Resenha: O Festim dos Corvos

14.1.19
Sinopse: “Dando continuidade à saga mais ambiciosa e imaginativa desde O Senhor dos Anéis, As Crônicas de Gelo e Fogo prosseguem após o violento triunfo dos traidores. Enquanto os senhores de Norte lutam incessantemente uns contra os outros e os Homens de Ferro estão prestes a emergir como uma força implacável, a rainha regente Cersei tenta manter intacta a força dos leões em Porto Real. Os jovens lobos, sedentos por vingança, estão dispersos pela terra, cada um envolvido à sua maneira no perigoso jogo dos tronos. Arya abandonou Westeros rumo a Bravos, Bran desapareceu na vastidão enigmática para além da Mulralha, Sansa está nas mãos do ambicioso e maquiavélico Mindinho, Jon Snow foi proclamado comandante da Muralha, mas tem que enfrentar a vontade férrea do rei Stannis. No meio de toda a intriga, do outro lado do mar começam a surgir histórias sobre dragões e fogo... Quando Euron Greyjoy consegue ser escolhido como o rei das Ilhas de Ferro, não são apenas essas ilhas que tremem. Olho de Corvo tem como objetivo declarado conquistar Westeros. E seu povo parece acreditar nele. Mas conseguirá Olho de Corvo cumprir seu objetivo? Em Porto Real, Cersei enreda-se cada vez mais nas teias da corte. Desprovida de apoio da família e cercada por um conselho que ela mesma considera incapaz, precisa lidar ainda com a ameaçadora presença de uma nova corrente militante da Fé. Como se desvencilhará de tal enredo? A guerra está prestes a terminar, mas as terras fluviais continuam assoladas por bandos de salteadores. Apesar da morte do Jovem Lobo, Correrrio ainda resiste ao poderio dos Lannisters, e Jaime parte para conquistar o baluarte dos Tully. O mesmo Jaime que jurara solenemente a Catelyn Stark não voltar a pegar em armas contra os Tully ou os Stark. Mas todos sabem que o Regicida é um homem sem honra. Ou será que estão todos errados?”

Cheguei ao 4º livro das Crônicas de Gelo e Fogo, e depois do espetacular “Tormenta de Espadas”, comecei a leitura de “Festim dos Corvos” apreensiva, sem saber como seria esse livro e quais acontecimentos seriam narrados nesta história, afinal, George Martin dividiu as narrações e neste volumes teríamos apenas o ponto de vista de quem estava em Westeros, Sansa, Arya, Brienne, Cersei, Jaime e Sam. Nada de Daenerys, Jon ou Tyrion, meus personagens preferidos. Mas apesar de toda apreensão e a falta de alguns personagens, este livro me surpreendeu positivamente.

Como já disse, esse livro não tem meus três personagens preferidos, porém outros ganharam destaque, como Brienne que é responsável pelos melhores capítulos de Festim, Cersei que teve a melhor reviravolta e Sansa que finalmente começou a amadurecer. Essas três personagens femininas com personalidades completamente diferentes uma das outras, mostraram que são ativas participantes do jogo dos tronos. 

Além de personagens já conhecidos temos também um ponto de vista de Dorne, da princesa Arianne, filha de Doran Martell e a narrativa dela vai te levando para caminhos surpreendentes e fecha a história com um gostinho de quero mais.

Enquanto uns foram bem desenvolvidos, outros não fizeram nada demais, o que foi o caso da Arya, tal como na série achei toda essa história dela da casa do Preto e do Branco uma chatice sem tamanho e espero que nos próximos livros isso se desenrole mais rápido. 

A leitura desse livro foi muito mais fluída do que a dos dois primeiros, mas um pouco mais lenta que a do terceiro, porém acredito que este quarto livro pode entrar no TOP 3. Porque apesar de ter apenas parte dos personagens, especulações envolvendo os demais deixam a história intrigante e nos faz desejar ler o próximo livro.

“Festim dos Corvos” termina seus capítulos como só George Martin sabe fazer, cheio de reviravoltas e mistérios. Provando que o autor não brinca em serviço e que tem grandes planos para a conclusão de As Crônicas de Gelo e Fogo. 

Até o próximo post!

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