Resenha: A Grande Rainha

19.2.20

“A Grande Rainha” é o segundo livro de “As Brumas de Avalon”. Nesse livro temos Morgana esperando o filho de Artur, concebido durante o Beltane por uma estratégia de Viviane. A sacerdotisa abandonou Avalon para viver com sua Tia Morgause, isso porque se sente usada pela Senhora do Lago. Nessa segunda parte também acompanhamos Gwenhwyfar, uma jovem católica, que se casa com Artur, mas nutre uma paixão por Lancelote.

Na segunda parte das Brumas a briga entre druidas e católicos começa a esquentar. Artur, após ter sido coroado para servir druidas e católicos, começa a ceder aos desejos de sua jovem esposa que cada dia que passa se torna uma devota fervorosa e que quer que o rei rompa com os pagões.

Além dos problemas com a religião, o rei ainda tem que lidar com o fato da esposa não conceber um filho, que seria seu sucessor no trono. Sem saber que seu herdeiro você com Morgause.

Esse livro é um pouco melhor que o primeiro, dando muito mais voz a Morgana e Gwenhwyfar, que simbolizam as duas crenças, Druida e Católica. E apesar desse embate de religiões Marion Zimmer Bradley não dá mais destaque a uma religião ou a outra, as duas tem pontos negativos, principalmente, na questão do papel da mulher, mas duas as mulheres são usadas para alcançar o que querem.

Apesar de ter gostado muito mais desse livro, não foi uma leitura fácil, isso porque no meio da história Morgana são de cena e vários capítulos são apenas sobre a grande rainha é meu Deus, é difícil ter empatia e gostar de Gwenhwyfar. Ela está cada vez mais beata, atacando os druidas e suspirando pelos cantos por Lancelote. Ela é imatura e muito hipócrita, o que tornou a leitura bem difícil. O que salvou o livro foi Morgana.

Mas apesar dos pesares gosto da série e estou curiosa para saber o que vai acontecer nos próximos livros.

Até o próximo post!

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