Resenha: Misery - Louca Obsessão

4.9.17
Sinopse: "Paul Sheldon descobriu três coisas quase simultaneamente, uns dez dias após emergir da nuvem escura. A primeira foi que Annie Wilkes tinha bastante analgésico. A segunda, que ela era viciada em analgésicos. A terceira foi que Annie Wilkes era perigosamente louca. Paul Sheldon é um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizados por Misery Chastain. No dia em que termina de escrever um novo manuscrito, decide sair para comemorar, apesar da forte nevasca. Após derrapar e sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira aposentada Annie Wilkes, que surge em seu caminho.

A simpática senhora é também uma leitora voraz que se autointitula a fã número um do autor. No entanto, o desfecho do último livro com a personagem Misery desperta na enfermeira seu lado mais sádico e psicótico. Profundamente abalada, Annie o isola em um quarto e inicia uma série de torturas e ameaças, que só chegará ao fim quando ele reescrever a narrativa com o final que ela considera apropriado. Ferido e debilitado, Paul Sheldon terá que usar toda a criatividade para salvar a própria vida e, talvez, escapar deste pesadelo."
"Misery" é mais um dos livros do Stephen King que não aborda o sobrenatural, porém esse livro vai falar sobre a obsessão e onde isso pode levar. Annie Wilkes é uma enfermeira e fã número um da série de livros protagonizados por Misery Chastain, escritos por Paul Sheldon. Um dia o destino desses dois se encontram quando Paul sofre um acidente e é salvo por Annie. E o que começa como uma salvação acaba se tornando um inferno.

O livro é cheio de sangue, porque Annie é psicótica, ela tortura Paul Sheldon o tempo todo, tudo para conquistar o que quer, que é trazer sua personagem favorita de volta. E as descrições no livro são bem gráficas, então é pra quem sangue frio.

Achei bem interessante no livro é que ele tem muitas referências sobre literatura. E quem é leitor assíduo vai se identificar bastante com algumas situações, como a revolta com o fim e algum personagem ou a falta de coerência em uma solução dada pelo autor. Mas diferente de Annie não trancamos nossos autores em quartinhos e os torturamos.

O que mais fez com que esse livro perdesse pontos comigo foi os trechos do livro escrito por Paul Sheldon, eu achava uma chatice quando a história de Misery era narrada. Ficava coma sensação de que estava perdendo tempo e o ritmo de leitura, porque queria saber o que ia acontecer entre Annie e Paul, não com uma personagem de um livro que o próprio autor acha ruim.

A escrita do Stephen King é maravilhosa e envolvente, fluí muito bem e mesmo esse não sendo o melhor livro dele que eu li, é inegável que a história é bem construída, seus personagens são complexos e a ideia é bem original.  Acho que na verdade foi que eu não estava na vibe do livro.

Até o próximo post!


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