Resenha: A Herdeira

25.5.15
Eu sou grande fã da ex-trilogia "A Seleção", e eu digo ex porque ela acabou de ganhar um quarto livro. Mas antes que você comece a pular e gritar, esperando encontrar detalhes da vida de casados de América e Maxon, preciso te dizer que esse livro é sobre a filha deles.


Sinopse: "No quarto volume da série que já vendeu mais de 500 mil exemplares no Brasil, descubra o que vem depois do “felizes para sempre”. Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn, filha do casal. Prestes a conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão disputar sua mão numa nova Seleção, ela não tem esperanças de viver um conto de fadas como o de seus pais… Mas assim que a competição começa, ela percebe que encontrar seu príncipe encantado talvez não seja tão impossível quanto parecia."

Como já disse a sinopse, "A Herdeira" se passa 20 anos depois do fim de "A Escolha". Nesse novo capítulo da estória da família real Schreave. Conhecemos a herdeira de Iléa, Eadlyn, que de cara já achamos insuportável por sua postura arrogante, frígida e mimada. Mas com o desenrolar do livro você vai tendo uma relação de amor e ódio com a personagem.

O começo do livro com essa "princesa" já é insuportável e o fato de América e Maxon estarem tão afastados da imagem que tivemos nos dois primeiros livros, transformou a leitura em arrastada. Fora que os selecionados eram muito surreais, tipo nada contra homens sensíveis que choram, mas não consigo imaginar um cara chorando porque está com medo de ser eliminado de uma competição para conseguir casar.

Tirando essas coisinhas que me incomodaram bastante, achei que a escrita da Kiera melhorou muito, já gostava do jeito que ela escrevia antes, mas agora está melhor ainda achei que ela acertou a mão. Essa minha impressão deve ser principalmente pelo fato de que o feminismo está muito presente nesse quarto livro, Eadlyn mesmo muito chatinha tem ideais feministas e uma postura muito firme, acho que por esse motivo passei a gostar mais dela. Ela gosta do poder e papel que desempenha e repete claramente que não precisa de um homem para governar o país. A garota mesmo tendo pulso firme adora ser feminina, desfilar com saltos altíssimos, vestidos belíssimos e coroas reluzentes. Espero que a Seleção não mude esse quesito dela.

Não odiei todos os selecionados, claro que gostei muito de Haley, com sua paixão por moda sem o esteriótipo de ser gay, Kile, o nerd gracinha que vai acabar ganhando o coração da mocinha, e Henri, com suas dificuldades de se comunicar, mas preciso confessar que Erik é o ponto forte dele, torcendo para que haja uma reviravolta e o interprete tenha uma chance com a futura rainha.

O final do livro é de partir o coração e acabei desejando ardentemente que a continuação existisse. Espero que o que aconteceu nas últimas páginas seja revertido e que tenhamos uma final feliz para Eady, com ou sem príncipe ao seu lado.


Até o Próximo Post!

4 comentários:

  1. Gostei do que disse mas, sinceramente, estou odiando o livro. Estou lendo com esperança de que mude. Eu não consigo entender como America, que apesar de ser teimosa, é um doce, e Maxon, que mesmo com suas obrigações sempre foi um cavalheiro, conseguiram ter uma filha como Eadlyn. Deeeeeeeeusss... É um saaaaaaaaaco!!!! Ela é chata e mimada, e não sei se o motivo de eu não ter gostado do livro é por eu nao suportar gente assim mas, sim, estou achando péssimo! Mesmo com o feminismo sendo bem firme - o que chega até a ser bacana - o resto deixou a desejar. Sério, fiquei triste demais!!

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  2. E o que me deixou bem contrariada foi como que Marlee apareceu sendo tão sem sal no livro.. E ainda mais com a filha dela. Ai!! Sei lá.. eu esperava muito uma continuação mas, depois de ter visto essa, não sei se queria tanto assim :'(

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  3. Livro decepcionante :( esperava algo bem melhor

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  4. Livro decepcionante :( esperava algo bem melhor

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