Sinopse: "Um dos maiores ícones do rock nacional, Alexandre Magno Abrão, o Chorão, conquistou o Brasil sobretudo pela sua entrega na hora de compor e cantar. Essa mesma intensidade marcou a história de amor ímpar vivida com Graziela Gonçalves, que conta neste livro como o relacionamento de quase vinte anos dos dois a transformou para sempre.
Ela conheceu o cantor antes de sua banda estourar e se tornar uma das mais populares do país. Com suas ideias e seu apoio, Grazi teve participação importante na construção do sucesso do Charlie Brown Jr. Foi a grande musa de Chorão, que escreveu inúmeras letras inspirado nela. Como companheira de Alexandre, passou com ele os melhores e os piores momentos, e o ajudou a enfrentar a dependência química, que o levou, tragicamente, à morte em 2013.
"Se não eu, quem vai fazer você feliz?" não vai tocar apenas os fãs de Chorão. Mesmo sem conhecer sua música, é impossível não se emocionar com a força desse amor que sobreviveu à fama, às crises e até à morte — e que é homenageado neste livro."
A Grazi conheceu o Alê (nome de verdade do Chorão) quando o Charlie Brown Jr. era apenas mais uma banda de rock em Santos. Os dois tiveram um relacionamento entrelaçado com o da banda, e é impressionante vê que tudo interferia, se a banda não estava bem os dois também não estavam. Afinal, Grazi era a musa do Alexandre, que inspirou ele em várias e várias letras ao longo da vida. Em troca ela apoiou todos os sonhos dele. Uma história de amor digna de filme, mas que não teve um desfecho tão bonito.
A Grazon, apelido que ela ganhou dele, é muito delicada ao retratar o Chorão, ela falou das suas maiores qualidades como o profissionalismo, o amor a família, a emoção e a maneira intensa que ele amava e também odiava. Ela não mancha a memória dele, mas mostra também que o relacionamento não foi um conto de fadas, pelo contrário, era marcado pelo ciúmes, crises de raiva dele e claro, o abuso com o uso das drogas. Mas isso não manchou a história dos dois.
O livro é envolvente e te faz querer ler tudo em uma sentada, era como se estivéssemos ali acompanhando os primeiros passos daquele amor e daquela banda que seria tão famosa lá na frente. Durante e leitura desenterrei as músicas do Charlie Brown que a muito não escutava, prestei atenção nas letras e encontrei cada detalhe da vida do Chorão ali naquelas letras, o cara musicou a sua vida.
Não é uma história fácil, temos aqui uma pessoa mentalmente instável que usou as drogas para amortecer os sentimentos, porque não sabia lidar com a separação da banda original e com a traição do amigo Champion. E a mulher da sua vida estava ali apoiando e fazendo de tudo para que seu amor sobrevivesse, mas até onde a gente pode ir por alguém que a gente ama, quando essa pessoa não quer ajuda? Foi exatamente sobre isso que a Grazi falou de uma maneira muito bonita e pode se dizer que com muita leveza. Terminei o livro muito emocionada e agradecida por ter tido a oportunidade de conhecer a história dos dois.
Até o próximo post!
Oi Mey!
ResponderExcluirFiquei meio desconfiado quando esse livro foi lançado,admito.Mas pelo que vi agora parece ser um livro que mais que a história do Chorão,conta uma parte da história do rock nacional,com todos os altos e baixos da época.
Certamente um livro pra se ter na estante.Espero poder ler em breve!
Beijos!
http://livreirocultural.blogspot.com/
Oi Cláudio
ResponderExcluirEle mostra muito das dificuldades que o Charlie Brown teve para fazer sucesso e alguns eventos importantes da banda, não sei se posso dizer que é a história do rock nacional, mas um recorte bem específico.
Eu amei esse livro, a Grazon conseguiu mostrar a grande história de amor sob vários aspectos, como era se relacionar com um adicto e o quão difícil é, mas também falou do grande ser humano que ele era, eu já era fã do Chorão mas agora, com certeza, sou fã da Grazi também!
ResponderExcluirEu fiz um post no meu blog com meus trechos preferidos <3
http://camarguices.blogspot.com/2019/01/trechos-de-se-nao-eu-quem-vai-fazer.html
Olá. Alguém disse que para ler esse livro você precisaria de segurá-lo em uma das mãos e com um lenço na outra. Acho que não chega a tanto, mas mostra várias qualidades e defeitos do ser humano. Nos últimos capítulos Grazi diz que foi acusada de ter abandonado o Alê. Quando comentei isso, alguém rebateu: Lógico que ela reclama porque é ela quem escreveu. Mas pelo contexto não entendo assim. Pode ser que por conta do tempo o amor tenha se desgastado um pouco, mas sobreviveu. Parabéns a ela, ao Chorão e à banda. Enquanto foi possível fizeram o que gostavam de fazer.Quem criticar precisa ler"Socorro, eu tenho um sócio", ou "Socorram-me dos meus parentes"
ResponderExcluirRabelo