Sinopse: "Dos subúrbios de Boston para uma prestigiosa universidade para moças. Do campus para um estágio em Nova York. O mundo parecia estar se abrindo para Esther Greenwood, entre o trabalho na redação de uma revista feminina e uma intensa vida social. No entanto, um verão aparentemente promissor é o gatilho da crise que levaria a jovem do glamour da Madison Avenue a uma clinica psiquiátrica."
"A Redoma de Vidro" é o único romance de Silvia Plath, autora que se matou antes mesmo do lançamento do livro. Silvia, que tinha um histórico de depressão, escolheu retratar a doença em seu livro, dando várias referências autobiográficas. Mesmo se tratando de um tema muito pesado, a leitura fluí muito bem, devido a linguagem jovem de sua protagonista, Esther Greenwood, que é a narradora da história.
O livro é narrado em primeira pessoa e tem uma narrativa do formato fluxo de consciência, ou seja, uma narração não linear, em que Esther sempre mescla alguns momentos do passado e presente. Por termos um narrador personagem conseguimos visualizar todos os pensamentos da menina e aos poucos vamos notando que ela tem algum problema.
Durante toda a leitura fiquei com a sensação de que Esther precisava de ajuda, em vários momentos, antes mesmo do ápice de sua doença mental, a menina demonstra uma melancolia que pra mim já era um sinal de que ela sofria de depressão. Toda essa tristeza da protagonista torna a leitura angustiante e sufocante, porque é assim que ela se sente, dentro de uma redoma de vidro.
Esther é uma personagem muito real, que cobra muito de si mesmo, tem medo das suas decisões e questiona sempre o seu papel como mulher na sociedade. Gostei muito do fato da autora abordar os questionamentos feministas, que eu particularmente concordo, mostrando o quanto a sociedade cobrava das jovens na época em que se passa a história.
Claro que o livro tem seus problemas, como o fato de ter uma narrativa não linear e por isso nos confundir com certos acontecimentos, ou a falta de aprofundamento das personagens secundários, e até mesmo a falta da explicação de alguns fatos. Porém, esses problemas não tiram o mérito de "A Redoma de Vidro" ser um livro jovem que aborda questões importantes, tornando-se assim uma leitura obrigatória, mas que tem que ser feita no momento certo para não causar mal ao leitor.
Até o próximo post!
"A Redoma de Vidro" é o único romance de Silvia Plath, autora que se matou antes mesmo do lançamento do livro. Silvia, que tinha um histórico de depressão, escolheu retratar a doença em seu livro, dando várias referências autobiográficas. Mesmo se tratando de um tema muito pesado, a leitura fluí muito bem, devido a linguagem jovem de sua protagonista, Esther Greenwood, que é a narradora da história.
O livro é narrado em primeira pessoa e tem uma narrativa do formato fluxo de consciência, ou seja, uma narração não linear, em que Esther sempre mescla alguns momentos do passado e presente. Por termos um narrador personagem conseguimos visualizar todos os pensamentos da menina e aos poucos vamos notando que ela tem algum problema.
Durante toda a leitura fiquei com a sensação de que Esther precisava de ajuda, em vários momentos, antes mesmo do ápice de sua doença mental, a menina demonstra uma melancolia que pra mim já era um sinal de que ela sofria de depressão. Toda essa tristeza da protagonista torna a leitura angustiante e sufocante, porque é assim que ela se sente, dentro de uma redoma de vidro.
Esther é uma personagem muito real, que cobra muito de si mesmo, tem medo das suas decisões e questiona sempre o seu papel como mulher na sociedade. Gostei muito do fato da autora abordar os questionamentos feministas, que eu particularmente concordo, mostrando o quanto a sociedade cobrava das jovens na época em que se passa a história.
Claro que o livro tem seus problemas, como o fato de ter uma narrativa não linear e por isso nos confundir com certos acontecimentos, ou a falta de aprofundamento das personagens secundários, e até mesmo a falta da explicação de alguns fatos. Porém, esses problemas não tiram o mérito de "A Redoma de Vidro" ser um livro jovem que aborda questões importantes, tornando-se assim uma leitura obrigatória, mas que tem que ser feita no momento certo para não causar mal ao leitor.
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