Finalmente fui assistir a nova adaptação do livro mais recente de Dan Brown, "Inferno". E mesmo sendo um dos livros que eu menos gostei do autor, a curiosidade foi maior como já havia dito em um post que fiz sobre minhas expectativas literárias para 2016.
Sinopse: "Florença, Itália. Robert Langdon (Tom Hanks) desperta em um hospital, com um ferimento na cabeça provocado por um tiro de raspão. Bastante grogue, ele é tratado por Sienna Brooks (Felicity Jones), uma médica que o conheceu quando ainda era criança. Langdon não se lembra de absolutamente nada que lhe aconteceu nas últimas 48 horas, nem mesmo o porquê de estar em Florença. Subitamente, ele é atacado por uma mulher misteriosa e, com a ajuda de Sienna, escapa do local. Ela o leva até sua casa, onde trata de seu ferimento. Lá Langdon percebe que em seu paletó está um frasco lacrado, que apenas pode ser aberto com sua impressão digital. Nele, há um estranho artefato que dá início a uma busca incessante através do universo de Dante Alighieri, autor de "A Divina Comédia", de forma a que possa entender não apenas o que lhe aconteceu, mas também o porquê de ser perseguido."
O filme vai trazer o professor Robert Langdon mais uma vez, ou seja, ele é como uma sequência de "O Código DaVinci" e "Anjos e Demônios". Dessa vez o professor estará em Florença, onde acordará do nada com um tiro na cabeça e sem memórias. Ele terá apenas um cilindro no bolso e uma palavra como pistas e aí começa a busca dele, se atendo dessa vez as escrituras de Dante Alighieri em "A Divina Comédia", especificamente sobre o Inferno.
Como todas estória de Langdon ele tem uma parceira, dessa vez a jovem Siena Brooks, que é interpretada pela Felicity Jones, que fez "A Teoria de Tudo". Pra mim Siena foi uma das melhores parceiras do Robert, porque ela é uma das mais espertas e que consegue igualar com a genialidade do professor.
O filme é bem corrido, e todas as descobertas que temos em várias páginas de livros acontecem em apenas alguns minutos. A velocidade do enredo não nos permite tentar descobrir junto com as personagens as reviravoltas da estória. O filme também perde um pouco do mistério do livro, por não contar com o recurso de narração do seguidor do "vilão" da estória, então apenas no final vamos descobrir finalmente. Mesmo sendo um filme mais acelerado, não vejo como algo ruim, pelo contrário, acho que na verdade isso torna o filme mais acessível, porque conheço várias pessoas quem não gostam dos anteriores pelo seu tom mais arrastado.
Gosto muito da temática da estória, desde quando fiz a resenha do livro, para quem não sabe, o livro vai falar sobre superpopulação e uma maneira de parar a procriação, ligada ao Inferno de Dante. Na verdade é tudo muito louco e só com o tempo você entende, mas no filme essa confusão não existe é tudo mais claro e justificado de uma maneira mais simples.
"Inferno" não foge a regra dos dois primeiros filmes e tem o final modificado, para ficar de uma maneira mais holywoodiana, em que tudo dá certo no final, bem diferente do livro de Dan Brown. Porém não é uma alternativa ruim, mas uma nova solução. O filme no todo é bem legal, porém não é obrigatório uma ida ao cinema, porque certeza que ele vai passar várias vezes na TV, é bem o estilo dele, já escuto até a chamada da TV Globo.
Até o próximo post!
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