Resenha: As Peças Infernais - Anjo Mecânico

13.10.14
Já contei que vivo uma relação estranha com os livros da Cassandra Clare, que ao mesmo tempo que gosto da escrita dela, não me encanto pelas suas estórias. Pois então, depois de ouvir mil elogios e de ter lido o último livro de "Instrumentos Mortais", resolvi dar mais uma chance para a Cassie e ler "As Peças Infernais", mas acho que ainda não me convenceu.


Sinopse: "Tessa Gray conhece o mundo dos Caçadores de Sombras quando precisa se mudar de Nova York para a Inglaterra depois da morte da tia. Quando chega para encontrar o irmão Nathaniel, seu único parente vivo, ela descobrirá que é dona de um poder que capaz de despertar uma guerra mortal entre os Nephilim e as máquinas do Magistrado, o novo comandante das forças do submundo. "

No primeiro livro da trilogia "As Peças Infernais", já dá para perceber que a escrita da Cassandra Clare foi aprimorada, eu sempre gostei da escrita dela, mas é inegável que ela melhorou. "Anjo Mecânico" não é massante como "Cidade dos Ossos", claro que ela não tem que apresentar o seu universo, uma vez que já fez isso na outra série e isso evita de o livro ser cansativo, mas ela agora tá muito mais direta, sem enrolações.

As personagens de Cassandra sempre são muito bem criadas, e nesse livro não é diferente. Minha personagem preferido, com toda certeza, é a Tessa, uma garota que adora ler e que Cassie soube muito bem retratar a empolgação dos leitores fanáticos nela. Outra personagem que me cativou foi o Jem, adorei esse seu jeito cavalheiresco e misterioso, precinto que irei torcer por ele nesse triângulo amoroso. Até porque, eu detestei o Will, sério gent, ele é um Jace piorado, porque o Jace não era tão babaca quanto o Will, esse vence nesse quesito. Mas já precinto Tessa apaixonada pelo garoto que só a trata mal (clichê, clichê, clichê).

Gostei mais desse novo cenário dos Caçadores de Sombra, acho que torna tudo mais sombrio e assustador quando é passado no século passado. Fora que você consegue identificar os antepassados dos Caçadores de Sombra de TMI, achei isso genial. E o fato de ser só três livros, e não seis, ajuda bastante a não cair na monotonia.

Gostei muito do enredo, das reviravoltas da estória, porém acho que faltou alguma coisa. Não consegui me envolver, pegar amor pelas personagens e ansiar pelas próximas páginas. Eu não sei se o problema é comigo, ou o fato de tudo ser muito surreal e perfeito, mas não houve uma química. Porém não perdi as esperanças, irei continuar lendo, principalmente por motivos de Magnus Bane, que está de volta, e porque quero entender porque as pessoas amam tanto essa trilogia. No mais, não encantou, mas foi uma boa leitura.

Boa Leitura!
Até o próximo post!

Um comentário:

  1. Olá, tenho muita curiosidade de ler apenas "As peças infernais". Acho os títulos, as capas, as sinopses incríveis, enquanto a série "Os instrumentos mortais" não me chamam tanta a atenção assim.
    Será que dá para ler As peças Infernais sem ler Os instrumentos mortais?
    Beijos - lendocomabianca.blogspot.com.br

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