Resenha: O Quebra-nozes

24.12.19
Sinopse: "É véspera de Natal. Marie se encanta, dentre todos os presentes, por um quebra-nozes em formato de boneco. Ela comoda o novo amigo no armário de brinquedos – mas, à meia-noite, ouve estranhos ruídos. Aterrorizada, vê seu padrinho, o inventor Drosselmeier, sinistramente acocorado sobre o relógio de parede, e um exército de camundongos invadindo a sala, comandado por um rei de sete cabeças! Contra eles, os brinquedos saem do armário e põem-se em formação. Têm uma grande batalha pela frente, sob as ordens do Quebra-Nozes...

Entre o sonho e a realidade, Marie viverá histórias maravilhosas e estranhas, de reinos, feitiços e delícias. Histórias em que o inusitado padrinho tem um papel especial, e nas quais só pode embarcar quem tem os olhos e o coração preparados. Você tem?
Esta edição inclui as duas variantes da história: a versão original de E.T.A. Hoffmann e a clássica de Alexandre Dumas – que popularizou a história e inspirou o famoso balé de Tchaikovsky –, com tradução de André Telles (do francês) e Luís S. Krausz (do alemão). Traz ainda apresentação da pesquisadora e especialista em contos de fadas Priscila Mana Vaz e mais de 200 ilustrações de época. A versão impressa apresenta capa dura e o acabamento de luxo característico da coleção Clássicos Zahar."


Desde criança eu era encantada com a história do Quebra-nozes, o boneco de madeira que com seu exército de brinquedos enfrenta o Rei Camundongo na noite de Natal e graças a ajuda da jovem Marie ele vence essa batalha. Eu nunca tinha lido o conto original e conhecia a história por suas várias adaptações para o cinema, quando fiquei mais velha me encantei também pelo Ballet com as músicas do Tchaikovsky. Então quando vi o lançamento da Zahar com as duas versões da história sabia que o livro ia ganhar meu coração.

A edição da Zahar tem as duas versões do conto, a de Alexandre Dumas e a do E.T.A. Hoffman. As duas são bem parecidas mudando um detalhe ou outro e a forma como se conta a história. Particularmente, gostei mais da de Alexandre Dumas, a do Hoffman achei um pouco arrastada, isso pode ter acontecido também porque como as histórias são bem semelhantes, na segunda leitura já não havia muitas surpresas.

A história é bem a que eu já conhecia, mas mesmo assim adorei tudo, desde as crianças recebendo os presentes, a batalha, o reino dos bonecos, um mundo mágico da maneira como só uma história de Natal pode ser. Apenas a questão da Marie ser uma criança e o Quebra-nozes um adolescente que me incomodou um pouco.

O livro é lindíssimo com todas a magia do Natal e a edição da Zahar foi digna dessa linda história, cheia de ilustrações.

Quebra-nozes já era uma história querida, mas depois dessa leitura eu tenho certeza que é minha história de Natal preferida, que me desculpe Charles Dickens e seu Conto de Natal.

Até o próximo post!

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