Resenha: The Tiger's Curse: A Maldição do Tigre

16.7.12
Quem me segue no twitter ou é meu amigo no facebook deve ter percebido que nas últimas semanas  eu não falei de outra coisa a não ser dos livros de Collen Houck: "A maldição do tigre" e "O resgate do tigre". Mas não teve jeito, a série me pegou de jeito, é o meu mais novo vício literário.

Devido a uma falta de livros eu entrei na Leitura e comprei "A maldição do tigre", e ainda bem que fiz isso, porque os três dias seguintes eu devorei as páginas daquele livro e a cada momento eu  ansiava por mais,e quando o terminei no mesmo dia  já comprei o "Resgate do tigre" e esse também me prendeu tanto que não pensava em mais nada a não ser ler. E agora que acabei de lê espero ansiosamente pelo o próximo livro da série. 



O livro conta a história de Kelsey que tem 18 anos e ficou recentemente orfã, que começa a trabalhar em um circo para poder custear a faculdade. Lá ela se encanta pela atração principal: um tigre branco dos olhos azuis. Ela passa grande parte do tempo junto dele, por achar que o animal tem um olhar solitário. É quando ela descobre que seu tigre é na verdade um príncipe indiano,  Alagan Dhiren Rajaram, amaldiçoado há 300 anos, e que ela é a única que pode ajudá-lo a quebrar essa maldição. Disposta a se arriscar para ajudar o amigo a voltar a ser homem, Kelsey vai para Índia  enfrentar grandes desafios, onde criaturas imortais e fantásticas, forças sombrias e mundos mágicos tentam impedir de que os dois consigam decifrar a antiga profecia que pode acabar com a maldição. Durante essa aventura Kelsey acaba se apaixonando pelo lado princípe e pelo lado tigre de Ren.


A estória é narrada em primeira pessoa, algo que eu geralmente não gosto (não confio nos personagens, desde quando li Dom Casmurro), mas eu até gostei, a Kelsey é uma personagem bem legal, mesmo que eu não concorde com algumas atitudes dela. O livro tem bastante aventura e a autora (Collen Houck) descreve muito bem as roupas e comidas, só achei que faltou um pouco de descrição dos locais, afinal ela escolheu a Índia como locação, ela tinha muito material. Collen Houck também é muito feliz na inserção dos mitos indianos, vê-se que ela fez uma pesquisa, não saiu inventando qualquer coisa. O modo como Collen leva a narrativa também é incrível, ela nos faz querer sempre mais, cada página é uma surpresa. E as partes de romance são tão maravilhosas que muitas vezes me peguei prendendo a respiração de tão encantada.

Ren, o príncipe encantado do século XXI
Alagan Dhiren Rajaram é o tipo de cara perfeito (até porque ele é criado por uma mulher. rsrs) ele é um príncipe, que escreve poesia, multimilionário, bonito (moreno, alto, forte e de olhos azuis! CATAPLOFT!), cavalheiro, corajoso, que ama a família, ele é o príncipe encantado que saiu dos contos de fadas direto para o século XXI. Eu tenho uma fraqueza por contos de fadas e quando eu me deparo com um personagem como Ren, não tem jeito me apaixono mesmo. Suas atitudes são justificáveis porque afinal de contas ele tem mais de 300 anos, tecnicamente (literariamente, na verdade. rsrs) ele tinha que se comportar dessa maneira por que ele foi ensinado e vivia em uma época e em um país em que os homens agia diferente dos de agora. Então por favor, não me venha com o papo machista de que ele é gay ou que ele se parece com Edward,  por que ele é bem diferente, ele também sabe ser possessivo, ciumento e muito másculo.

O livro faz parte de uma série composta por 5 livros, eu já li o segundo (assunto para o próximo post) e estou aguardando o terceiro que só sai em novembro. A série também já foi vendida para a Paramout Pictures e vai virar filme, mas é bem provável que esse filme só saía em 2015. Mas enquanto não tem filme que tal ler os livros,hein?! Tenho certeza que o livro vai fazer muito sucesso, porque uma estória como essa é sinônimo de sucesso.
Boa Leitura!
Até o próximo post!

Anime: Nana

3.7.12
Tem tanto tempo que não postava, mas juntou estágio novo e final do semestre e eu fiquei sem tempo para me dedicar ao blog. O bom disso tudo fui que deu para assistir muitos animes e ler muitos livros, por isso vai ter muitos posts. Para essa volta resolvi escrever sobre um anime muito legal e diferente dos que eu costumo assistir: Nana.



Sinopse: 
"O anime conta a história de duas garotas muito diferentes, mas que coincidentemente tem o mesmo nome, a mesma idade e estão indo para Tóquio no mesmo trem, o nome delas é Nana Komatsu (Hachi) que está indo para Tóqui atrás de seu namorado Shouji e em busca de um emprego, e Nana Osaki que é cantora e está indo para a capital em busca do sucesso no mundo da música. As duas se encontram no trem e se simpatizam uma pela outra, mas acabam se desencontrando na estação. Então o destino as uni novamente fazendo com que elas dividam um apartamento. Assim começa o anime que narra a vida e a carreira das Nana's."





A relação das Nana's se torna uma grande amizade e as duas acabam profundamente envolvidas nas vidas e problemas uma da outra. É muito bonito como a amizade é retratada nesse anime, ela vale mais que os relacionamentos amorosos. Mas não pensem que o amor é deixado de fora, pelo contrário ele tem uma presença muito importante, e como o anime é voltado para um público mais velho, as manifestações de amor vão muito além dos beijos. A Nana é a que tem a melhor relação amorosa, é impressionante o quanto amor dela e do Ren é forte, como se fosse um vício, os dois não conseguem ficar afastados. E as relações amorosas da Hachi são uma desgraça, coitada, ela sempre se atrapalha ou porque se entrega demais e sufoca as pessoas ou por estar sempre se apaixonado, mas podemos perceber que a história dela e do Nobu é diferente das outras, você consegue ver que eles se amam, mas que pela a família ela resolveu abandoná-lo.



Trilha Sonora:
Como a Nana é cantora e tem uma banda e os seu namorado, Ren, também tem uma, a trilha sonora é sensacional. É tão bacana que você acaba virando fã das duas bandas: BLAST e TRAPNEST. Mas pra mim sem sombra de dúvida a BLAST é a melhor, a música que a Nana canta para Hachi é incrível.




É bom, mas é ruim:
Essa é a frase que mais bem descreve Nana, porque o enredo é muito bom, tem de tudo e muitas vezes me peguei tão envolvida com os personagens que até cheguei a sofrer. Mas o último episódio toda a história é destruída com um final que você fica sem entender nada.  O que aconteceu??? A gente nunca vai saber, só se criarem um outro anime. Mesmo com esse final péssimo, acho que vale a pena assistir.


Para quem quiser assistir!

Até o próximo post!
Agora que sou crítica - Design e Desenvolvilmento por Lariz Santana