Resenha: Crime e Castigo

3.7.20
“Crime e Castigo” publicado em 1866, por Dostoiévski, vai contar a história de Raskólnikov, um estudante russo que teve que abandonar a universidade por falta de recursos, em meio a miséria em que vive ele decide assassinar uma usurária, para roubá-la e resolver seus problemas econômicos. Após matar a mulher ele se desespera com medo de ser descoberto e acompanhamos ele lidando com o crime que cometeu e a investigação da polícia.

Esse foi meu primeiro livro de um escritor russo e apesar dos vários alertas de que os russos são complexos demais, eu não achei a leitura difícil. Mas mesmo não sendo difícil, a leitura é mais lenta, isso porque Dostoiévski constrói uma trama cheia de personagens e histórias, que aos poucos vão se interligando.

O livro mostra muito da situação da população pobre da Rússia, de como era difícil sobreviver. Vários tipos de famílias são apresentadas na história e entramos em contato com os piores tipos de seres humanos, em sua grande maioria homens que utilizam da pobreza para ter vantagens com as mulheres ou homens que exploram mulheres.

E se os personagens masculinos são odiosos, por outro lado, as mulheres da história são incríveis, muita forte que se sacrificam por aqueles que amam. Em Crime e Castigo o sacrifício das mulheres em presente em duas personagens, que contrapõe o protagonista da história, Raskólnikov.

Raskólnikov se tem em agora conta, se acha superior às outras pessoas, e acredita que o crime que cometeu foi uma grande ação que livrou as pessoas de conviverem com um se odioso que é a figura da usurária. E apesar de fisicamente sentir o remorso pelo crime, ele afirma que não se arrepende e acredita que todos devam ser gratos a ele. E agora dos pesares ele é uma pessoa que é solidária as outras e que às vezes abre mão de tudo que tem para ajudar os outros.

“Crime e Castigo” é um livro fantástico, que além de falar de questões como culpa, arrependimento e sacrifício, tem uma investigação policial estilo Death Note, cheia de jogos psicológicos e embates de palavras. Vale a pena enfrentar o preconceito com os russos e conhecer essa história.

Até o próximo post!

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