Resenha: O Guia do Cavalheiro para o Vício e a Virtude

15.10.18
Sinopse: "Uma aventura romântica do século XVIII para a era moderna. Simon Versus a Agenda Homo Sapiens, encontra os anos 1700.

Henry "Monty" Montague nasceu e foi criado para ser um cavalheiro, mas nunca foi domado. Os melhores internatos da Inglaterra e a constante desaprovação do pai não conseguiram conter nenhuma das suas paixões - jogos de azar, álcool e dividir a cama com mulheres e homens.

Mas agora sua busca constante por uma vida cheia de prazeres e vícios está em risco. O pai quer que ele tome conta dos negócios da família. Mas antes Monty vai partir em seu Grand Tour pela Europa, com a irmã mais nova, Felicity, e o melhor amigo, Percy - por quem ele mantém uma paixão inconsequente e impossível. Monty decide fazer desta última escapada umafesta hedonista e flertar com Percy de Paris a Roma. Mas quando uma de suas decisões imprudentes transforma a viagem em uma angustiante caçada através da Europa, isso faz com que ele questione tudo o que conhece, incluindo sua relação com o garoto que ele adora."

"O Guia do Cavalheiro para o Vício e a Virtude" é um romance de época, mas com vários assuntos bem atuais. Para começar temos Monty, nosso personagem principal que não tem nada de cavalheiro, afinal, ele gosta mesmo é de jogatina, bebedeira e romances tórridos com ambos os sexos, ele é bissexual. Mas apesar disso o jovem cavalheiro é apaixonado pelo melhor amigo Percy, mas lhe falta coragem para se declarar. 

O livro vai acompanhar Monty, Percy e sua irmã Felicity fazendo uma tour, que acaba se tornando algo bem diferente do que o planejado. Eles se envolvem em confusões, perseguições, assaltos, pirataria e até mesmo alquimia. Tem de tudo um pouco nessa história que começa muito divertida e engraçadinha, mas depois se tornou uma aventura caótica, que eu particularmente achei meio sem propósito, para uma história de resistência e amor.

O que mais gostei no Guia foi que a autora abordou muito bem a relação de um pai que não aceita o filho e o quanto isso pode ser prejudicial. Gosto também que os personagens são diversos, não se encaixando no padrão. Claro, que tudo isso fica ainda melhor, porque a escrita da Mackenzi Lee é leve, fluída e muito divertida.

Esse livro é muito bom, mas ficou um pouco sem sentido no meio, mas nada que estrague a história. Uma ótima pedida pra fugir dos clichês e se divertir com uma boa história de amor.


Até o próximo post!

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