Resenha: A Chama de Ember

22.10.19
Sinopse: "Quinhentos anos atrás, Jack fez um pacto com um demônio e acabou condenado a uma eternidade de servidão. Como um lanterna, seu único dever é guardar um dos portais que levam ao reino imortal, garantindo que nenhuma alma se infiltre onde não é bem-vinda. Jack sempre fez um excelente trabalho... até conhecer a bela Ember O’Dare.
Há tempos, a bruxa de 17 anos vem tentando enganar Jack para atravessar o portal. Insistente, sem temer os alertas dele, Ember enfim consegue adentrar a dimensão proibida com a ajuda de um vampiro afável e misterioso, e então tem início uma perseguição frenética através de um mundo deslumbrante e perigoso.

Agora Jack precisa resgatar Ember antes que os universos terreno e sobrenatural entrem em colapso e se tornem um caos."

Depois do fracasso que foi a leitura da trilogia Deuses do Egito da Colleen Houck, eu pensei que não teria coragem de ler mais nada dela, mas aí saiu O Destino do Tigre, último livro da série A Maldição do Tigre, que eu gostei bastante, então quando a Editora Arqueiro anunciou o novo livro da Colleen Houck eu não consegui resistir e acabei comprando. Claro que muito dessa vontade veio também pela temática, uma nova versão da história do Jack Lanterna, um símbolo do Halloween nos Estados Unidos e que já ganhou diversas versões.

Na versão da Colleen Houck o Jack Lanterna vigia uma encruzilhada que leva até o Outro Mundo, e é tentando proteger esse local que ele conhece Ember uma jovem bruxa que exerce um atração tão forte no lanterna que faz até com que ele não cumpra bem o seu trabalho. A bruxa consegue ir para o Outro Mundo com a ajuda de um vampiro bonitão. Então Jack vai em busca da bruxa para tentar salvá-la.

O livro é bem young adult, muito fofinho e nada assustador, me lembrou muito o filme O Estranho Mundo de Jack do Tim Burton. Além da famosa lenda do Jack Lanterna, a autora ainda usou várias referências das histórias de horror clássicas, como Frankstein, A Ilha do Doutor Monreau, O Homem Invisível e Drácula. E claro que além de referências a autora colocou uma dose de romance na história.

Apesar de ter um romance na história, esse não é o foco de A Chama de Ember, a autora quis mais mostrar um mundo de fantasia, com várias criaturas peculiares e mistérios. Eu particularmente gosto de livros assim, mas como ela resolveu colocar um romance no meio disso tudo, senti falta dele ser mais bem construído e desenvolvido, além de achar totalmente desnecessário essa história de triângulo amoroso.

Concluindo, o livro é uma ótima aventura para o público jovem, daqueles livros deliciosos com um romance para completar. Não é o melhor livro da Colleen, mas achei melhor do que a terrível trilogia Deuses do Egito.


Até o próximo post!

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