Resenha: Anna Kariênina

13.1.21


“Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”


É com essa frase que Tolstói começa o seu “Anna Kariênina”, que apesar e levar o nome de uma das personagens, não é um livro sobre uma mulher. É um livro sobre famílias, sobre relacionamentos, paixões, sobre identidade e também sobre fé.


“Anna Kariênina” em suas mais de 800 páginas vai mostrar como eram as pessoas da sociedade russa. Um livro repleto de personagens e tramas, que vai discutir temas que até hoje são muito atuais. Um retrato da vida da sociedade russa, com todos seus preconceitos e valores, escancarados.


Apesar de ter vários personagens, Tolstói se foca em dois casais da história, Liévin e Kitty, e Anna e Vronsky. O primeiro, um casal que se forma e segue o tradicional caminho: casamento e filhos. Já o segundo, um casal de amantes, que se entregam a uma paixão avassaladora. Vamos acompanhar esses dois, tão opostos, mas que vez ou outra tem suas histórias cruzadas.


Esse livro me gerou vários sentimentos, em alguns momentos sentia raiva dos personagens, em outros tinha empatia por eles, fiquei incomodada pela maneira que as mulheres eram tratadas naquela sociedade e também me revoltei com o descaso que alguns senhores de terras tinham pelos mujiques. Foi uma leitura que me instigou, me fez refletir e me fez perceber como ainda estamos discutindo as mesmas questões até hoje.


“Anna Kariênina” foi uma leitura lenta, mas incrível. Daqueles livros que você termina de ler entendendo o porquê dele ser chamado de clássico. Não tenho nem palavras para descrever a magnitude desta obra. Que livro, meus amigos!

Até o próximo post!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agora que sou crítica - Design e Desenvolvilmento por Lariz Santana