Trailer de Cidades de Papel

21.3.15
E mais um livro do John Green ganhou adaptação cinematográfica, e o melhor de tudo isso é que é o meu segundo livro preferido do autor, "Cidades de Papel".


Eu sou muito sortuda, porque eu sempre achei que o próximo livro do John que iria ganhar filme, seria "Quem é você, Alasca?" (que é um dos livros que eu menos gosto), mas não, eles resolvem gravar "Cidades de Papel" primeiro. Então todos os haters que me xingam aqui por causa da Alasca, um beijo.


Se você gostou da escrita do John em "A Culpa é das Estrelas", precisa ler esse livro, não que eles sejam parecidos, mas é porque o nerdismo está todo lá e o livro é maravilhoso. Para saber mais sobre a estória, vem ler a minha resenha.


O post hoje não era para fazer inveja em quem não tem seu livro preferido no cinema. Mas sim, para falar sobre o quão maravilhoso é o trailer de "Cidades de Papel", que saiu esta semana. Mas antes vamos a uma recapitulação da produção do filme.

Ano passado a Fox Films anunciou que iria produzir o filme de mais um livro do João Verde, e que mais uma vez ele iria ter o Nat Wolff, vulgo Isacc, na produção. 


Aí começaram as especulações de quem seria Margo Roth Fucking Spielgeman, e todo mundo ficou maluco quando anunciaram que Cara Fucking Delevigne seria ela. Porque afinal, ela é apenas um angel (ou melhor, uma ex-angel), será que ela seria capaz de mostrar todo mistério e girl power da Margo?!


Mas ai a gente acaba esperando, afinal, Ansel não podia ser Augustus, but... Mas quando mostraram todo o elenco, eu pelo menos, fiquei chocada uns meninos com umas caras de 12 anos. Pensei, F*DEU.



Então eu larguei pra lá, deixei a vida me levar e falei que não ia me importar, mas o John divulga foto provando que vai ter Papai Noel Preto, sim. E aí eu já queria teaser, trailer e imagens.


E o John Green ficou publicando fotos dos bastidores, como sempre. E aí eu fui pegando um amor e já queria a estréia do filme. Porque autor que participa da adaptação é tudo de maravilhoso.


E o tempo passou e em uma certa tarde saiu o poster do filme e meu mundo caiu. Porque achei muito brega, achei desnecessário usar a mesma fonte cor de "A Culpa é das Estrelas". E tudo perdeu o sentido.



E qual a necessidade desses subtítulos de Sessão da Tarde?! Isso me irrita profundamente. É por isso que eu escuto gente dizendo que são filmes tipo "Um Amor para Recordar".

E o tempo passou e eu sofri calado, mas finalmente saiu o trailer e  quando eu acabei de assistir... tive que dar mais um play.


Ficou perfeito, muito fiel e a Cara , AIMEUDEUS!, ela é a Margo. Adorei, adorei, adorei. Aí você acha maravilhoso, cria um amor e vai procurar a data de estréia e descobre que é em Julho.


Status: Esperando Julho chegar.

Até o próximo post!

Filme: Cinquenta Tons de Cinza

13.3.15
Assisti a adaptação cinematográfica do livro "Cinquenta Tons de Cinza", livro da E. L. James, primeira parte da trilogia da autora. Eu já havia todos os livros da trilogia e não esperava nada de excepcional, afinal, eu não sou uma das milhares de mulheres estéricas que são alucinadas pela estória de Christian e Anastasia. Então fiquei surpresa quando acabei achando o filme melhor que o livro.


Sinopse: "Anastasia Steele é uma estudante de literatura de 21 anos, recatada e virgem. Uma dia ela deve entrevistar para o jornal da faculdade o poderoso magnata Christian Grey. Nasce uma complexa relação entre ambos: com a descoberta amorosa e sexual, Anastasia conhece os prazeres do sadomasoquismo, tornando-se o objeto de submissão do sádico Grey."

Antes que algumas pessoas acreditem que eu achei o filme uma obra de arte, preciso explicar o porque de eu ter "gostado" da adaptação cinematográfica. Preciso dizer que o filme não é nenhuma obra de arte, tem um enredo fraquinho e diálogos vergonhosos, tal como livro, mas o que o faz ser melhor que o outro é o fato de a película não ser em primeira pessoa. A narração de Anastasia, no livro, é chata, boba e irritante e como no filme não temos isso, já é um ponto positivo. Fiquei muito agradecida de não termos aquela insuportável daquela deusa interior dela. Outro ponto positivo é que temos uma Ana muito mais divertida e forte, ela não é apenas a mocinha boba que balança a cabeça concordando, pelo contrário ela é engraçada e dá umas tiradas muito boas no Christian.

Como disse mesmo tendo me divertido com a mocinha do filme, preciso confessar que em alguns momento eu tive muita vergonha de estar assistindo aquele filme, não pela cenas de sexo, mas pelos diálogos e as frases prontas saídas do livro. Sério, se a E.L. James não se envergonha do seu livro, acho que depois de ver o que ela escreveu nos cinemas ela deve ter ficado envergonhada, porque é muito ruim. As falas do Sr. Grey são horrorosas, coisas como: "Eu não faço amor, eu fodo com força", "Se você fosse minha não sentaria por uma semana", "Você é minha", não tem como algo ficar incrível com falas dessas.

Falando em Sr. Grey preciso dizer que Jamie Dornan não era o Christian que eu imaginei, para ser o sr. gostoso ele precisava de algo mais. Vi muita gente comentando que ele parecia um boneco de Olinda, mas eu fiquei sem saber se ele não sabe interpretar ou se ele incorporou bem a personagem. Porque quem leu o livro sabe que o Christian é assim, ele nunca tem expressão ou demonstra sentimento, e eu achei que o ator estava bem parecido.

Gente acho que a produção pegou um pouco pesado com a Dakota Johnson, porque ela tava muito sem sal e até um pouco feia. Ela com aquele cabelo que precisa de uma hidratação e sempre com uma sapatilha horrorosa. Se bem que no livro a Anastasia é sempre sem graça e mal arrumada, mas acho que sacanearam ela.

Mesmo não tendo uma estória que sustentasse o filme e com diálogos péssimos, "Cinquenta Tons de Cinza" não é de todo ruim. Eu gostei da maneira que ele foi dirigido, achei que o filme tem uma fotografia muito bonita, gostei da paleta de cores, que começa cinza e depois vai ganhando cores, gostei da Anastasia, mesmo ela não ficando nada natural mordendo o lábio e o lápis, mas o que eu mais gostei foi da trilha sonora. Adorei a seleção de músicas e já baixei todas, fico escutando várias vezes ao dia, claro que a minha preferida é a nova versão de Crazy in Love que ficou incrível.

No mais o filme não é de todo ruim, arrancou algumas risadas de mim, algo que o livro não conseguiu fazer, mas continua tendo uma estória ruim. O fato da estória ser ruim é por termos uma personagem masculina extremamente machista, controladora, stalker e surtada como o Christian (não vou repetir o quanto ele é péssimo, já fiz vários posts que  citei isso), e termos uma personagem feminina que não se impõe e que acha incrível um cara querer controlar a vida dela. Não é um filme que vou assistir várias vezes ou que vou ter o DVD em casa, mas não achei que foi perda de tempo e desperdício de dinheiro.

Agora se vou assistir a continuação já é outra coisa, para mim a estória podia acabar ali, aquele final é perfeito (quem leu o livro sabe), não precisava de continuação, acho que seria muito mais aceitável. Mas termos continuações e li em alguns lugares que a autora do livro quer dirigir o filme, e se ela for tão boa diretora quanto ela é escritora, prevejo vários Framboesas de Ouro.


Até o próximo post!

Resenha: Minha Irmã Mora Numa Prateira

9.3.15
Sabe aquele livro que você vai lendo e vai ficando mal, porque queria entrar na estória e ajudar as personagens? Entâo, "Minha Irmã Mora Numa Prateleira" é bem assim.


Sinopse: "Jamie Matthews tem 10 anos de idade e uma família desintegrada por uma tragédia: aos cinco, sua irmã gêmea foi morta num ataque terrorista em Londres. De lá pra cá, sua mãe saiu de casa, seu pai bebe cada vez mais, sua irmã mais velha se transformou numa típica adolescente rebelde. Em meio ao luto e ao clima de ódio e ressentimento que Jamie sequer entende muito bem, ele encontra numa amiga de origem islâmica a companhia e o afeto de que precisa."

Nunca tinha ouvido falar do livro nem da autora Annabel Pitcher, mas uma colega de trabalho falou que a estória era ótima, que era um dos melhores livros que ela já leu e que eu precisava conhecer. Eu preciso confessar que no começo eu fiquei um pouco receosa, porque no verão eu não gosto de ler livros tristes, porque acho que não combina, mas foi inevitável não devorar as páginas.

O enredo do livro é bem real, em alguns momentos cheguei a acreditar que aquela estória aconteceu e que o Jamie estava por aí em algum lugar do mundo. Acho que por essa sensação de realidade conseguiu me envolver profundamente com as personagens e queria invadir o livro e tentar ajudá-las. Mas como não se sentir assim, quando um garotinho de 10 anos é negligenciado pelos pais e sofre bullying.

O que mais me incomodou no livro forma os pais de Jamie, eles preferiam viver suas vidas em função de uma filha morta, do que prestar atenção aos outros dois que estavam vivos. Me irritava com eles, porque posso até entender a dor de perder um filho, mas acho que isso não justifica abandonar os outros. Mas ainda bem que mesmo sendo péssimos pais eles criaram duas crianças incríveis, porque Jamie  e sua irmão são maravilhosos, ele por ter um coração doce e puro e ela por ser capaz de tudo por ele.

Adoro Jamie, mas a minha personagem preferida é a Menina M, adoro o jeito corajoso, criativo e carinhoso com que ela faz as coisas. Fiquei torcendo para que tudo desse certo e ela conseguisse ser amiga de Jamie. Sofri com os momentos em que as pessoas foram agressivas com ela e vibrei quando ela conseguia se vingar.

Para concluir, preciso dizer que "Minha Irmã Mora Numa Prateleira" é um estória de amor, amizade e companheirismo. Daquelas que emocionam, que ao mesmo tempo esquenta o nosso coração e que merece ser lido. Uma indicação que eu faço questão de passar pra frente.

Boa Leitura!
Até o próximo post!




Playlist de Fevereiro

5.3.15
A playlist de fevereiro foi pequenina, não tive tempo de escutar muita música no meio da correria que foi esse mês, mas foram músicas deliciosas.

Comecei o mês redescobrindo uma música da Beyoncé, sempre gostei de "Flaws and All", mas esse mês mais do que nunca me identifiquei perfeitamente com a letra, quem escreveu essa música me descreveu.
Beyoncé - Flaws and All


Outra redescoberta foi "Desde Quando Você Se Foi" da Fresno, eu sou muito apaixonada por essa banda e acho as músicas deles muito lindas, e essa é uma das minhas queridinhas.

Fresno - Desde Quando Você Se Foi


Estou viciada na versão de "Crazy In Love" feita para Cinquenta Tons de Cinza, ficou incrível e puta sexy.
Beyoncé - Crazy In Love


Uma das melhores parcerias do ano, sem dúvidas, foi a da Rihanna, Kanye e Paul. AIMEUDEUS, o tanto que "FourFiveSeconds" é perfeita, para escutar várias vezes no dia.

Rihanna and Kanye West and Paul McCartney - FourFiveSeconds


Viciadinha com essa baladinha da Tove Lo, é impossível não cantarolar o refrão "You're gone and I got to stay high/ All the time to keep you off my mind".

Tove Lo - Habits (Stay High)


Eu adoro o CD recente do Calvin Harris e todo mêss me apego a alguma música dele, em fevereiro foi a vez de "Outside" com a Ellie Golding que tá virando cativa nas playlists.
  
Calvin Harris feat Ellie Goulding - Outside


Por último uma parceria que eu adorei, afinal, juntar meu rapper preferido com uma das minhas cantoras preferidas da atualidade é fórmula certeira de que irei amar. Mas sério, Eminem e Sia juntos é muito intenso e "Guts Over Fear" é isso mesmo.

Eminem feat Sia - Guts Over Fear



Até o próximo post!

Resenha: Garotas de Vidro

2.3.15
Estou muito relapsa com o blog, mas estou trabalhando tanto que não tenho nem vontade de ligar o computador quando chego em casa. Mas prometo me dedicar mais, afinal eu adoro isso aqui, é uma das minhas atividades preferidas. Então pra voltar com o pé direito, a resenha de segunda é de um livro fantástico.


Sinopse: "Lia está doente e sua obsessão pela magreza a deixa cada vez mais confusa entre a realidade e a mentira. Mas ela perde totalmente o controle quando recebe a notícia de que sua melhor amiga, Cassie, morreu sozinha em um quarto de motel. E o pior: Cassie ligou para Lia 33 vezes antes de morrer.
O que começou como uma aposta entre duas amigas para ver quem ficaria mais magra tornou-se o maior pesadelo de duas adolescentes reféns de seus próprios corpos. 
Ao negar seu problema, Lia impõe a si mesma um regime cruel em que contar calorias não é o bastante. Ao omitir seu desespero, apela ao autoflagelo numa tentativa premeditada de aliviar seus tormentos. Seus pais e sua madrasta tentam ajudá-la a qualquer custo, mas nem mesmo sua doce irmã, Emma, consegue fazer com que Lia pare de se destruir.
Agora, Lia precisa encontrar um modo de lidar com todos os seus fantasmas, e a morte de Cassie é um deles.
Garotas de Vidro é uma história intoxicante sobre a autorrepugnância e a busca pela identidade. Neste livro, Laure Halse Anderson aborda de modo realista a dolorosa condição de jovens que sofrem de transtornos alimentares e sua complicada relação com o espelho e consigo mesmos."

"Garotas de Vidro" é um livro que não é uma leitura que vai agradar a todo mundo, o livro além de tratar de um tema polêmico e desconfortável a maneira como ele é escrito pode não agradar algumas pessoas, a autora utiliza de metáforas e linguagem figurada. Eu gosto muito desse estilo de escrita, acho muito envolvente e acho que essa estória combinou muito bem com esse estilo.

Enquanto lia o livro me sentia desconfortável e um pouco assustada, em alguns momentos me envolvia com as alucinações da Lia e comecei acreditar que a Cassie era mesmo uma assombração. Mas com o tempo comecei a perceber que aquilo era tudo fruto de um mente perturbada, e foi ai que eu fiquei mais assustada.

Eu tive dificuldades de embalar a leitura, como disse não é um livro leve, mas quando peguei gosto devorei 100 páginas sem perceber. O livro é muito bom, acho daqueles livros dignos de serem obrigatórios, em uma sociedade onde a ditadura da magreza é imposta a nós.

Gostei dos rumos que a estória vai tomando e como a Laure Halse terminou tudo, acho que foi um fechamento ideal e a construção até ele foi impecável. Só não dou uma nota total para o livro porque achei que demorou para a estória me envolver, no mais achei tudo impecável e super indico "Garotas de Vidro".

Até o próximo post!

Agora que sou crítica - Design e Desenvolvilmento por Lariz Santana