Resenha: Crossfire: Profundamente Sua.

26.6.13
Eu já tinha lido a segunda parte Crossfire na época que lançou, mas só agora pude fazer a resenha, inclusive eu já li até o terceiro livro e já escrevi a resenha, em breve posto ela aqui no blog. Mas vamos falar sobre "Profundamente Sua" que com toda certeza deu uma reviravolta na estória.


Sinopse: "Gideon Cross. Ele é tão bonito e perfeito do lado de fora quanto é danificado e atormentado no interior. Ele era uma chama brilhante e ardente que me chamuscou com o mais escuro dos prazeres. Eu não poderia ficar longe. Eu não queria. Ele era o meu vício... meu desejo... todo meu. Meu passado foi tão violento quanto o dele, e eu estava tão machucada. Nós nunca iríamos ser normais. Era muito difícil, muito doloroso... exceto quando era perfeito. Aqueles momentos em que a voragem do amor desesperado eram a loucura mais requintada. Fomos completamente subjugados pela nossa necessidade. E a nossa paixão nos levaria além dos nossos limites para a mais doce borda da mais nítida obsessão."

A segunda parte, da até então trilogia Crossfire, tem um começo bem semelhante com o primeiro livro: sexo desenfreado, ciúme exagerado e obsessão. Essa parte do livro me incomoda um pouco, eu sei que o livro tem temática erótica, mas a vida sexual de Gideon Cross e Eva Tramell é surreal, além disso tem a questão que os dois são tão ciumentos que relacionamento seria uma coisa impossível. Tudo bem que Crossfire é um livro de ficção, mas acho que esse relacionamento retratado se distancia totalmente da realidade, criando um mundo fantasioso dentro da realidade (entendeu?! acho que nem eu entendi. kkk). 

Sylvia Day continua escrevendo muito bem, mesmo tendo muitas descrições de relações sexuais a autora consegue não ser repetitiva e cansativa. O livro flui com facilidade, por se uma leitura dinâmica e não muito extensa, com capítulos curtos. Os seus personagens também são bem construídos, acredito que isso por serem mais reais em suas personalidades e por sofrerem mudanças durante a estória.

Na segunda parte do livro o enredo ganha um toque de mistério, que nos faz devorar o livro para descobrir o porquê do estranho comportamento de Gideon Cross. A autora dá pequenas pistas durante toda a estória, mas nada que estrague o final surpreendente de "Profundamente Sua", aquele momento faz com que Crossfire se distancia totalmente de seu primo literário "Cinquenta Tons". 

A série de Sylvia Day ganha um novo caminho depois do segundo livro, que faz com que seus fãs subam pelas paredes enquanto esperam a continuação. Algo que faz com que minhas expectativas sejam as mais elevadas possíveis, tenho esperança de que Crossfire seja a luz no fim do túnel dos livros eróticos.

Boa leitura!
Até o próximo post!




Resenha: As Crônicas de Gelo e Fogo: A Guerra dos Tronos

23.6.13
Depois de longos 6 meses (não é mentira) consegui terminar o livro um de "As crônicas de gelo e fogo". Tenho que ser sincera e dizer que foi muito cansativo ler o livro, não por ele ser ruim, mas por eu ter cometido o grande erro de assistir a série antes, fazendo com que os elementos surpresas do enredo não fossem "novos" para mim. Mas me uni aos fãs de GoT e descobri o porque dessa série ser tão aclamada.


Sinopse: "Quando Eddard Stark, lorde do castelo de Winterfell, aceita a prestigiada posição de Mão do Rei oferecida pelo velho amigo, o rei Robert Baratheon, não desconfia que sua vida está prestes a ruir em sucessivas tragédias. Sabe-se que Lorde Stark aceitou a proposta porque desconfia que o dono anterior do título fora envenenado pela manipuladora rainha - uma cruel mulher do clã Lannister - e sua intenção é proteger o rei. Mas ter como inimigo os Lannister pode ser fatal: a ambição dessa família pelo poder parece não ter limites e o rei corre grande perigo. Agora, sozinho na corte, Eddard percebe que não só o rei está em apuros, mas também ele e toda sua família."

O primeiro ponto que quero abordar nessa resenha é diagramação e edição de "Guerra dos Tronos", o livro possuí letras um pouco menores do que as usadas em diagramações normais e a margem é muito pequena, então as páginas se tornam um pouco extensas. Sei que o livro já é grande e que se fosse diagramado de outra maneira se tornaria ainda maior, mas eu tinha a sessação de que demorava muito em apenas uma página, o que tornou a leitura um pouco cansativa.

A escrita de George R. R. Martin é muito boa, isso é algo inegável, ele cria personagens cheios de personalidade e situações impressionantes. Gosto também do quanto ele é detalhista, acho que isso ajuda na hora de imaginar, principalmente em livros de fantasia. Falei que gosto disso nele, mas acho que essa característica as vezes prolonga demais uma cena pequena, sentia isso quando lia "O senhor dos anéis" que foi também um livro que gostei bastante da estória, mas que demorei para lê-lo.

A divisão de capítulos é bem interessante, como GoT possuí muitos personagens e alguns deles em lugares muito diferentes uns dos outros, cada capítulo é dado a um personagem específico, dando uma dimensão maior para o leitor e até mesmo um detalhamento que não ocorreria se fosse um capítulo para vários personagens.

Como citei acima, os personagens de George Martin são maravilhosos, eles possuem um quê humano, mesmo sendo parte de um enredo fantasioso. Eles não são perfeitos, possuem também um lado bom e um ruim. No quesito personagens preciso dizer que sou apaixonada principalmente por três deles Jon Snow, Tyrion Lannister e Daenerys Targaryen, MEUDEUS! o que são eles, rezava para que os capítulos deles chegassem depressa para me deleitar com seus feitos, espero de verdade que Martin não os mate.

O livro possuí cenas de sexo, palavras de baixo calão e muito sangue, então não o recomendo a pessoas muito jovens e pessoas "frescas", porque a estória de Martin não é leve. Acho que podemos ver bem essas características na série de tv, já que é mais visual do que o livro.

Sobre a adaptação televisiva tenho que dizer que é uma adaptação perfeita, as falas e os acontecimentos são bastante fiéis ao livro. Só me incomoda a escolha de alguns atores, já que nos livros alguns personagens são bem mais novos que os responsáveis por interpretá-los. Mas recomendo aos leitores que vejam a série, depois de ler o livro é claro, não cometam o mesmo erro que eu.


Recomendo "As crônicas de gelo e fogo" a todos os fãs de fantasia que idolatram Tolkin, acredito que George Martin é o autor responsável pelo legado do criador de "Senhor dos Anéis", claro que com todo o seu jeito Martin de ser ele vem ganhando lugar e mostrando a que veio.

Não sei quando farei resenha dos outros livros, porque além de serem caros eles são maiores que o livro um, ou seja demandam um certo tempo livre, e como eu estou cheia de livros novos para ler não tenho previsão de quando darei segmento a leitura da série. Mas creio que não vou conseguir me manter afastada do mundo de George Martin por muito tempo.

Boa leitura!
Até o próximo post!


Top 5: Meus Casais Preferidos da Literatura

12.6.13
Já que hoje é dia dos namorados, fiquei inspirada e resolvi fazer um post sobre os meus casais preferidos da literatura. Eu como romântica incorrigível sempre me apego a estórias de amor, principalmente aos personagens que nela estão envolvidos, eu me apaixono e sofro com os casais. E para os leitores do blog que não gostam de ler, todos os livros citados possuem filmes.

Wendy Darcy e Perter Pan (Peter Pan- James Barrie)


Eu sou fã da estória do Peter Pan, acho uma obra prima. James Barrie criou uma história para crianças cheia de simbologias para adultos. Acho que essa simbologia pode-se ser observada perfeitamente no casal Wendy e Peter, onde a mulher já é madura e busca um relacionamento sério e o homem que não quer crescer e foge de compromissos. Gosto dos dois pela pureza do primeiro amor, a certeza de que um nunca esquecerá o outro.

" -Você é tão esquisita - disse Peter, sem entender nada. - E a princesa Tigrinha é igual. Ela quer alguma coisa minha, mas não diz que não quer ser minha mãe.
  -Aposto que não! - Retrucou Wendy sem muita ênfase
Agora a gente já sabe por que ela não gosta dos peles-vermelhas.
  - Então, ela quer ser o quê?
  -Uma dama não fala dessas coisas.
  - Tudo bem! - disse Peter, exasperado. -Quem sabe a Sininho não me explica
     ...
Ele teve uma idéia súbita
   - Quem sabe a Sininho quer ser minha mãe?
   - Seu imbecil! - Exclamou Sininho, furibunda."




Cecilia e Robbie ( Reparação- Iam McEwan)


Imagina um casal que só tem um único momento junto na vida inteira?! Pois é, esses são Cecília e Robbie os amantes que mais sofreram numa estória (não mais que Tristão e Isolda) e que me deixaram agoniada durante toda a leitura. Cecilia e Robbie são perfeitos mesmo em sua única noite, e sua estória de amor é de comover qualquer um.

"Eu sei que está aí porque me fez fazer uma coisa ridícula. E você, é claro... Mas hoje de manhã, eu nunca antes tinha feito uma coisa assim. Depois fiquei furiosa. Aliás, na mesma hora. Fiquei pensando que dei a você uma arma pra usar contra mim. Então, agora à tarde, quando comecei a entender. Mas como é que eu pude ser tão ignorante em relação amim mesma? E tão burra? Ela parou de repente, tomada por uma idéia desagradável.Você sabe do que eu estou falando. Me diga que sabe. Temia que não houvesse nada em comum na verdade, que todas as suas conclusões estivessem erradas, e que com suas palavras ela houvesse se isolado ainda mais, e que ele a julgasse uma idiota.Ele se aproximou. Eu sei. Sei exatamente. Mas por que você está chorando? Tem alguma  outra  coisa?"



Bentinho e Capitu (Dom Casmurro- Machado de Assis)


Tenho sérios problemas em gostar de livros brasileiros (me julguem), mas sou apaixonada por "Dom Casmurro", alguns trechos sei citar de cabeça. Bentinho e Capitu é o tipo de casal que eu gosto mais de um do que de outro, e nesse caso eu sou alucinada pela Capitu. E por ela eu passei a gostar de Bentinho, acho tão maravilhoso a devoção que ele tem por ela. Mesmo depois de achar que ela o traiu o sentimento ainda persiste nas suas falas, como se ele mesmo não estivesse certo de que a esqueceu.

"Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá idéia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico,uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia,nos dias de ressaca. Para não ser arrastado, agarrei-me às outras partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos, espalhados pelos ombros; mas tão depressa buscava as pupilas, a onda que saía delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando envolver-me, puxar-me, tragar-me."




Henry e Clare (A mulher do Viajante do Tempo- Audrey Niffenegger)



No post que fiz resenha desse livro comentei que foi um dos melhores que li no ano, tornou-se um dos meu favoritos. Por isso não podia deixar de citar Henry e Clare como um dos meus maiores casais. A estória dos dois foi responsável por fazer derramar lágrimas por meia hora, não só por ser triste, mas por seu um amor que tem que superar tudo, e ser sustentado apenas pelo sentimento que um sente pelo outro.

“De repente percebo que estou de pé no Campo e me deito, esperando passar despercebida pela tempestade que chega. Fico deitada de costas olhando para cima quando desaba uma chuva torrencial, que deixa minhas roupas ensopadas num instante. Sinto que Henry está ali. Sinto uma necessidade incrível de que Henry esteja ali e me toque. Parece que Henry é a chuva e eu estou sozinha, sentindo desejo por ele.”




Mr, Darcy e Elizabeth Bennet (Orgulho e Preconceito- Jane Austen)



"Orgulho e Preconceito" é meu livro favorito da vida, isso porque Jane Austen conseguiu transformar os dois personagens mais incríveis em um casal. Elizabeth Bennet e Mr Darcy, são perfeitos, todas as cenas que estão juntos eles conseguiam me fazer suspirar. Além de toda essa química que escorre pelas páginas do livro, a estória ainda tem as melhores falas, e as provas de amor mais significativas e lindas que eu já vi. É o tipo de romance que merece ser lido.

"Miss Elizabeth, tenho lutado em vão e eu não posso suportar isso por mais tempo. Estes últimos meses têm sido um tormento. Eu vim para Rosings com o único objeto de te ver ... eu tinha que te ver. Eu lutei contra meu bom senso, as expectativas da minha família, a inferioridade de seu nascimento por posto e circunstância. Todas essas coisas que  estou disposto a colocar de lado e pedir-lhe para acabar com a minha agonia. (...) Eu amo você. Ardentemente. Por favor, faça-me a honra de aceitar a minha mão."




Espero que todos tenham um Dia dos Namorados maravilhoso, que possam viver histórias de amor tão incríveis como as citadas nesse post de hoje. E para os solteiros de plantão, que tal se jogar nos romances ou filmes citados no post, enquanto esperam o seu par.

Feliz Dia dos Namorados!
Até o próximo post!


Resenha: Simplesmente Ana

5.6.13
Eu estou passando por um momento muito complicado da minha vida (drama mode on): não consigo ler nenhum livro físico, tudo por culpa de "Guerra dos Tronos", que eu estou lendo há uns seis meses como vocês podem ver pela minha estante do Skoob (olha pro canto direito do blog). Por isso prometi que só leria livro impresso quando vencesse a jornada de George Martin, mas ando trapaceando lendo e-books (foi mals). Em uma dessas trapaças li um livro tão lindinho que tive que vir compartilhar.


Sinopse: "Imagine que você descobre que seu pai é um rei. Isso mesmo, um rei de verdade em um país no sudeste da Europa. E o rei quer levá-la com ele para assumir seu verdadeiro lugar de herdeira e futura rainha… Foi o que aconteceu com Ana. Pega de surpresa pela informação de sua origem real, Ana agora vai ter que decidir entre ficar no Brasil ou mudar-se para Krósvia e viver em um país distante tendo como companhia somente o pai, os criados e o insuportável Alex. Mudar-se para Krósvia pode ser tentador — deve ser ótimo viver em um lugar como aquele e, quem sabe, vir a tornar-se rainha —, mas ela sabe que não pode contar com o pai o tempo todo, afinal ele é um rei bastante ocupado. E sabe também que Alex, o rapaz que é praticamente seu tutor em Krósvia, não fará nenhuma gentileza para que ela se sinta melhor naquele país estrangeiro. A não ser… A não ser que Alex não seja esta pessoa tão irascível e que príncipes encantados existam. Simplesmente Ana é assim: um livro divertido, capaz de nos fazer sonhar, mas que — ao mesmo tempo — nos lembra das provas que temos que passar para chegar à vida adulta."

Eu tenho um fraco por livros de princesas e príncipes, acho que li e assisti muitos contos de fadas, aí quando vejo um livro com essa temática tenho que ler de qualquer maneira. E foi por isso que resolvi ler "Simplesmente Ana", que é uma espécie de conto de fadas moderno e uma delícia de livro.

Quando comecei a ler o livro de Marina Carvalho percebi que a autora era bem fã de Meg Cabot e sua série "O diário da princesa" já que a estória de Ana é muito parecida com a de Mia, mas isso não é um problema, os dois livros são bons e possuem suas diferenças. Mas tenho que confessar que gostei bem mais do livro da brasileira, isso porque a protagonista é minha conterrânea, ela é mineirinha de BH e algumas das cenas se passaram em locais muito familiares para mim.

Além de me identificar com a protagonista por ela morar na mesma cidade que eu, o livro também me encantou por ser bem fácil e leve der ler, nada muito massante ou chato. A estória de Ana é divertida e ela é uma boa narradora, por ser muito engraçada e muito próxima da realidade (mesmo sendo uma princesa), a narração em primeira pessoa não me incomodou (todo mundo que acompanha o blog sabe que tenho trauma disso).

"Simplemente Ana" é um romance, e claro não podia faltar um homem lindo e perfeito, e no livro ele recebe o nome de Alex. E MEUDEUSDOCÉU! ele é perfeito mesmo, nas primeiras aparições já me encantou (tenho uma queda por mocinhos que levantam apenas uma sobrancelha), e eu torci muito para que os dois ficassem juntos

Esse livro não é algo que vai mudar a sua vida ou fazer grandes questionamentos, é uma leitura leve e praseroza. Eu o li em apenas dois dias e foi ótimo, não me decepcionei, na verdade já estou no aguardo de outros livros da autora. Indico a todos que gostam de um romances, mas que não esperam nada muito complexo.

Boa leitura!
Até o próximo post!


Agora que sou crítica - Design e Desenvolvilmento por Lariz Santana