Resenha: Deuses do Egito - A Coroa da Vingança

16.4.18
Sinopse: "Em A Coroa da Vingança, terceira e última aventura da série Deuses do Egito, Colleen Houck nos presenteia com um desfecho tão surpreendente e inspirador quanto o elaborado universo mitológico que criou.
Meses após sua pacata vida como herdeira milionária sofrer uma reviravolta e ela embarcar numa vertiginosa jornada pelo Egito, Liliana Young está praticamente de volta à estaca zero.
Suas lembranças das aventuras egípcias e, especialmente, de Amon, o príncipe do sol, foram apagadas, e só resta a Lily atribuir os vestígios de estranhos acontecimentos a um sonho exótico. A não ser por um detalhe: duas estranhas vozes em sua mente, que pertencem a uma leoa e uma fada, a convencem de que ela não é mais a mesma e que seu corpo está se preparando para se transformar em outro ser.
Enquanto tenta dar sentido a tudo isso, Lily descobre que as forças do mal almejam destruir muito mais que sua sanidade mental – o que está em jogo é o futuro da humanidade.
Seth, o obscuro deus do caos, está prestes a se libertar da prisão onde se encontra confinado há milhares de anos, decidido a destruir o mundo e todos os deuses. Para enfrentá-lo de uma vez por todas, Lily se une a Amon e seus dois irmãos nesta terceira e última aventura da série Deuses do Egito."

Chegamos ao capítulo final da trilogia "Deuses do Egito" da Colleen Houck, e eu já disse em outras resenhas os vários problemas que essa história tem e neste terceiro livro não foi diferente. A autora continua seguindo os passos de "A Maldição do Tigre" e temos a personagem principal sem memória em "A Coroa da Vingança", tal como Ren ficou em "A Viagem do Tigre", e uma batalha pela a frente, para exterminar o de deus Seth.

Colleen pegou a base de sua série antiga e resolveu aumentar a proporção, afinal, temos aqui um hexágono amoroso, e muita, mais muita fantasia. E isso da fantasia me incomodou, porque ela tinha uma mitologia egípcia para explorar, mas do nada resolveu enfiar unicórnios e fadas, o que na minha opinião não fazia nenhum sentido naquele contexto. Ou seja, esse livro foi na verdade uma série de excessos.

O livro não é de todo ruim, acredito que se tivesse lido "Deuses do Egito" antes de "A Maldição do Tigre" até poderia a gostar, apesar dos pesares. A escrita da Colleen é envolvente e acho que quando ela se focou na mitologia egípcia foi muito bem e muito interessante. 

Os personagens deste livro me deram a impressão de pouca profundidade, não sei se porque eram tantas pessoas reunidas, até mesmo dentro de uma só garota,e acabou que tinha muita faceta e pouca informação sobre cada um.

Agora como sempre a autora erra um pouco na mão na hora de tratar de romance, acho que é legal mostrar a relação amorosa, mas eles estão prestes a passar por uma guerra e ficam se preocupando com quem será o parceiro da vida.

No mais "Deuses do Egito" é uma trilogia bem mediana, com vários problemas e muuuuuuuiiiiiitoo romance. Para algumas pessoas pode ser divertido, mas pra mim, continuo gostando muito mais da história dos tigres.

Até o próximo post!

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