Resenha: The Tiger's Curse: A Viagem do Tigre

29.1.13

Como já mencionei nas resenhas dos outros dois livros de Collen Houck, “A maldição do Tigre” foi uma das melhores séries que li nos últimos tempos, e o terceiro livro da saga só veio para confirmar minhas palavras.

Estava tão ansiosa pelo lançamento de “A viagem do Tigre” que não me contive e comprei o livro na pré-venda, mas devido a alguns imprevistos o lançamento foi adiado por duas semanas, e durante essa espera prolongada eu quase morri de desespero. Mas quando ele chegou, eu não consegui lê-lo tão depressa quanto os outros dois, eu quis deliciar cada momento, e mesmo tendo procrastinado o fim, quando terminei desejei que “O destino do tigre” já estivesse à venda.

Sinopse: "Em sua terceira busca, a jovem Kelsey Hayes e seus tigres precisam vencer desafios incríveis propostos por cinco dragões míticos. O elemento comum é a água, e o cenário de mar aberto obriga Kelsey a enfrentar seus piores temores.Dessa vez, sua missão é encontrar o Colar de Pérolas Negras de Durga e tentar libertar seu amado Ren tanto da maldição do tigre quanto de sua repentina amnésia. No entanto o irmão dele, Kishan, tem outros planos, e os dois competem por sua afeição, além de afastarem aqueles que planejam frustrar seus objetivos."


A terceira parte da aventura de Kelsey, Ren e Kishan, Collen conseguiu a proeza de criar dois livros dentro de um, aconteceu tanta coisa e situações tão adversas umas das outras que eu tive a sensação de que o começo do livro fazia parte de outro. A autora dividiu o livro, primeiro temos a tentativa de Kelsey e Ren salvarem seu relacionamento, já que Dhiren se esqueceu de tudo que passou com a jovem, e em segundo a quebra de mais 6 horas da maldição.

Collen Houck conseguiu ser muito maldosa no começo, sofri muito com as tentativas de Ren e Kelsey de continuarem a namorar, já não basta ter torturado os fãs do casal com o final dos dois outros livros ela ainda tem que procrastinar o final feliz o máximo que pode. Além dessa tortura ela conseguiu transformar o doce Ren no maior cafajeste, fiquei com tanta raiva dele que tive que concordar com algumas atitudes da Kelsey (isso porque eu sempre acho as atitudes dela infantis). Enquanto havia o confronto entre os dois lá estava Kishan, sendo o ombro amigo qe espera por qualquer migalha do amor de Kelsey, isso me irritou profundamente, como que um homem tão maravilhoso como aquele pode ficar mendigando a atenção de uma mulher que está claramente enlouquecida de amor por outro?! Chego a pensar que ele só faz isso porque quer tudo que o irmão tem (me julguem Team’s Kishan). Mas tirando as partes que me revoltaram, posso dizer que Collen não perdeu a mão em escrever cenas de amor, ela ainda consegue me fazer prender a respiração e ficar com o coração acelerado em alguns momentos.

Na série de Houck as aventuras são incríveis e nesse livro também não foi diferente. As provas para quebrar parte da maldição, foram aquáticas e tiveram como seres incríveis dragões, um kraken e um tubarão gigante. Essas cenas me deixaram muito tensas, em alguns momentos achei que ela fosse dá uma de J.K Rowling e matar personagens que eu gosto.

A viagem do tigre foi um bom livro ( não melhor que os outros), mas me deixou um pouco em dúvida sobre o final dos personagens, já não sei se Ren e Kelsey vão ficar juntos (coisa que eu quero que muito que aconteça), ou o que será de Kishan. Aguardo ansiosamente “O destino do tigre”, que de acordo com a Editora Arqueiro sai nesse primeiro semestre de 2013.

Tenha uma boa leitura!
Até o próximo post!




Resenha: Os Instrumentos Mortais: Cidade de Vidro

10.1.13
Sinopse:"Clary está à procura de uma poção para salvar a vida de sua mãe. Para isso, ela deve viajar até a Cidade de Vidro, lar ancestral dos Caçadores de Sombras, criando um portal sozinha. Só mais uma prova de que seus poderes estão mais sofisticados a cada dia. Para Clary, o perigo que isso representa é tão ou menos assustador quanto o fato de que Jace não a quer por perto. Mas nem o fora de Jace nem estar quebrando as regras irão afastá-la de seu objetivo: encontrar Ragnor Fell, o feiticeiro que pode ajudá-la a curar a mãe."


Cidade de Vidro era para ser o livro que encerraria a série Os Instrumentos Mortais, mas devido ao sucesso ou a ganância, Cassandra Clare resolveu esticá-la. Mas isso não fez com que o livro deixasse de ter o clima de despedida.

O livro relata a visita de Alec, Isabelle, Jace e Simon a Alicante, Cidade de Vidro, eles buscam uma maneira de lutar contra Valentim. E Clary foi banida da viajem devido ao instinto super protetor de Jace, e como era de se esperar, ela com toda sua teimosia, consegue se esgueirar para Alicante através de um Portal.

O relacionamento de Jace e Clary nesse livro, me cansou um pouco é toda aquela história: eu te amo, mas não posso ficar com você (leia com uma voz bem esganiçada). Poxa, eu sei que esse casal tem uma infinidade de fãs, mas até agora eu não consegui sentir empatia pelos dois, acho que falta mais entrega: Fodas se somos irmãos, vamos fugir e viver esse amor loucamente. O Jace também não consegue me encantar, porque ele tem que resolver todos os problemas com sarcasmo e charme?! E pra quê se envolver com tantas garotas?! Sério, a Srta Clare vai ter que melhorar bastante o comportamento desse loiro se me quer como fã apaixonada.

Chega de falar de casal que eu não gosto, vamos falar de Tekpix (só pra descontrair as fãs de Jace que querem me matar), brincadeiras a parte, nessa resenha não podia faltar Alec e Magnus Bane (sim, eles são meu casal preferido), Cassandra conseguiu me deixar histérica por causa dos dois, eles protagonizaram, pra mim, a melhor cena do livro.

Nesse livro temos a entrada de um novo personagem: Sebastian Verlac, guardem esse nome. Ele foi o personagem que veio para solucionar todos os mistérios e tenho certeza que nos próximos livros ainda o encontraremos novamente. Eu gostei bastante do Sebastian, seu jeito obscuro (desculpa, gosto dos misteriosos) veio contrapor bastante o todo poderoso Jace.

Como mencionei no primeiro parágrafo o livro teve todo o clima de final, principalmente devido a batalha que ocorre nos últimos capítulos, tive a impressão de estar relendo a última batalha em Hogwarts, e isso é um puta elogio a jovem escritora Cassandra. Além desse detalhe, tivemos pela primeira vez um final de livro de TMI sem ser surpreendente ou chocante, foi como se um capítulo de toda a história fosse finalizado. Espero curiosamente a continuação, quero muito saber o que será feito depois desse final.

Tenha uma boa leitura!
Até o próximo post!

Agora que sou crítica - Design e Desenvolvilmento por Lariz Santana