
Agora que sou crítica - Design e Desenvolvilmento por Lariz Santana