Resenha: Rainha do Ar e da Escuridão

4.7.19

Sinopse: “Rainha do Ar e da Escuridão é a conclusão épica para outra grande trilogia do universo de Instrumentos Mortais da autora best-seller Cassandra Clare.
Sangue inocente foi derramado nos degraus do Salão do Conselho, e o mundo dos Caçadores de Sombras se encontra à beira de uma guerra civil. Parte da família Blackthorn foge para Los Angeles, em uma tentativa de descobrir a origem da doença que está acabando com os bruxos. Enquanto isso, Julian e Emma tomam medidas desesperadas e embarcam em uma perigosa missão para o Reino das Fadas a fim de recuperar o Volume Negro dos Mortos. O que encontram é um segredo capaz de destruir o Mundo das Sombras e abrir um caminho tenebroso para um futuro que nunca poderiam ter imaginado. Em uma corrida contra o tempo, Emma e Julian devem salvar o mundo dos Caçadores de Sombras antes que o poder mortal da maldição parabatai destrua tudo o que amam.”

Terceiro e último livro da trilogia Os Artifícios das Trevas da Cassandra Clare, que começou a surgir no último livro de Os Instrumentos Mortais, quando conhecemos Emma Castairs e a família Blackthorn. A trilogia começou muito bem com “Dama da Meia-Noite” e começou a ficar morna em “Senhor das Sombras”, mas mesmo assim a expectativa ainda era alta para “A Rainha do Ar e da Escuridão”, porém o livro não foi bem o que eu esperava.

Adoro os livros da Cassandra Clare, gosto da maneira como ela escreve, da diversidade dos seus personagens, a intensidade de seus romances e toda a magia e beleza de suas histórias, por isso, independente de qualquer coisa, sempre vou devorar seus livros e gostar pelo menos de alguns pontos. E foi exatamente isso que aconteceu com “A Rainha do Ar e da Escuridão”, eu devorei suas quase 800 páginas, mas fiquei um pouco frustrada com os rumos da história.

O livro continua a acompanhar o sofrimento de Julian e Emma que tenta lutar contra o amor que sentem um pelo outro, por causa da maldição parabatai. Em meio a isso ainda tem os problemas políticos com a Clave, onde a Tropa ganha força e quer que a leis sejam mais rígidas com os membros do submundo. Tem ainda o fato de como sempre as fadas estarem armando alguma coisa contra os caçadores de sombra. E não podemos esquecer da morta-viva Annabell Blackthorn e todo mal que ela tem causado.

Tinha muita coisa para ser resolvida neste último volume da trilogia, o que já daria uma longa história, porém Cassandra Clare resolveu criar mais alguns problemas, que não foram muito bem solucionados ou que geraram mais problemas, que claro que entendi que foi uma ponta solta que ela deixou para sua próxima série. Eu queria que ela se focasse na maldição parabatai, mas ela deu uma explicação muito confusa e ainda fraca para tudo que estava acontecendo a Julian e Emma. A autora ainda utilizou de um viagem entre mundos, que abriu brecha para um problema maior ainda, trazendo uma revelação que estourou minha cabeça, mas que não teve muito desenvolvimento neste livro. E já o problema que era Annabel foi resolvido muito fácil, ao meu ver.

O livro não é só coisas ruins, como sempre Cassandra é a rainha das relações amorosas, relações tão intensas que só consigo acreditar que aconteça por eles terem sangue de anjo ou serem seres sobrenaturais. Porém, sou romântica incurável e adoro a maneira como ela descreve todo aquele envolvimento entre os casais. E o melhor disso é que a autora não tem medo de retratar relacionamentos de todos os tipos e eu estou falando de todos os tipos mesmo, e isso é genial para a representatividade.

Concluindo, gostei do livro, me diverti, consegui dar algumas risadas, passei algumas raivas e fiquei com o coração acelerado, mas de longe esse não é o melhor livro da Cassandra, tinha tudo para ser demais, mas não foi. Mas terminei curiosa para saber o que vai acontecer com os Blackthorn’s mais jovens, Kit e uma certa pessoa que está atrás de Clare. 

Até o próximo post!

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