E a Galera Record lançou mais um livro da maravilhosa Colleen Hoover, rainha dos new adults e senhora dos cliffhangers. E mais uma vez autora não decepcionou e criou um livro delicioso.
Sinopse: "Fallon conhece Ben, um aspirante a escritor, bem no dia da sua mudança de Los Angeles para Nova York. A química instantânea entre os dois faz com que passem o dia inteiro juntos – a vida atribulada de Fallon se torna uma grande inspiração para o romance que Ben pretende escrever. A mudança de Fallon é inevitável, mas eles prometem se encontrar todo ano, sempre no mesmo dia. Até que Fallon começa a suspeitar que o conto de fadas do qual faz parte pode ser uma fabricação de Ben em nome do enredo perfeito. Será que o relacionamento de Ben com Fallon, e o livro que nasce dele, pode ser considerado uma história de amor mesmo se terminar em corações partidos?"
Pela sinopse de "Novembro, 9" você vai ter certeza de que já leu algo parecido em "Um Dia" do David Nicholls, porém esse livro tem pouco em comum com o anterior. Esse livro vai tratar sim de encontros marcados para uma determinada data, mas não é apenas sobre isso, ele vai falar sobre autoestima, amor próprio, descobrimento, arrependimento e amor.
O livro vai ser narrado apenas nos dias 9 de dezembro, foram essa data específica, nós não temos mais nenhum detalhe de como esta a vida do casal. O único vislumbre que temos do que se passou quando as próprias personagens contam uma para a outra.
Como sempre as personagens da Colleen sempre são encantadoras, a Fallon mesmo tentando se esconder é uma mulher forte e de personalidade, e o Ben é de uma delicadeza e ao mesmo tempo de uma profundidade. Por isso a estória é toda engolida por eles, como já aconteceu em outros livros da autora, mas nesse caso não é algo ruim, porque convivemos tão pouco com eles, que se nos perdêssemos em outras tramas.
Como sempre Colleen Hoover não te dó dos leitores e não poupa em acabar com a gente e nesse livro ela tem dois momentos, em que ela causa tremendo sofrimento a Fallon e Ben. E é exatamente no sofrimento que achei que a autora errou a mão, acho que ela tentou levar a estória ao limite, mas exagerou demais nas "punições".
Se por um lado a autora errou no excesso de drama, mais uma vez ela acertou em diálogos incríveis, que envolviam os clichês do romance e gostei muito da crítica a estereótipos sempre tão usados nos livros de romance, como o bad boy, o instalove, o beijo inesquecível. Achei genial.
"Novembro, 9" não foi um dos meus livros preferidos da autora, mas também não chegou a ser uma decepção. Mas é bom ela ficar bem atenta na hora de dramatizar, para não virar uma novela mexicana.
Até o próximo post!
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