Resenha: Harry Potter e as Relíquias da Morte

10.10.16

Seis livros depois a jornada de Harry Potter chega ao fim e é no sétimo livro da saga do menino que sobreviveu que vemos o poder da escrita de J.K Rowling.


Sinopse: "Desta vez, Harry Potter foi encarregado de uma tarefa obscura, perigosa e aparentemente impossível: localizar e destruir os Horcruxes remanescentes de Voldemort. Potter nunca esteve tão sozinho nem teve de enfrentar um futuro tão sombrio. Porém, de algum modo, Harry deve encontrar dentro de si próprio a força para completar a tarefa que lhe foi dada: ele deve sair do ambiente acolhedor e seguro da Toca para seguir sem temor nem hesitação pelo inexorável caminho que lhe foi traçado..."

"Harry Potter e as Relíquias da Morte" é um livro grande em que temos três momentos diferentes da estória. Na primeira parte temos a expectativa de que algo vá acontecer, a segunda é quando começam a ser feitas as ações para derrotar Lorde Voldemort e por último a batalha. O livro é bem típico dos livros finais de batalha, temos uma longa espera e todo aquele clima sombrio que paira antes do confronto real, porém o livro de maneira alguma é arrastado, pelo contrário, em cada capítulo uma pequena nesga do que Harry vai precisar para derrotar Voldemort é apresentada, então suas 500 e poucas páginas passam-se bem rápidas.

Nesse último livro vemos que as pontas soltas durante toda a saga começam a ser amarradas e ao mesmo tempo a autora consegue abrir espaço para uma nova mitologia e mistério em toda a estória de Harry Potter. A qualidade da escrita continua a mesma e ela consegue inserir momentos de humor leve em meio a toda aquela escuridão que é "As Relíquias da Morte", mas também não tem medo de iniciar o livro ceifando personagens, sem a menor pena dos leitores.

O sétimo livro é sobre finalização, mas principalmente sobre redenção, diversos personagens vão se redimir dos atos praticados, ou por medo, ou por arrependimento, ou por amor, apenas Voldemort não consegue se arrepender do que fez e acompanhando a estória de todos os outros, vemos que esse é o maior erro do vilão, ou seja, J.K queria mostrar que você pode cometer grandes erros, mas se arrepender e tentar concertar é o mais certo a se fazer. Afinal, neste livro temos um capítulo todo dedicado a redenção de um dos melhores personagens de toda a série.

O clima de despedida da estória chega a doer no coração do leitor que acompanhou Harry desde seus 11 anos de idade, em que ele descobriu que era um bruxo. Depois da descoberta do mundo mágico o garoto passou por diversas fases e vemos o amadurecimento dele e de todas as outras personagens, todos cresceram e mudaram, mas no cerne continuam tendo as mesmas características, ou seja, as personagens não se perderam em toda sua jornada.

Além de vermos que J.K conseguiu desenvolver suas personagens, é bem visível que a autora se dedicou na construção da sua série, nada que foi citado ao logo de toda estória foi em vão e detalhes citados lá nos primeiros livros voltam com suas devidas explicações, terminando sem nos deixar sem respostas e com a sensação de encerramento real.

Em "Harry Potter e as Relíquias da Morte" nós vamos sofrer com as perdas, sentir um aperto no coração a todo momento, mas confiaremos que o nosso jovem herói finalmente vai conseguir completar a sua jornada com êxito. Daqueles livros para fechar com chave de ouro, que te faz repensar e acreditar que "As Relíquias da Morte" de longe é o melhor livro de toda a série, por ter encerrado uma era de muitas aventuras vividas com o trio de ouro.

Até o próximo post!

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