TOP 5: Personagens Femininas Que Eu Mais Odeio

30.8.13
Eu divido as coisas na minha vida da seguinte forma: amar e odiar. Eu sei que isso é um comportamento extremista, mas eu não consigo evitar quando eu vejo eu já falei "Aiiiiiii eu amoooooo isso" ou "Eu tenho ódio disso". Por isso no TOP 5 de hoje eu resolvi falar sobre algo que eu amo, literatura, mas ao mesmo tempo desabafar todo o ódio que eu sinto pelas personagens femininas dos livros.

P.S: Se você gostar de qualquer uma dessas personagens não precisa vir com um lança chamas querendo me queimar viva, eu aceito a sua opinião, mas o meu ódio por essas mulheres não vai mudar, ok?! E isso é para ser um post divertido, tudo bem?!

5) Catherine Earnshaw ( O Morro dos Ventos Uivantes)


Sinopse: "Na fazenda chamada Morro dos Ventos Uivantes nasce uma paixão devastadora entre Heathcliff e Catherine, amigos de infância e cruelmente separados pelo destino. Mas a união do casal é mais forte do que qualquer tormenta: um amor proibido que deixará rastros de ira e vingança. "Meu amor por Heathcliff é como uma rocha eterna. Eu sou Heathcliff", diz a apaixonada Cathy. O único romance escrito por Emily Brontë e uma das histórias de amor mais surpreendentes de todos os tempos."

Por que tanto ódio no coração? Eu odeio a Cathy porque ela é uma daquelas personagens que magoam as pessoas a sua volta só para satisfazer seus caprichos. Mas acho que o que eu mais odeio nela é o fato dela ter destruído a mente e o coração de Heathcliff para sempre, ele tinha tudo para ser uma pessoa incrível, porém acabou se tornando amargo demais.
Cathy teve o final que mereceu, sem mais comentários.

4) Kelsey Hayes (A Maldição do Tigre)


Sinopse: "Kelsey Hayes perdeu os pais recentemente e precisa arranjar um emprego para custear a faculdade. Contratada por um circo, ela é arrebatada pela principal atração: um lindo tigre branco. Kelsey sente uma forte conexão com o misterioso animal de olhos azuis e, tocada por sua solidão, passa a maior parte do seu tempo livre ao lado dele. O que a jovem órfã ainda não sabe é que seu tigre Ren é na verdade Alagan Dhiren Rajaram, um príncipe indiano que foi amaldiçoado por um mago há mais de 300 anos, e que ela pode ser a única pessoa capaz de ajudá-lo a quebrar esse feitiço. Determinada a devolver a Ren sua humanidade, Kelsey embarca em uma perigosa jornada pela Índia, onde enfrenta forças sombrias, criaturas imortais e mundos místicos, tentando decifrar uma antiga profecia. Ao mesmo tempo, se apaixona perdidamente tanto pelo tigre quanto pelo homem."

Por que tanto ódio no coração? Eu odeio a Kelsey porque ela é uma idiota, uma pessoa que se diz irrevogavelmente apaixonada por um homem não vai ficar encantada por outro e ficar sempre em dúvida. Tudo bem que Ren e Kishan são incríveis, mas PELOAMORDEDEUS, ela não sabe a diferença entre amor e amizade?!
Outro motivo para eu odiá-la é que ela tem a péssima mania de sempre se rebaixar: "Ai eu sou um rabanete, e não posso ficar com um príncipe", mas sempre que pode ela dá em cima de qualquer criatura masculina que aparece na sua frente. Filha, que dupla personalidade é essa?! Ou você se acha um rabanete insignificante ou acha que é uma garota sedutora.
Eu acho que o final ideal para a Kelsey seria ficar sozinha como um rabanete ou que ela morresse, qualquer um dos dois me deixaria feliz.

3) Alaska Young (Quem é você Alasca?)


Sinopse: "Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras que, cansado de sua vidinha pacata e sem graça em casa, vai estudar num colégio interno à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o "Grande Talvez". Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young, uma garota inteligente, espirituosa, problemática e extremamente sensual, que o levará para o seu labirinto e o catapultará em direção ao Grande Talvez."

Por que tanto ódio no coração? Eu odeio Alasca Young primeiro porque ela quer sempre uma fila de garotos a amando e desejando. E segundo porque eu acho que ela sempre faz alguma coisa pra todo mundo ficar com pena dela e pensar "Coitada da Alasca, tão legal! Não merece isso". Fora que para ela ser uma "mocinha" ela não tem nem um pingo de simpatia.
O melhor final para Alasca é o que já tem no livro do John Green, sem mais comentários para não dar spoiler.

2) Anastasia Steele (Cinquenta Tons)


Sinopse: "Quando Anastasia Steele entrevista o jovem empresário Christian Grey, descobre nele um homem atraente, brilhante e profundamente dominador. Ingênua e inocente, Ana se surpreende ao perceber que, a despeito da enigmática reserva de Grey, está desesperadamente atraída por ele. Incapaz de resistir à beleza discreta, à timidez e ao espírito independente de Ana, Grey admite que também a deseja - mas em seus próprios termos. Chocada e ao mesmo tempo seduzida pelas estranhas preferências de Grey, Ana hesita. Por trás da fachada de sucesso - os negócios multinacionais, a vasta fortuna, a amada família -, Grey é um homem atormentado por demônios do passado e consumido pela necessidade de controle. Quando eles embarcam num apaixonado e sensual caso de amor, Ana não só descobre mais sobre seus próprios desejos, como também sobre os segredos obscuros que Grey tenta manter escondidos."

Por que tanto ódio no coração? Eu odeio a Anastasia porque ela é tudo que uma mulher não deve ser: insegura e submissa. Sério, a E.L James jogou por terra tudo que as feministas demoraram tanto tempo para conquistar, ela me faz uma personagem que aceita tuuuuuuudoooo que um homem quer (que dia, não sendo sadomasoquista, que uma mulher vai aceitar apanhar), que prefere abandonar tudo que ela é para agradar um cara, sem contar que nas entrelinhas ela é meio interesseira (sim, eu acho ela interesseira, porque ela não quer o dinheiro dele, mas depois que ele lhe dá tudo ela abre as pernas).
O final perfeito para Anastasia seria ela ficar com Christian, quer castigo melhor do que ficar com um cara que acha que a opinião dele sempre prevalece e que você não sabe fazer nada sozinha.

1) Bella Swan (Crepúsculo)


Sinopse: "De três coisas eu estava convicta. Primeira, Edward era um vampiro. Segunda, havia uma parte dele - que eu não sabia que poder essa parte teria - que tinha sede do meu sangue. E terceira, eu estava incondicionalmente e irrevogavelmente apaixonada por ele."

Por que tanto ódio no coração? Eu odeio a Bella porque ela faz parte de Crepúsculo, porque ela é fraca (Edward largou ela e a doida resolveu se jogar de um penhasco), porque como a Kelsey ela não sabe com quem fica, porque quem interpretou ela foi a Kristen Songa Stewart (atriz mais sem expressão no mundo). Eu odeio a Isabella Swan pelo simples fato dela ter existido nas páginas de um livro.
A Bella é daquelas personagens fraquinhas que não tem características fortes, que é apenas uma sombra de seu par romântico.
O melhor final para ela era o Edward cansar de toda a sua sonsice e arrumar uma vampira muito gata e maneira, esquecendo a Bella pra sempre e deixando ela envelhecer sozinha.

Espero que eu tenha conseguido fazer as pessoas rirem um pouco ou quem sabe me odiarem mais ainda, com esse post. Prometo que o próximo post terá menos ódio e que em breve irei fazer a versão "Personagens Femininas que eu mais amo".

Preciso acrescentar que eu não odeio ou acho esses livros ruins (tirando Crepúsculo, que eu odeio sim), e a maioria eu indico a leitura, porque tirando essas personagens os livros são bem interessantes.

Até o próximo post!





Resenha: Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas

26.8.13
A resenha de segunda está de volta depois de uma semana com bloqueio criativo. Mas não vai ser qualquer volta, porque eu vou falar de um livro que me surpreendeu muito, isso porque é livro de fantasia BRASILEIRO (yuuuupiii!!!).

Um dia nas minhas "andanças" pelos facebooks literários eu percebi que a maioria das estantes de fãs de fantasia tinha uma certa trilogia em comum: "Dragões de Éter", pois é, mariavaicomasoutras que eu sou tinha que saber do que se tratava os livros, mas antes mesmo disso eu já queria comprar (só pra não ficar para trás). Nas minhas pesquisas encontrei um depoimento de um autor brasileiro que eu gosto muito, Eduardo Sporh (único autor brasileiro de fantasia que já tinha lido), falando bem de Dragões de Éter, ou seja, me convenceu na hora.

Como o destino é tão perfeito, magicamente o box dos livros estavam em promoção na Submarino, aí meu namorado resolveu me presentear com eles no meu aniversário. Mas tinha um problema, eu ganhei muitos livros de presente e tinha aquele pânico de novo autor, por isso os livros do Raphael Draccon (ele é o autor de Dragões de Éter) ficaram um pouco de lado, mas finalmente eu me rendi ao mundo de Nova Éter e me apaixonei.



Sinopse: "Nova Ether é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Um dia, porém, cansadas das falhas dos seres racionais, algumas delas se voltam contra as antigas raças. E assim nasce a Era Antiga. Essa influência e esse temor sobre a humanidade só têm fim quando Primo Branford, o filho de um moleiro, reúne o que são hoje os heróis mais conhecidos do mundo e lidera a histórica e violenta Caçada de Bruxas. Primo Branford é hoje o Rei de Arzallum, e por 20 anos saboreia, satisfeito, a Paz. Nos últimos anos, entretanto, coisas estranhas começam a acontecer... Uma menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intriga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da família real. E mudará o mundo."

Você consegue imaginar um mundo onde todos os personagens dos contos de fadas da sua infância vivem juntos e se conhecem?! Pois é esse mundo existe em Nova Éter, terra criada pelo escritor Raphael Draccon, que conseguiu fazer toda essa miscelânea de contos, pode parecer loucura (mesmo autor de Shrek já ter criado isso), mas é uma loucura que deu suuuper certo.

Raphael Draccon é daqueles autores que tem uma habilidade surpreendente de não ser apenas um mero escritos, mas um contador de estórias. Ele interage com o leitor e nos envolve de tal maneira, que nos faz acreditar que estamos caminhando por Nova Éter junto com as personagens do livro. Eu sinceramente nunca tinha lido um livro de fantasia brasileiro, primeiro porque não é um seguimento muito explorado aqui e segundo porque eu nunca tinha pesquisado sobre autores nacionais que escrevessem esse gênero, infelizmente, porque eu poderia ter conhecido Draccon antes e me deliciado a muito tempo com suas estórias. Ele entrou para a minha lista de autores queridinhos, e se algum dia ele vier para a minha cidade eu vou vê-lo, para dizer que ele conseguiu fazer com que meus tão amados contos de fadas ficassem ainda melhores.

"Caçadores de Bruxa" tem um começo mais arrastado, isso porque o narrador nos situa naquela estória, dando informações sobre a história de Nova Éter e nos apresenta suas personagens. Isso não me incomodou, pelo contrário, acho que esse início explicativo é necessário para criar uma base sólida para o enredo. Se você estiver achando o livro um pouco lento, insista, porque com o passar das páginas as palavras irão te tragar e quando você se der conta já  vai ter se passado mais da  metade do livro. Além disso, vale a pena insistir.

As personagens de Dragões são incríveis (eu sei que uso muito essa palavra, mas eu não consigo evitar), isso porque ele utiliza de personagens bem conhecidos como Chapeuzinho Vermelho e João e Maria, e consegue criar uma nova imagem para eles. Eles possuem um quê moderno na fala, mas ainda tem algo medieval, uma mistura que deu certo. Além disso os tão conhecidos contos de fadas ganham ares reais, mesmo sendo parte do fantástico as estórias conseguem ser mais aceitáveis, e em alguns momentos revelam sua verdadeira face sombria.

No primeiro livro da trilogia eu já me apeguei a dois personagens: Maria Hanson e Alex Branford. AIMEUDEUS, esse dois foram responsáveis por cenas lindíssimas, fora que a personalidade deles é muito forte. Como não amar um príncipe pugilista e uma Maria com jeitinho de Herminone Granger.

Eu não sei o que vai acontecer nos próximos livros, porque não li espoilers (até que enfim parei com essa mania), mas minhas expectativas estão altas e espero que elas não sejam arrasadas. A trilogia tem tudo para ser sensacional: bom enredo, bom narrador e bons personagens, Raphael só vai ter que saber guiar bem essa estória. Então, se você é fã fantasia e principalmente de contos de fadas leia esse livro o mais rápido possível, porque é leitura obrigatória para você.

Só tenho uma reclamação, a editora lançou uma nova edição em que as capas estão sensacionais, parecem capas de filmes, são mais bonitas que as minhas, mas eu não vou poder comprar as novas (até porque isso seria loucura). E eu até que gosto das capa antiga, porém não tem como não se encantar por essa capa de Caçadores de Bruxas.



Boa Leitura!
Até o próximo post!

Top 5: Adaptações Cinematográficas de Livros Que Eu Mais Quero Ver

18.8.13
Depois dos sucessos de "Senhor dos Anéis", "Harry Potter" e "Crepúsculo", as portas das adaptações cinematográficas foram abertas. Todos querem encontrar a série ou o livro que será responsável por ocupar o lugar desses que citei acima, e qual irá render mais dinheiro. Toda essa ganância só favorece aos fãs de livros, que agora tem uma lista gigantesca de filmes para assistir pela frente.

Eu sou uma fã inegável de adaptações cinematográficas de livros, porque é como se meus personagens preferidos ganhassem forma diante dos meus olhos. Mesmo que as adaptações sejam ruins, eu acabo assistindo, não me contro-lo, quero sair do cinema contente ou não, mas ter experimentado a sensação de conhecer meus personagens preferidos.

Muitos filmes baseados em livros irão estrear, e a grande maioria deles são de livros de fantasia, então vocês podem imaginar o quanto eu estou eufórica por esses lançamentos. Por isso, o Top 5 de hoje vai ser sobre esses filmes, mais especificamente daqueles que eu mais quero ver.

Cidade dos Ossos (23 de Agosto 2013)



Sinopse: "Clary Fray (Lilly Collins) presenciou um misterioso assassinato, mas ela não sabe o que fazer porque o corpo da vítima sumiu e parece que ninguém viu os envolvidos no crime. Para piorar a situação, sua mãe desapareceu sem deixar vestígios e agora ela precisa sair em busca dela em uma Nova Iorque diferente, repleta de demônios, magos, fadas, lobisomens, entre outros grupos igualmente fantásticos. Para ajudá-la, Fray conta com os amigos Simon (Robert Sheehan) e o caçador de demônios Jace Wayland (Jamie Campbell Bower), mas acaba se envolvendo também em uma complicada paixão."

Eu me encantei com a série de TMI, demorou um pouco, mas agora sou fã demais. Quando fiquei sabendo que ela seria adaptada para o cinema, fiquei super empolgada, isso porque temos todos os estilos em uma estória só. Os fãs de romance, fantasia, ação e suspense não ficarão abandonados.

Um dos grandes motivos por estar ansiosa por esse filme é a questão dos efeitos especiais, já que o pouco que eu vi já deu pra perceber que eles são de primeira (nada como os de quinta de Crepúsculo). Além do que um livro tão "visual" como Cidade dos Ossos merece ter uma adaptação para as telonas.

A escolha do elenco também me agradou bastante, eles não são totais desconhecidos temos nomes como James Campbell Bower, que já fez Crepúsculo e Harry Potter, Lilly Colins (filha do Phill Collins, kkk) que já fez uma versão de Branca de Neve, Lena Headey, a eterna rainha Cersei de Game of Thrones, e Jonathan Ryes Meyers que é um ótimo ator.

Eu acho que Cidade dos Ossos vai ser um grande sucesso, e eu quero ir assistir logo na primeira semana, porque senão vou morrer de ansiedade e curiosidade de saber como é o mundo dos caçadores de sombras fora da minha imaginação.






Em Chamas (15 de Novembro de 2013)



Sinopse: "Este é o segundo volume da trilogia Jogos Vorazes, baseada nos romances de Suzanne Collins. A saga relata a aventura de Katniss (Jennifer Lawrence), jovem escolhida para participar aos "jogos vorazes", espécie de reality show em que um adolescente de cada distrito de Panem, considerado como "tributo", deve lutar com os demais até que apenas um saia vivo. Neste segundo episódio da série, após a afronta de Katniss à organização dos jogos, ela deverá enfrentar a forte represália do governo local, lutando não apenas por sua vida, mas por toda a população de Panem."

Quando o primeiro filme de Jogos Vorazes foi lançado eu me interessei bastante pela temática e por isso resolvi ler os livros. Mesmo discordando de umas partes (tipo Katniss, ficar mais preocupada com quem vai ficar do que a situação política), acho que a estória tem potencial e sua adaptação cinematográfica é muito fiel ao livro. Por isso estou muito ansiosa pela segunda parte da trilogia, princialmente, porque "Em Chamas" é o me livro preferido de THG.

Se você gostou do primeiro filme, tenho certeza de que vai adorar o segundo, porque a estória cresce muito nesse segundo momento. As questões políticas são mais bem abordadas e a crueldade do governo autoritário é revelada ainda mais. Fora que tenho certeza que as cenas de ação vão ficar perfeitas na tela grande.




O Hobbit (13 de Dezembro de 2013)



Sinopse: "Retrata as aventuras de Bilbo Bolseiro, um pacífico hobbit, que ao lado de um grupo de anões e de Gandalf, tentará recuperar o tesouro tomado pelo dragão Smaug. Durante esta jornada, ele se depara com o anel de poder possuído por Gollum."

Eu sou alucinada pelas obras de Tolkien, lembro que na época do lançamento do filmes de "O Senhor dos Anéis" eu era fanática, daquelas que assiste o filme mais de uma vez e ainda vê todos os bônus do DVD. Essa época também foi a que eu mais assisti premiações do Oscar, ficava acordada até tarde pra poder ver todos os prêmios que os filmes ganhavam, e comemorava com os atores a cada vez que eles eram anunciados. Por isso, fiquei eufórica quando fiquei sabendo que "O Hobbit" ia para os cinemas, assisti a primeira parte e não me decepcionei, Peter Jackson conseguiu a mesma proeza de antes, fez com que a Terra Média virasse realidade.

Estou louca para ver a segunda parte da aventura de Bilbo, principalmente, porque agora temos os elfos inseridos. Claro que essa minha euforia com os elfos, está muito ligada a volta de um certo elfo loiro interpretado por Orlando Bloom (sei que ele não tá no livro, mas sou muito fã do Legolas, então aceito qualquer coisa).



O Sétimo Filho (24 de Janeiro de 2014)


Sinopse: "John Gregory (Jeff Bridges) é o sétimo filho do sétimo filho e mantém uma cidade do século XVIII relativamente bem e longe dos maus espíritos. No entanto, ele não é mais jovem e suas tentativas de treinar um sucessor foram todas mau sucedidas. Sua última esperança é um menino chamado Thomas Ward ( Ben Barnes), filho de um jovem fazendeiro. Seu primeiro desafio será grande: Ele terá que enfrentar a Mãe Malkin (Julianne Moore), uma terrível e poderosa bruxa, que escapou do seu confinamento quando o grande mestre Gregory estava afastado da cidade."

Desde o dia que vi este trailer eu disse: "Eu preciso ver esse filme.", porque ele é a minha cara. Adoro filmes de fantasia e mesmo não sabendo que era adaptação literária eu já me apaixonei. Além disso, temos um elenco maravilhoso com nomes que eu particularmente gosto como Ben Barnes (Príncipe Caspian de Nárnia), Kit Harington (Jon Snow, um dos meus personagens preferidos de GoT) e Julianne Moore (que pra mim é deusa.

Gostei bastante dos efeitos especiais e das cenas de ação que aparecem no trailer, e isso, além do enredo é claro, me fez querer assistir a adaptação de "As aventuras do caça-feitiço" imediatamente.





Academia de Vampiros ( Fevereiro de 2014)



Sinopse: "Na escola de vampiros St. Vladimir estudam Rose e Lissa, duas melhores amigas. Rose é meio humana, meio vampira, e perdeu toda a família em um acidente. Ela tem o dom de entrar na cabeça de Lissa, uma princesa que domina o elemento do Espírito, sendo capaz de curar pessoas e animais. Juntas, elas vão proteger os vampiros Moroi dos inimigos Strigoi."

Eu sempre gostei de estórias de vampiros, acho ele uma das criaturas fantásticas mais fascinantes, mas estava um pouco enjoada deles depois da avalanche criada por Crepúsculo. Gosto de vampiros mais violentos, cruéis e sexys (coisa que não existe na saga de Meyer). Então quando eu vi o trailer de "Academia de Vampiros", me interessei bastante pela adaptação do livro de Richelle Mead, já que parece que temos uns vampiros mais interessantes que Edward.

Um dos motivos para eu ter me empolgado com essa nova série vampiresca, foi o trailer, que está perfeito e me encantou de primeira. Ele foi capaz de fazer com que eu pare de ter receio com as novas obras vampirescas, e comece logo a ler o livro de Richelle, afinal o filme só sai em fevereiro, então tenho tempo de conhecer o mundo da St. Vladimir.


As estreias desse filme já começam essa semana com "Cidade dos Ossos", que eu quero assistir o mais depressa possível, e assim que assistir faço post aqui no blog falando o que eu achei. Mas já digo de cara, que mesmo sem ter visto ainda nenhum dos filmes que citei no post eu indico que os fãs de literatura os assistam, porque é a nossa imaginação ganhando forma na tela do cinema.

Bons filmes!
Até o próximo post!

Obs: Gente não sei se amanhã vai ter resenha, porque tô com bloqueio criativo, então aproveitem esse post.



Resenha: Morte Súbita

12.8.13
Todo mundo que me conhece sabe que sou uma fã enlouquecida de Harry Potter, e que sofri muito com o fim da série. Não só pela finalização das aventuras de Harry, mas pelo receio de J.K. Rownling se tornar autora de um sucesso só (no caso dela, de 7), porque sempre achei fantástica a maneira como ela escreve. Então quando soube que ela iria escrever um novo livro fiquei muito feliz, mas tinha um pouco de receio, isso porque Rownling ia abandonar a literatura fantástica para escrever seu primeiro livro adulto. Eu estava em um impasse de ler ou não ler, tinha medo que esse novo livro viesse destruir toda a minha admiração pela autora, e tinha medo de não ler e perder a oportunidade de conhecer uma nova faceta da autora. Eu ganhei o livro no meu aniversário (que foi em janeiro) e até duas semanas atrás ainda não o tinha lido, mas me muni de coragem e embarquei em Pagford.


Sinopse:"Quando Barry FairBrother morre inesperadamente aos quarenta e poucos anos, a pequena cidade de Pagford fica em estado de choque.
A aparência idílica do vilarejo, com uma praça de paralelepípedos e uma antiga abadia, esconde uma guerra.
Ricos em guerra com os pobres, adolescentes em guerra com seus pais, esposas em guerra com os maridos, professores em guerra com os alunos… Pagford não é o que parece ser à primeira vista.
A vaga deixada por Barry no conselho da paróquia logo se torna o catalisador para a maior guerra já vivida pelo vilarejo. Quem triunfará em uma eleição repleta de paixão, ambivalência e revelações inesperadas? Com muito humor negro, instigante e constantemente surpreendente, Morte Súbita é o primeiro livro para adultos de J.K. Rowling, autora com mais de 450 milhões de exemplares vendidos."


Nas primeiras páginas de "Morte Súbita" eu já fiquei de boca aberta com talento que J.K tem para contar estórias, naquelas primeiras palavras eu já pude perceber que o livro prometia. A autora continua escrevendo muito bem, com descrições precisas, personagens concretos e enredo envolvente e surpreendente.

Imagine o impacto que a morte de uma pessoa muito conhecida em uma cidade pequena, o livro de J.K retrata exatamente essa situação e seus desdobramentos. A estória se inicia no momento em que o conselheiro Barry Fairbrother morre subitamente, a autora mostra o impacto que a morte desse cidadão tem na cidade, ela retrata o processo de noticiamento da morte e os comentários e reações que cada morador de Pagford tem. É a partir daí que toda a estória se desenvolve.

As personagens de Pagford, são egoístas,invejosas, fofoqueiras e até mesmo cruéis, nada muito diferente do ser humano real. Mas toda essa sordidez dos moradores te choca de alguma maneira, porque percebemos que aquilo o retrato da sociedade atual. Acho que isso se deve ao grande talento da autora em escrever personagens bem construídos, com características concretas e sentimentos reais, é como se a qualquer momento eles saíssem andando das páginas do livro.

O enredo de "Morte Súbita" é surpreendente, pelo simples fato de conseguir se desenrolar a partir de um acontecimento banal (digo isso, porque várias pessoas morrem o tempo todo). Ele consegue se sustentar e vai trilhando caminhos inesperados, nos envolvendo de tal maneira que em alguns momentos me sentia moradora de Pagford. Rownling vai nos apresentando cada família e mostrando os efeitos da morte de Barry em cada uma, e o quanto essa morte súbita é a grande responsável por atitudes tomadas durante a estória, e que fazem toda a diferença.

Barry Fairbrother, mesmo tendo morrido logo no primeiro capítulo, é pra mim o personagem principal de toda a estória. Porque depois de enterrado ele influencia diretamente nos acontecimentos. Também não posso negar que ele é aquele tipo de pessoa fantástica, que nos encanta logo de cara.

Gostei de todas as críticas presentes no livro, a autora cutuca a todos os leitores, e é quase impossível não sentir um certo incomodo. Porque ela mostra o quanto a sociedade é cruel com os diferentes, os deslocados e os que lutam contra a corrente de pensamento da maioria. Nesse livro você consegue entender o lado daqueles que são sempre marginalizados.

O final do livro é tão surpreendente que chega a chocar, mas não é ruim, na verdade é um ótimo final. Gostei de tudo que aconteceu e da maneira como ela amarrou a estória, os personagens tiveram boas conclusões e muitos foram bem recompensados por sua bondade (principalmente aqueles que eu mais gostei).

Disse no começo do post que tive muito medo de ler "Morte Súbita", mas durante a leitura me envolvi tanto com ele, que me esqueci que tinha receio. J.K Rownling não manchou a imagem que eu tinha dela, mas conseguiu aumentar ainda mais a minha admiração, e provou que é capaz de escrever fantasia juvenil e livros adultos com o mesmo nível de qualidade. Sei que ela será sempre lembrada por Harry Potter, mas J.K mostrou que mais do que uma autora de um seu sucesso só, e que ainda tem muita estória pra contar.


Boa Leitura!
Até o próximo post!


Filme: Hotarubi No Mori E

8.8.13
Sempre gostei de animações japonesas, principalmente de animações que abordam seres fantásticos e lendas do Japão. Por causa desse meu interesse acabei encontrando uma das animações mais lindas que eu já vi, o nome dela e "Hotarabi No Mori E".



Sinopse: “A história de Hotarubi no Mori e se foca em uma pequena garota chamada Hotaru. Ela se perde em uma floresta que popularmente é dita como uma floresta em que se reside vários espirítos. Na floresta Hotaru se depara com um jovem utilizando uma máscara de raposa. Ele se diz um espirito com uma maldição que no momento que um humano tocá-lo ele irá desaparecer.”


A estória da animação é permeada de criaturas fantásticas, como os espíritos das florestas, e tem toda uma magia. Mas não é apenas mais um filme do universo fantástico, Hotarubi tem uma lição muito bonita e é um filme muito emocionante.

O filme retrata o relacionamento de Hotaru e Gin, que se conhecem na floresta, tudo começa como uma simples ajuda, mas acaba que os dois se envolvem emocionalmente e se tornam melhores amigos. Eles só se encontram nos verões quando Hotaru vai visitar o tio, além de estarem separados durante quase todo ano, eles ainda tem que enfrentar uma barreira física, já que Gin não pode ser tocado por humanos.


O porque dele não poder ser tocado por humanos e usar uma máscara eu não vou contar, pois isso seria um spoiler, mas posso dizer que o desenrolar da estória nos leva a revelações incríveis e nos mostra que amar demais as vezes pode sufocar uma pessoa. Além disso, a animação nos faz perceber que relações e sentimentos não são criados apenas no toque, mas em uma abertura do coração.

Eu não sei quem é o autor de Hotarubi, mas preciso elogiá-lo, sua obra é de uma delicadeza e pureza maravilhosa. Digo isso não só pelo enredo, mas pelo visual que consegue passar toda essa aura de primeiro amor e primeira grande amizade. É daqueles filmes que merecem ser totalmente apreciados.


Já li livros que retratavam estórias semelhantes, mas nenhum tão curto e breve como esse me fez chorar tanto. Hotarubi é um curta de apenas 30 minutos, mas quando acabei de assisti-lo precisei de mais 30 minutos para me recompor, porque não parei de chorar. Depois de todas essas lágrimas eu dei play novamente e me permitir me deliciar novamente com a estória de Gin e Hotaro. E desde esse dia, eu já o reassistir pelo menos 3 vezes, e em todas fiquei emocionada e encantada.

Não pense que o filme é só choradeira, pelo contrário, eu dei boas risada enquanto assistia, principalmente nas partes que se passam na infância de Hotaru.


Hotarubi No Mori E, além de ter uma estória linda possuí uma trilha sonora de arrepiar, quando o filme acaba e sobem os créditos toca uma música, que foi feita especialmente para o filme, e conseguem transmitir tudo o que nos é passado na película.


Minha resenha pode parecer um pouco fraca, mas isso acontece porque eu tenho medo de acabar estragando o efeito surpresa, mas querem um conselho?! Não levem em consideração o que eu digo Hotarubi merece ser assistido, e ele é tão pequeno que quando você assustar já acabou e você vai querer assistir de novo.


Bom Filme!
Até o próximo post!



Resenha:Procura-se um Marido

5.8.13
Eu sempre fui uma leitora de livros estrangeiros, não tenho vergonha disso, porque acho o mercado literário brasileiro um pouco limitado, principalmente para fãs de fantasia como eu. Mas esse ano eu tenho tentado conhecer um pouco mais os nossos autores e tenho me surpreendido de maneira positiva.

Na minha procura por romances leves e jovens, me deparei com uma autora brasileira que vem sendo muito elogiada no skoob e nos blogs, o nome dela é: Carina Rissi. Resolvi começar pelo seu livro "Procura-se um Marido", e eu não podia ter feito escolha melhor.



Sinopse: "Alicia sabe curtir a vida. Já viajou o mundo, é inconsequente, adora uma balada e é louca pelo avô, um rico empresário, dono de um patrimônio incalculável e sua única família. Após a morte do avô, ela vê sua vida ruir com a abertura do testamento. Vô Narciso a excluiu da herança, alegando que a neta não tem maturidade suficiente para assumir seu império – a não ser, é claro, que esteja devidamente casada. Alicia se recusa a casar, está muito bem solteira e assim pretende permanecer. Então, decide burlar o testamento com um plano maluco e audacioso, colocando um anúncio no jornal em busca de um marido de aluguel. Diversos candidatos respondem ao anúncio, mas apenas um deles será capaz de fazer o coração de Alicia bater mais rápido, transformando sua vida de maneiras que ela jamais imaginou. Cheio de humor, aventura, paixão e emoções intensas, Procura-se um marido vai fisgar você até a última linha."

"Procura-se um Marido" é aquele tipo de leitura de férias, sabe?! Ele é leve e tão engraçado, que quando assustamos já devoramos quase o livro todo. Gostei muito da escrita da autora, ela escreve de uma maneira informal, sem muitas palavras rebuscadas e tem aquele dom de envolver o leitor. Outra característica do enredo desse livro, é que as vezes eu até me esquecia de que o livro era brasileiro, não sei explicar muito bem, mas as situações e até mesmo o cenário é muito semelhante aos livros da gringa.

A estória é afastada da realidade, mas mesmo assim você consegue se identificar com alguns personagens e situações. Eu digo que é fora da realidade porque é difícil imaginar que uma garota de 25 anos seja tão imatura e sem noção como Alicia, mas essas características não atrapalham, elas tornam o livro ainda mais delicioso.

Falando em personagens preciso dizer que gostei de Alicia desde o começo, com toda sua semnoçãozice ela consegue encantar, não tinha uma única vez que ela abria a boca que eu não ria, não é aquele tipo de protagonista pobre e indefesa que fica parada esperando um homem resolver os seu problemas, ela é radical, e se vira sozinha muito bem. Do outro lado desse romance temos o incrível: Maximus, o nome já caracteriza a pessoa, ele é lindo, às vezes grosso (eu curto cara casca grossa), atencioso, romântico, inteligente e blábláblá... ( se eu continuar listando as qualidades dele esse post vai ficar enorme), pra resumir tenho que dizer que ele é o cara perfeito para 80% da mulherada, ou seja, geral suspirando apaixonada pelo Max.

Já comentei mais de 1 bilhão de vezes que não gosto de livros narrados na primeira pessoa (queria até deixar a minha reclamação aqui: Autores vamos parar com essa mania de criar narrador personagem?! Não conseguem fazer de outra forma?!). Porém  no livro de Carina eu nem me incomodei, isso porque Alicia não é uma chata de galocha que só fica tendo pensamento imbecil, para falar a verdade só me lembrei que era ela a narradora agora na hora de escrever a resenha, ou seja, ela é uma ótima narradora.

Os outros personagens do livro são até simpáticos, mas o nosso casal principal os ofusca, mas isso não é um problema, acho que só colaborou para a surpresa que ocorreu no final do livro. O leitor se perde na estória de amor e quando assusta, tá envolvido em uma conspiração, algo que eu achei muito interessante, uma pimenta no enredo.

Gostei bastante do livro de Carina Rissi, me apaixonei por seus personagens e me deliciei com sua escrita. Tenho certeza de que irei ler mais livros seus, e espero de coração, que todos sejam tão legais quanto esse. 

Indico demais aos fãs de comédias românticas que leiam o livro, vocês não vão se arrepender.


Boa Leitura!
Até o próximo post!



Agora que sou crítica - Design e Desenvolvilmento por Lariz Santana